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segunda-feira, outubro 15, 2007


Clayton, O Povo, CE


  • Depois de três dias tendo que suportar a síndrome de abstinência de internet, uma vez que meu provedor me deixou na mão, voltemos à ativa!
  • Misture-se uma dose de tempos politicamente corretos, o que dá margem a absurdas interpretações das coisas, com uma dose cavalar de um governo segregacionista e tem-se como resultado um monte de beócios falando besteiras a torto e a direito. A última foi a ministra titular da Secretaria Especial de política da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que saiu com a pérola: "Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco". Em outras palavras, um negro pode ofendê-lo, agredi-lo, roubá-lo, fizer o que bem entender, como defesa basta adizer que fez iso porque você é branco e ele negro. Antes que alguém interperte mal e diga que estou sendo racista, que fique bem claro que sou negro, assim como a ministra, mas não é por isso que vou concordar com uma sandice dessas. Como todo ministro, dona Matilde tem foro privilegiado, ou seja, mesmo sendo instaurado um processo contra ela pela Procuradoria da república do Distrito federal, a sujeita vai sair sem qualquer arranhão e livre para falar outras besteiras como essa.
  • Andei lendo algumas opiniões sobre a mudança de postura dos parlamentares governistas que passaram a apoiar e até pedir o afastamento de Renan Calheiros, entre eles o abstêmio Mercadante. Uns dizem que foi por conta do reclame popular, outros dizem que foi um flash de consciência, mais uns acreditam que é uma questão de disputa pela presidência, ou seja, elo poder, do Senado Federal. Fiquei muito satisfeito com uma comentarista da Record News que falou o mesmo que eu disse aqui e em alguns comentários em outros blogs: A mudança de postura da base aliada deu-se por orquestração do Palácio do Planalto. tendo somente até 31 de dezembro - o que pode-se traduzir para 20 de dezembro, afinal os parlamentares não atrabalharão depois disso - para aprovar a CPMF, o governo preferiu entregar Renan às piranhas do que corer o risco de perder esses 40 bilhões. A oposição boicotava as votações, o que colocava em risco a aprovação do imposto, enquanto Renan estivesse na cadeira da presidência. Tanto acocharam Lula, que este preferiu se desfazer da pereba por 45 dias, prazo suficiente para as duas votações, negociar alguns cargos, talvez criar mais uns dois ministérios para abrigar mais coligados, do que correr o risco. Corja!
  • Por falar nisso, aí em baixo está a cópia do e-mail que acabo que enviar para todos os senadores:
"Escelentíssimos senhores senadores,
  1. Como os senhores aprovarão a CPMF não por convicção ou por acharem que o imposto é benéfico para o país, mas por contadas negociações por cargos, verbas, obras ou outras vantagens oferecidas pelo governo federal;
  2. Como a CPMF foi criada com o propósito de melhorar a saúde pública, mas não tem sido assim aplicada e hoje é destinada às bolsas-sociais bancadas para uma minoria da sociedade por aqueles que, muitas vezes, são apenas assalariados remediados e ainda dependentes do sistema de saúde público;
  3. 3. Como a dita saúde pública, a exemplo da maioria dos serviços públicos, continua sofrível, penalizando a grande maioria dos brasileiros que precisam de seus serviços por não poderem pagar médicos particulares;
  4. Como o erário está servindo para pagar quase 40 ministros, seus assessores e o restante de uma folha que não justifica seu alto custo se comparada aos serviços prestados à população;
Sugiro que vossas excelências criem uma lei nos moldes da Lei Rouanet, só que voltada para a saúde. As pessoas jurídicas poderão destinar parte de seu imposto de renda para ser aplicada m determinada unidade de saúde, com fins específicos, abatendo essa contribuição de seu imposto anual. Uma vez que os recursos públicos não estão sendo usados como deveriam para esses fins, talvez a contribuição privada ajude a socorrer os brasileiros mal assistidos e, não por coincidência, os mais necessitados.

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