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quarta-feira, setembro 08, 2010

Honoráveis terroristas

Nesses, sei lá, 5, 6 anos de blog, este talvez seja meu melhor post. Mas, justiça seja feita, eu não o fiz, apenas copiei de um e-mail que recebi de um amigo e contei com a colaboração de outros tuiteiros sensacionais ( @horaciocb @eryroberto @O_VERDADEIRO_PT ), além da minha digníssima e maravilhosa mulher, a Dona Chica .

Não sei quem enviou ao dito amigo, que pediu que eu não revelasse seu nome, talvez por medo ou precaução, muito menos quem foi, ou foram, o autor(es) da pesquisa. Se alguém puder e quiser me ajudar nisso, estou à disposição e disposto a dar os devidos créditos. Mas por ser um trabalho primoroso de pesquisa e um serviço de utilidade pública dos mais importantes no momento crucial pelo qual passa nosso país, vésperas de uma eleição que pode empurrar a todos nós para um buraco negro profundo e difícil de sair, achei por bem divulgar aqui e pedir a todos que a esta leitura tiverem acesso, que a divulguem, a copiem, a enviem por e-mail para o máximo possível de pessoas.

Não podemos deixar que esses senhores permaneçam no poder e nos arrastem para a maldita ditadura do proletariado (da qual o proletário estará alijado completamente das decisões a serem tomadas em Brasília, como já vem ocorrendo há quase oito anos) sem o mínimo de esclarecimento aos eleitores sobre quem são eles e quais seus propósitos.

Se ficarmos de braços cruzados hoje, o país inteiro arrependerar-se-á a muito curto prazo e, se existe uma coisa que não tem cura, é o arrependimento.

Tenham paciência, curiosidade e dever cívico, leiam até o final e espalhem da forma que melhor lhes convier.

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©Marcos Pontes

Honoráveis Terroristas





terça-feira, setembro 07, 2010

Empresa Brasil

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A analogia, de tão óbvia, não deve ser original, mas não consigo encontrar outra, então, vai ela mesma: O país é uma grande empresa de sociedade anônima e cada brasileiro é um acionista. Alguns têm mais ações, outros têm menos. Na hora de escolher o CEO, o gerente, o capitão dessa empresa, os acionistas majoritários o fazem. Não de maneira direta, mas comprando os votos dos minoritários, seja com promessa de promoção, seja de maneira mais grosseira, oferecendo dinheiro.

Os acionistas majoritários estão nos cargos de chefia dos diversos departamentos dessa empresa; nos bancos, que é a tesouraria, nos portos, estradas e aeroportos, que são as vias de transporte das mercadorias produzidas, vendidas ou compradas pela empresa; nos rádios, jornais, sites e televisões, que são o fluxo de informação entre os diversos departamentos para que as determinações dos acionistas cheguem à presidência e vice-versa; estão nas câmaras de vereadores, nas assembléias legislativas e distritais, na Câmara dos Deputados e no Senado, as diversas instâncias decisórias do conselho deliberativo da empresa; e estão no Legislativo, nas alçadas municipais, estaduais e federais (aqui vale o plural, já que existem as diversas áreas judiciais federais), que compõe o conselho fiscal da empresa.

Os pequenos acionistas, aqueles que têm o voto individual de peso igual ao de cada grande acionista, está pelos corredores, pelas vielas, não ligam para o que ocorre nos escritórios, apenas espera que a empresa enriqueça, mesmo que um ou outro meta a mão no caixa e tire uma cota maior do que a devida pela divisão do bolo, apoderando-se da quantia que seria de muitos iguais a si. Não lê os boletins informativos diários que a gerência imprime, não participa das reuniões dos conselhos deliberativos e fiscais, dando aos presentes o poder de decidir em seu nome. Se alijam, voluntariamente, da parte que lhes cabe nas decisões do rumo da empresa. Colocam-se sob a mesa do banquete e satisfazem-se desde que algumas migalhas caiam em seus pratos.

O presidente, pelo contrato assinado por todos os acionistas, sejam grandes ou pequenos, juntamente com o corpo diretório, por si escolhido por comungarem das mesmas idéias, pelo menos teoricamente, têm a obrigação de zelar pelo bom andamento da empresa, não esquecendo-se que a empresa é de todos, sejam os que o elegeram na sessão ordinária quadrienal, seja pelos que preferiam outro gerente. O presidente deve esquecer-se de suas paixões pessoais, de suas convicções e aspirações, para praticar aquilo que seja melhor para o todo, para o progresso da empresa. Deve zelar para que um ou outro sócio desonesto meta a mão na parte do bolo que seria de outro ou outros acionistas desatentos que se deixam furtar, seja por ignorância, seja por comodismo, seja por ter-se deixado enganar promessas mirabolantes.

O presidente tem a obrigação de dirigir a empresa pensando no bem estar geral, sem privilegiar seu vizinho, seu compadre, o amiguinho de infância em detrimento daquele sujeito que mora do outro lado da rua e lhe dá língua quando ele passa.

Para que seja assim, o presidente deve ser escolhido entre todos os acionistas, como sendo o mais equilibrado, mais competente para gerenciar, o que seja líder e não apenas chefe. O acionista a ser escolhido para tornar-se CEO deve zelar pela honestidade.

Nossa empresa-Brasil não anda bem das pernas (o número de falências decretadas em agosto aumentou 19% e os acionistas não sabem) como dizem os números oficiais (o número de salário-desemprego aumentou em 2010 porque os ditos novos trabalhos são apenas ocupações temporárias) e os pequenos acionistas, o povaréu pouco instruído, que se satisfaz com propagandas, sorrisos, esmolas e tapinhas nas costas, se deixa enganar pelo gerente-presidente safardana e sua camarilha policialesca, que mente, engana e sorri bonito.

A empresa-Brasil só não vai à bancarrota porque tem solo fértil, braços fortes e homens que produzem e levam o rebutalho humano e político nas costas. Se dependêssemos apenas das más intenções e incompetência de nosso gerente e seus asseclas, já teríamos fechado as portas.

©Marcos Pontes

domingo, setembro 05, 2010

o povo e a elite

elite

 

Vamos acabar com esse papo esquerdista de que “o povo”, uma entidade onírica com poderes superiores, é um coitadinho, inteligente, incompreendido e mal cuidado que precisa da tutela do Estado para que seus anseios sejam materializados, que tem apenas decisões sábias e superiores, que tudo o que ele pensa, fala e deseja é supremo, inteligente, inalterável.

Pode até ser que “o povo”não seja devidamente ouvido e que muitos de seus desejos não sejam satisfeitos pelos organismos públicos (ainda bem, já que muitos desejos populares são estapafúrdios, corporativistas, imorais e/ou ilegais), mas daí a deixar para ele todas as decisões, é bobagem.

“O povo” não tem escolaridade, não lê jornais, livros ou revistas, não acessa sites de notícias, mesmo “o povo” da classe média que fez do computador um telefone caro ou um Play Station barato, já que o usa mais para comunicar-se em sites de bate papo ou para os filhos jogarem. O computador tornou-se a “babá eletrônica”, conceito dado por León Eliachar à televisão, nos anos 70.

“O povo” é um bicho multitentacular, invejoso, acéfalo, contrário à meritocracia (algo que sequer sabe que existe) e que se deixa levar pelas vontades das elites a quem inveja. E quando falo em elite, não me refiro à elite popularizada por Lula que, de tanto repetir, criou no imaginário popular um outro monstro, voraz, enganador, que rouba dos pobres para dar aos ricos, um Dooh Nibor, o avesso de Robin Hood.

Lula, que era, como seu mentor ideológico Karl Marx – isso se ele tivesse lido Marx, apenas se deixou emprenhar pelas orelhas pelos marxistas letrados ao longo de sua trajetória política – é o mais bem acabado exemplar de sanguessuga social. Um sujeito que invejava os capitães de empresa, os donos dos meios de produção, os líderes que empurravam, e continuam empurrando, esse país para a frente. Até no governo Sarney, o mais despreparado na história de República, o Brasil andou para a frente, provando que o Estado apenas atravanca o progresso. Assim como Marx, Lula jamais produziu, era um raivoso que “encostou-se” ajudado pela legislação sindical/trabalhista, assim como Marx encostou-se na burrice de Engels, seu mantenedor e fiel seguidor milionário. Em sua ira invejosa, Lula chamou esses homens de “elite”, algo que realmente são, mas o fez com ranço, culpando-os por tudo o de errado que há na história da humanidade. Foi sua primeira investida segregacionista que repetiu-se muitas vezes durante seu mandato

“O povo”, desinteligente, desinformado e iletrado como seus pastor messiânico, Lula, repetiu à exaustão e os pastores secundários, as miniaturas de Lula, com barba mal traçada, língua presa e cérebro vendido ao Politburo petista, também falam sem analisar e continuam criticando a elite (pior, agora são elites, no plural, aumentando os alvos de ódio do PT, do governo e de seus seguidores cegos) sem perceber que Lula, Greenhalgh, Palocci, Dirceu, Delúbio, Garcia, Dilma, Mercadante, Dutra, Ünger e toda a direção petista, seus ministros, governadores e que tais também fazem parte da pequena e restrita elite.

O Aulete define elite: “Grupo de pessoas influentes numa sociedade, por estarem em posição de poder ou por serem altamente competentes em determinada área: Os times que formam a elite do futebol brasileiro. “ A bem da verdade, a direção petista é bastante competente. Não no que se refere À administração pública, mas no referente à sua própria aspiração, a despeito das vontades d’O Povo: perpetuar-se no poder, dar tetas da viúva para cada componente do alto escalão vermelho e seus componentes da arraia miúda que segue os chefes fies e cordeirinhos, repetindo e repetindo e repetindo o que o Comitê Central mandar.

©Marcos Pontes