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segunda-feira, dezembro 19, 2005

- Como está o trabalho novo?
- Tá legal, ruim é o horário noturno.
- Mas tá dando pra viver?
- Tô.


Tem gente que é bom de pretexto

Pretexto

- Mastolfo, quanto você me ama?
- O máximo que posso.
- Só isso?
- Como "só isso"? Olha que eu posso muito...
- Você ama alguém mais do que a mim?
- Bom...
- Como é que é?! Ama alguém mais do que a mim?
- Minha mãe, né?
- Viu? Viu?
- Viu o quê?
- Você poderia me amar mais do que me ama.
- Peraí, Giselda, mãe é mãe. Não vai me dizer que me ama mais do que à sua mãe.
- Não desconversa! Estamos falando do seu amor, não do meu.
- Ah, não! Provocou, agora agüemta.
- Quer saber? Cansei, não quero mais falar nisso.
- Não, senhora, agora quem quer continuar sou eu. É fácil, confessa que ama mais sua mãe que a mim.
- É, amo mesmo, mas mãe é mãe.
- Foi o que eu disse...
- Nem vem! Quando nós começamos a namorar você disse que eu era a mulher que você mais amava.
- Mãe é mãe, Giselda, mãe não é mulher, não para o filho.
- Não interessa! O fato é que você mentiu pra mim.
- Era só o que me faltava! Minha namorada querendo competir com a minha mãe...
- ...
- Vem cá, vem. Vamos parar com essa discussão boba. Dá um beijinho, dá.
- Nem pensar! Eu vou voltar pro Caludiomiro. Ele me ama de verdade e não tem mãe.

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