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segunda-feira, janeiro 30, 2006

"Política é a arte de arrancar dinheiro aos ricos e votos aos pobres, com o pretexto de protegê-los uns dos outros."


Calor da porra!

Haja...


Se existe um santo padroeiro das modernidades e do bem-estar, esse cara está de greve por aqui.

Primeiro vem um caminhãozão e arrebenta o fio do meu telefone, o que me deixa 72 horas incomunicável, mesmo após a promessa de reparo de ATÉ 48 horas, firmado pela Telemar.

O lado bom é que tive bastante tempo para colocar em dia a papelada para o primeiro dias de trabalho depois da volta das férias. O lado ruim nõa é preciso comentar para um viciado em net, mesmo estando esse viciado meu sem paciência para a coisa. Só que não fica só a internet sem poder ser acessada. Como ligar para os amigos e para a família ou para alguém mais com quem se deseje? Celular tá caro, mas foi o jeito.

Tudo bem, telefone não é lá o mais urgente e necessário nesses dias de calor dantesco. Por outro lado, não foi a única coisa que me deixou na mão. O ventilador queimou. Nem pensar em conserto! Primeiro que é quase tão caro quanto um aparelho novo; segundo, o reparo levaria alguns dias para ser feito e sabe-se lá quantos outros para que o aparelho fosse entregue e só em pensar em dormir nessa fornalha já me faz suar. Não há mais nada o que se ponderar. Vai-se à loja e compra-se um novo, que deverá durar, pelo menos, até o próximo verão. Lá se foi uma graninha que não estava no orçamento.

Banho! Solução barata e imediata. Seria se o chuveiro estivesse funcionando. Segundo o bombeiro hidráulico (o mesmo seu Alício que já vos apresentei meses atrás) "entrou ar no encanamento". E não adianta fazer respiração boca-a-cano que o maldito ar não sai. Tudo bem, seu Alício, enfie essa bomba aí e retire e esse que o lugar dele é do lado de fora do cano. Mas antes de encontrar seus Alício, foram dois dias tomando banho de canequinho. Sem querer e sem prazer tive que voltar aos meus seias anos de idade, quando morava num lugar que tinha canos, mas faltava água neles, mesmo sendo a cidade banhada por um dos rios mais caudalosos do país.

De repente percebo um descongelamento estranho na geladeira. Apenas a parte inferior direita do congelador estava degelando. Desligo a geladeira da tomada e religo. Adivinhem... Não aconteceu nada, muito menos o que eu esperava que acontecesse: o motor funcionasse. O trambolho não funcionou. Lá ia mais outra grana evaporando no calorão.

No momento em que escrevo isso comemorando a volta à vida da linha telefônica, estou aguardanado o técnico que vai tentar ressuscitar meu refrigerador.

Se aqui a temperatura ambiente e a da minha cabeça aumentam, no banco o termômetro já beira o vermelho.

Por favor, alguém aí que tenha amizade com os santos, faz minha média com ele, por favor.

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