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quinta-feira, dezembro 31, 2009

Feliz 2010

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Quem tem como principal assunto a política nacional, é de se esperar que uma retrospectiva do ano que ora finda seja um tremendo apanhado de coisas ruins e vergonhosas. Corro o risco de parecer uma viúva portuguesa, daquelas que andam de preto pro resto da vida e reclamam de tudo, maldizem até a comida cotidiana. Por outro lado, pra alívio dos poucos que me lerão e pra minha própria auto-estima, não procurarei nos jornais os fatos que marcaram o ano. Vamos viver em perspectiva e deixar um pouco de lado as agruras passadas.

As batatadas que o Beócio-mor comete cada vez que abre a boca em público (fico imaginando que absurdos ele não deve cometer em reuniões particulares regadas a alguma bebida alcóolica) me envergonharam e irritaram dezenas de vezes em 2009, mesmo devendo eu estar acostumado, afinal de contas, já são sete anos ouvindo-o “bostejar” pelas páginas da mídia.

A empáfia do PT que tomou o país, suas instituições, seus cargos públicos de assalto, literalmente, tornou-se mais feroz. Dominaram tudo o que há de público e forçam as portas das empresas privadas, como aconteceu recentemente com a imprensa, em sua segunda tentativa de controlar o que deve ser ou não divulgado, por quem e de que modo, mesmo sendo atitude frontalmente contrária às diretrizes da Constituição Federal, que prega  a proibição de qualquer tipo de censura. Aliás, o próprio PT e seu constituinte mais famoso, hoje presidente da República, foram defensores ferrenhos dessa liberdade de expressão e opinião. A diferença é que era oposição e tinha como meta perturbar o governo, fosse ele qual fosse, mesmo tendo que repetir todas as práticas desses mesmos governos, algumas de forma aprimorada, como a corrupção de todos os tipos, uma vez que descobriu que esta jamais é punida.

Aliás, para não dizer que a corrupção não foi punida, um ou outro exemplo pode ser citado, como o afastamento de Agaciel Maia da presidência de fato do Senado. Claro que num país sério ele seria preso, demitido do serviço público e condenado a devolver cada centavo que desviou. Mas isso em um país sério.

Agaciel foi apenas um “cala boca”, como a Justiça faz de vez em quando. Pega-se um bandido pra Cristo, de preferência um bandido de segundo ou terceiro escalão e faz de conta para a nação que puniu um safado. E a patuléia fica maravilhada vendo um bandido passar maus bocados. A mesma patuléia que na primeira oportunidade mostra seu coração bom, sua memória falha e seu caráter duvidoso devolvendo todas as benesses ao bandido afastado, como pôde ser excelente exemplo a reeleição de Arruda ao governo do Distrito Federal.

Perdoado no crime de quebra de sigilo do painel de votação, Arruda recebeu o tapinha nas costas de seu eleitorado imbecilizado por cinco séculos de lavagem cerebral com esmolas, e voltou ao trono, seguro de que poderia cometer crimes mais graves, sairia ileso da mesma forma. Provavelmente ele tinha razão em pensar assim, afinal de contas, até o momento não sofreu qualquer punição ou reprimenda, apenas a vergonha de aparecer em todas as mídias como um safado corruptor e corruptível. Mas vergonha para esse tipo de canalha só dura alguns minutos. Recompoem-se rapidamente e e reaparecem diante das câmeras alegando perseguição política e manobra dos opositores. E a patuléia se compadece e perdoa de novo. E a Justiça acredita em suas palavras, nada investiga e os deixa impunes. Assim tem sido e assim será por mais 509 anos, pelo menos.

Morreram ídolos, renascerão outros incapazes de apagar as imagens fortes dos que se foram. É uma falácia dizer que brasileiro não tem memória. O que nós temos é memória seletiva e memória coletiva fragmentada. Lembramos de nossos ídolos, mas não sabemos fazer memoriais como fazem os ianques e os russos. A mesma televisão que vive pregando a falta de memória dos brasileiros, não ajuda, nos enfiando olhos, ouvidos e goela abaixo as celebridades nescafé que ficam prontas com um pouquinho de água quente, esfriam rápido e ficam intragáveis em pouco tempo. A mídia não mostra o que o povo gosta, ela ajuda a formar o gosto popular ao gosto de seus programadores, que têm demonstrado ter péssimo gosto.

Novelas, músicas e cinema, por exemplo, renovam-se para baixo. Os mesmos folhetins são escritos há 5 décadas e a patuléia continua fazendo deles “campeões de audiência” numa demonstração de gosto cultural imbecilizante. A sensação do ano, por exemplo, em termos de cinema, embora ainda nem tenha entrado no circuito, foi O Filho do Brasil, uma elegia à vida do Beócio, como se só ele tenha passado dificuldades de viver e sobreviver nesses país de castas, e o único a ter vencido as agruras para tornar-se um homem bem sucedido. O The Times descobriu até a mensagem subliminar de trecho da música tema do Filme Super-Homem na trilha sonora do filme sobre o Beócio. Ou Super Man é um beócio, ou o Beócio é um super-homem. Justiça seja feita, foi o único que conseguiu fazer fortuna e comprar um duplex em São Bernardo sem bater ponto num trabalho por mais de vinte anos. Mas lógico que essa parte de sua biografia não é mostrada no filme, não se explica a origem dessa fortuna ou da de seus filhos.

Continuamos a pagar a conta. E nossos vizinhos latinoamericanos não pagam contas menores. Venezuelanos têm que aguentar um louco megalomaníaco na presidência; os bolivianos suportam um cocaleiro mais despreparado que nosso torneiro mecânico, uma maria-vai-com-as-outras que segue a moda de seus vizinhos um pouquinhos mais inteligentes (ou menos burros, como preferirem); no Equador uma besta populista com práticas ditatoriais ao estilo maoísta, sem o carisma e inteligência de Mao, cala qualquer oposição no chicote, escondidinho do mundo por trás da grande cordilheira; Paraguai e Uruguai entregam suas presidências a vermelhinhos com passado duvidoso e futuro igual ao passado de outros presidentes… Pelo menos levamos uma lição de Honduras que não dobrou-se aos arroubos intervencionistas dos mandatários sulamericanos. Deixaram bem claro que quem manda em seu nariz são eles próprios, que não aceitam pitaco. E Brasil e Venezuela, com o rabinho entre as pernas, abandonaram Zelaya chupando dedo, prisioneiro na casa que lhe foi dada como asilo. Sem ter para onde ir, Zelaya queda-se calado, impotente e exilado em seu próprio país. Burro, ainda não percebeu que está encarcerado, justamente o que ele não queria. Pior, no exílio ele estava livre, em casa ele está preso, e quem o colocou nessa situação, agora lhe vira as costas.

Mas estamos vivos. Espero que todos saudáveis, com uma fonte de renda garantida, cercado por pessoas amadas e que os amem, com voz e coragem para elevá-la. Se 2010 não promete ser melhor do que os anos anterirores em se tratando de política, se as eleições prometem reeleger quase toda a canalha que hoje detém os cargos, pelo menos continuamos vivos e terminaremos 2010 ainda vivos, bem vivos. Se as leis não serão renovadas aumentando a pena para bandidos, diminuindo a quantidades de recursos a que eles têm direito e reduzindo os benefícios que lhes cabem, pelo menos os homens e mulheres de bem, honestos e trabalhadores, terminarão 2010 vivos e saudáveis. Se teremos o mesmo governo que nada sabe, nada ouve, nada vê e fala besteiras pelos gorgomilos, os homens e mulheres sensatos, de senso crítico, filtro para informações e boas intenções continuarão vivos, saudáveis e alertas.

Que as agruras, desmandos e roubos de nossos mandatários tenham fim, embora eu duvide; que as esmolas sociais deixem de existir e sejam trocadas por educação de qualidade, saúde pública de qualidade, transporte, moradia e, principalmente, emprego de verdade; que a violência das ruas tenha fim e possamos voltar a colocar as cadeiras nas calçadas no final de tarde e colocar o cotidiano em dia sem medo de balas; que nossas crianças possam crescer sem o medo de viver que nós aprendemos a ter em nome da auto-preservação; que consigamos acertar uma vezinha só, só uma, e escolhamos governantes e legisladores comprometidos com a causa pública, os males comuns e façam desse país uma verdadeira e única nação e não esse fragmento de país em que existem os amigos do governante e os que comerão as migalhas. Que 2010 seja de fato um ANO NOVO e não a repetição, o moto contínuo, dos anos anteriores em que o culto à personalidade dos líderes fez-se mais importante que o crescimento real e equilibrado do bem comum.

Seja você, parco leitor, agente transformador, vigilante e fiscalizador dessa mudança. Feliz 2010!

 

 

©Marcos Pontes

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Feliz Natal

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Sei que poucos lerão esse post, mea culpa, tão ausente daqui e dos blogs amigos por tanto tempo. O segundo semestre foi longo, cansativo e frustrante em se tratando de Brasil, país amado que demonstra não amar muito seus filhos.

Por outro lado, o balanço do ano foi ótimo: Muito trabalho, alimentei-me todos os dias, fiz novos amigos e mantive os antigos, nenhum mal entendido venceu a razão e as amizades… Nada a reclamar, apenas a agradecer.

O melhor de todos os presentes que ganhei, ou me dei, não sei ao certo, foi o casamento com a mulher amada. Quem já amou de verdade sabe o que quero dizer. Pra não ser piegas, fica apenas a referência como sinal da minha alegria e mais completa satisfação.

Tirando o casamento – a não ser para os que casaram – espero que seu ano também tenha sido assim tão primoroso, feliz e saudável. E que neste Natal você esteja cercado de pessoas que ama, se não fisicamente, pelo menos na certeza da presença, e que você abra a alma e o peito no mais sincero e honesto agradecimento seja a Deus, à natureza, a si próprio ou seja lá a quem você deva achar que deve, mas agradeça. Agradeça à própria vida, ela é tudo e muito pouco, dadas tantas coisas que a preenchem. Agradeça e sorria.

Feliz Natal!

©Marcos Pontes

quarta-feira, dezembro 02, 2009

O Menino do MEP II

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O artigo abaixo, me enviado por e-mail pelo tuiteiro amizo Zazá e pela tuiteira Yoyoheller (meu obrigado a ambos) é de autoria do César Benjamin, petista de primeira hora, co-fundador do partido, companheiro antigo do Lula e autor do artigo publicado na Folha sobre Lula e o Menino do MEP.

Este artigo, também publicado na Folha de hoje (02/12) só pode ser lido por assinantes, mas achando que todos deveriam lê-lo, tomei a liberdade de copiá-lo e publicá-lo aqui.

Por que agora?

Autor(es): CÉSAR BENJAMIN

Folha de S. Paulo - 02/12/2009

DEIXO de lado os insultos e as versões fantasiosas sobre os "verdadeiros motivos" do meu artigo "Os Filhos do Brasil". Creio, porém, que devo esclarecer uma indagação legítima: "por quê?", ou, em forma um pouco expandida, "por que agora?". A rigor, a resposta já está no artigo, mas de forma concisa. Eu a reitero: o motivo é o filme, o contexto que o cerca e o que ele sinaliza.
Há meses a Presidência da República acompanha e participa da produção desse filme, financiado por grandes empresas que mantêm contratos com o governo federal.
Antes de finalizado, ele foi analisado por especialistas em marketing, que propuseram ajustes para torná-lo mais emotivo.
O timing do lançamento foi calculado para que ele gire pelo Brasil durante o ano eleitoral. Recursos oriundos do imposto sindical -ou seja, recolhidos por imposição do Estado- estão sendo mobilizados para comprar e distribuir gratuitamente milhares de ingressos. Reativam-se salas pelo interior do país e fala-se na montagem de cines volantes para percorrerem localidades que não têm esses espaços. O objetivo é que o filme seja visto por cerca de 5 milhões de pessoas, principalmente pobres.
Como se fosse pouco, prepara-se uma minissérie com o mesmo título para ser exibida em 2010 pela nossa maior rede de televisão que, como as demais, também recebe publicidade oficial. Desconheço que uma operação desse tipo e dessa abrangência tenha sido feita em qualquer época, em qualquer país, por qualquer governante. Ela sinaliza um salto de qualidade em um perigoso processo em curso: a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo. Em outros contextos históricos isso deu em fascismo.
O presidente Lula sabe o que faz. Mais de uma vez declarou como ficou impressionado com o belo "Cinema Paradiso", de Giuseppe Tornatore, que narra o impacto dos primeiros filmes na mente de uma criança. "O Filho do Brasil" será a primeira -e talvez a única- oportunidade de milhões de pessoas irem a um cinema. Elas não esquecerão.
Em quase oito anos de governo, o loteamento de cargos enfraqueceu o Estado. A generalização do fisiologismo demoliu o Congresso Nacional. Não existem mais partidos. A política ficou diminuída, alienada dos grandes temas nacionais. Nesse ambiente, o presidente determinou sozinho a candidata que deverá sucedê-lo, escolhendo uma pessoa que, se eleita, será porque ele quis. Intervém na sucessão em cada Estado, indicando, abençoando e vetando. Tudo isso porque é popular. Precisa, agora, do filme.
Embalado pelas pré-estreias, anunciou que "não há mais formadores de opinião no Brasil". Compreendi que, doravante, ele reserva para si, com exclusividade, esse papel. Os generais não ambicionaram tanto poder. A acusação mais branda que tenho recebido é a de que mudei de lado. Porém os que me acusam estão preparando uma campanha milionária para o ano que vem, baseada em cabos eleitorais remunerados e financiada por grandes grupos econômicos. Em quase todos os Estados, estarão juntos com os esquemas mais retrógrados da política brasileira. E o conteúdo de sua pregação, como o filme mostra, estará centrado no endeusamento de um líder.
Não há nada de emancipatório nisso. Perpetuar-se no poder tornou-se mais importante do que construir uma nação. Quem, afinal, mudou de lado? Aos que viram no texto uma agressão, peço desculpas. Nunca tive essa intenção. Meu artigo trata, antes de tudo, de relações humanas e é, antes de tudo, uma denúncia do círculo vicioso da extrema pobreza e da violência que oprime um sem-número de filhos do Brasil. Pois o Brasil não tem só um filho.
Reitero: o que escrevi está além da política. Recuso-me a pensar o nosso país enquadrado pela lógica da disputa eleitoral entre PT e PSDB. Mas, se quiserem privilegiar uma leitura política, que também é legítima, vejam o texto como um alerta contra a banalização do culto à personalidade com os instrumentos de poder da República. O imaginário nacional não pode ser sequestrado por ninguém, muito menos por um governante.
Alguns amigos disseram-me que, com o artigo, cometi um ato de imolação. Se isso for verdadeiro, terá sido por uma boa causa.

©Marcos Pontes

sexta-feira, novembro 27, 2009

E-mail aos parlamentares

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Enviei o e-mail abaixo a todos os parlamentares hoje, por conta da notícia veiculada na Folha em que um antigo companheiro de Lula, César Benjamin, também co-fundador do PT, fala que Lula confessou a ele que não consegue “ficar sem boceta” e por isso tentou violentar um garoto de 17 anos quando passou 30 dias preso na carceragem do DOPS:

Excelentíssimos senhores e senhoras parlamentares, que o presidente é intocável, tudo pode e nada sabe, há sete anos já sabemos.


Ele se mostrou um incompetente sortudo, boquirroto, marqueteiro de si mesmo, incompetente que teve o grande mérito de continuar a política econômica do governo anterior. Patrocinou o mensalão e saiu incólume; fez propaganda de programas que não sairam do papel ou mal deram pequenos passos, como o Fome Zero e o PAC, e ninguém o importunou; compactua com ditadores e déspotas como Mugabe, Chávez, Ahmadinejad, Castro... E ninguém consegue repreendê-lo. Enfim, manda e desmanda, mais desmanda do que manda, e ninguém consegue arranhar sua imagem populista, mentirosa, alcóolica e competente.


Mas como podemos aceitar que um homem com todos esses defeitos além de ser também um pedófilo e estuprador, possa ser nosso presidente?


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dias-sordidos/

 

©Marcos Pontes

terça-feira, novembro 24, 2009

Manifesto contra o filme na TV

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Todo o povo brasileiro
Em nome de todos os cidadãos brasileiros que desejam igualdade de condições nas disputas eleitorais de 2010; por uma democracia de fato em que cada candidato possa defender suas idéias e sua plataforma sem os efeitos especiais cinematográficos e as propagandas populistas vazias de conteúdo; pela moralização das disputas eleitorais, numa posição contrária ao que ocorre hoje em que o poder econômico e os interesses corporativos e fisiológicos recomendam candidatos mais do que suas idéias, nós, abaixo assinados, exigimos que a Rede Globo recuse-se a fazer propaganda eleitoral irregular apresentando o filme "Lula, o filho do Brasil" em sua grade de programação, em 2010.
Por apoiar e propagandear um candidato dos mais preparados da história do Brasil, a Rede Globo ajudou a enfiar goela a baixo o presidente Collor, em 1989. Permita que a população escolha o próximo presidente de acordo com sua consciência e seu crivo de valores e não pela propaganda sentimentalóide da película.


Esta petição poderá ser assinada no endereço: http://www.ipetitions.com/petition/filmenao/index.html . Peço a quem concordar com ela que assine e divulgue.
Abraços gerais.

 

©Marcos Pontes

terça-feira, novembro 17, 2009

Recebi por e-mail

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, REALIZADA EM 8 DE ABRIL DE 2009
(Lavrada sob a forma de sumário, conforme facultado pelo parágrafo primeiro do artigo 130 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976).
DIA, HORA E LOCAL: Assembleia realizada às 15 horas do dia 8 de abril de 2009, na sede social, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, na Avenida República do Chile, no 65.
.........
Item IV:
Foram reeleitos como membros do Conselho de Administração da Companhia , na forma do voto da União, com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição, a Senhora Dilma Vana Rousseff, brasileira, natural da cidade de Belo Horizonte (MG), divorciada, economista, com domicílio na Casa Civil da Presidência da República - Praça dos Três Poderes - Palácio do Planalto - 4º andar - salas 57 e 58, Brasília (DF), CEP: 70150-900, portadora da carteira de identidade nº 9017158222, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul - SSP/RS, e do CIC/CPF nº  133267246-91  133267246-91 e os Senhores Guido Mantega, brasileiro, natural de Gênova, Itália, casado, economista, com domicílio no Ministério da Fazenda - Esplanada dos Ministérios - Bloco P - 5º andar - Brasília (DF), CEP: 70048-900, portador da carteira de identidade nº  4135647-0  4135647-0 , expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 676840768-68; Silas Rondeau Cavalcante Silva, brasileiro, natural da cidade de Barra da Corda (MA), casado , engenheiro, com domicílio na S..A.U.S. - quadra 3 – lote 2 - Bloco C – Ed. Business Point - salas 308/309, Brasília (DF), CEP: 70070-934, portador da carteira de identidade nº 2040478, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco - SSP/PE, e do CIC/CPF nº 044.004.963-68; José Sergio Gabrielli de Azevedo, brasileiro, natural da cidade de Salvador (BA), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chile, 65, 23º andar - Rio de Janeiro (RJ), CEP:  20031-912  20031-912 , portador da carteira de identidade nº 00693342-42, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia - SSP/BA, e do CIC/CPF nº  042750395-72  042750395-72 ; Francisco Roberto de Albuquerque, brasileiro, natural da cidade de São Paulo, casado, General de Exército Reformado, com domicílio na Alameda Carolina nº 594, Itu (SP), CEP:  13306-410  13306-410 , portador da carteira de identidade nº  022954940-7  022954940-7 , expedida pelo Ministério do Exército e do CIC/CPF nº  351786808-63  351786808-63 ; e Luciano Galvão Coutinho, brasileiro, natural da cidade de Recife (PE), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chil e nº 100, 19º andar, Rio de Janeiro (RJ), CEP  20031-917  20031-917 , portador da carteira de identidade nº 8925795, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 636831808-20.
..................
Item VII: Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da Petrobras em R$8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia, nos termos do Decreto nº 3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT na sua respectiva data-base de 2009;

São SEIS PESSOAS para dividirem mais de 8 MILHÕES no ano. 
Dá mais de CEM MIL REAIS POR MÊS para cada um!

sábado, outubro 24, 2009

Manifesto contra o manifesto

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Alguns intelectuais latino americanos assinaram um manifesto contra a instalação da CPMI que investigará as atividades do MST. Não vou dizer que o que os sem terra estão fazendo é legal ou ilegal, cabe à Justiça determinar isso, mas acho que suas ações, financiamento, líderes, contribuições oficiais e o mais que se refere a ele, deve ser investigado. Escrevi o texto abaixo e fiz uma petição on-line,para a qual convido todos os poucos leitores a assinarem, caso concordem com os termos, e a divulguem, caso achem-na merecedora. Dentro de alguns dias elá será enviada a cada um dos parlamentares e para alguns órgãos da imprensa:

 

Contra a violência no campo e a apuração profunda dos desmandos


Podemos não concordar com o ritmo da Justiça em nosso país ou com as sentenças proferidas, mas temos que respeitar a instituição em suas mais diversas instâncias e acatar o que for decidido por nossos magistrados. As Leis em vigor dão a cada cidadão o direito de recorrer cada vez que sentir-se prejudicado diante da resolução de um magistrado, cabendo ao cidadão tomar conhecimento desses direitos e procurar o auxílio de advogados e/ou promotores para ver restabelecida a justiça a seu favor.


As instituições brasileiras são sólidas, mesmo quando precisam de reformas ou mesmo de mudanças profundas, não são propriedades de grupos, classes, pessoas ou entidades, são propriedades públicas e republicanas com a finalidade e a prática de representar a cada brasileiro de igual forma. Podemos protestar contra elas, é também direito do cidadão, mas não desrespeitá-las e nos arvorarmos como os detentores dos poderes atribuídos a elas, seja individualmente, seja em grupo.


Vermos um grupo desordenado, que sequer tem registro público como pessoa jurídica, como o Movimento dos Sem Terra, assaltar órgãos públicos como a EMBRAPA, destruindo anos de pesquisa, desrespeitando os cientistas e estudantes, além da sociedade que contribui com seus impostos e espera colher frutos das pesquisas que banca, simplesmente por discordar dos objetos de estudos, como se fosse ele, o MST, o delegado de toda a sociedade, para decidir o que deve ou não ser pesquisado; ver as invasões sistemáticas a propriedades privadas com as mais diversas alegações, sejam de que tais terras são improdutivas ou que foram ilegalmente ocupadas por essa ou aquela empresa, por esse ou aquele empresário, causa em boa parte da população a sensação de que um dos três Poderes constitucionais está sendo apossado por grupo capitaneado por homens secretos que no escuro de seus escritórios decidem os rumos da política rural.


Há muito o MST vem desmandando sem incômodo, invadem, destroem e matam sem punição; recebem alimentação, transporte e ajuda de custo do Estado sem contra-partida e a fundo perdido; age com livre acesso a organismos públicos como se fosse formado por autoridades constituídas e decidem suas ações à revelia da autoridade constituída; destrói sem a obrigação de restituir aqueles a quem lesou; desloca-se sem que os órgãos estaduais e federais de informação dêem conta à população civil de sua constituição física, fontes de financiamento, planos de ação imediatos... Sem incômodo, tornou-se um organismo paralelo ao Estado que decide, ou tenta, as regras e caminhos que devem ser dados à política agrária, ao agronegócio, à reforma agrária e às verbas a serem empregadas nisso tudo.


Como cidadãos e contribuintes ao erário, nós, abaixo assinados, apoiamos a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para a investigação profunda sobre as ações, estrutura física, fonte(s) de renda, caracterização legal e tudo o mais que se refira ao Movimento dos Sem Terra.


Não somos contra a reforma agrária, muito pelo contrário. Essa é uma necessidade secular em nosso país, mas que ela seja feita com responsabilidade e ordem para que o progresso se dê com equilíbrio e não de forma voluntariosa, mentirosa e falha de apenas um dos lados envolvidos na questão. Não podemos admitir que a res pública seja vilipendiada e comandada por uma entidade ilegal ou em sua intenção. É inadmissível, por exemplo, que existam “sem terra” profissionais, que vivam da revenda de títulos adquiridos na reforma agrária, ou que haja uma milícia armada dentro do “movimento” ou que os dirigentes deem ordens que recairão em violência e se escondam covardemente no anonimato, usando seus partidários como escudo e não sejam punidos.


No momento em que intelectuais de outros países da América Latina lançam um manifesto de apoio ao MST e repudiando a criação de uma Comissão para investigá-lo, o incômodo se instala entre nós. Se o MST é um grupo brasileiro, de ação em terras brasileiras, por que cidadãos de outros países entram prontamente em sua defesa, ou melhor, defendendo o direito ao sigilo de suas ações nem sempre legais? Há uma orquestração internacional por trás dos atos do MST? Isso também deveria ser objeto de investigação, além de muitos outros itens que as próprias investigações elencarão.


Se há desmando e ilegalidade nos atos de empresas e pessoas físicas que não do MST nos campos brasileiros, que os organismos oficiais e a Justiça investiguem, acusem, julguem e punam, não um grupo que, volta e meia, apresenta traços de grupo paramilitar, e sem sequer inscrição na União como Pessoa Jurídica faças as vezes de polícia, ministério público, judiciário e executor das penas. Queremos transparência e esta poderá iniciar-se com o próprio MST abrindo sua caixa preta ou permitindo que as autoridades parlamentares acessem seus porões e corredores sob a luz da verdade, levando a toda a sociedade brasileira o que é segredo bem guardado e que nos deixa com a sensação de que algo ilegal se esconde por trás de sua bandeira vermelha, suas foices e facões.


Convidamos a todas as entidades e cidadãos brasileiros a se engajarem nesse movimento pela verdade e pela transparência de todos os grupos de ação social, não no intuito de discriminá-los ou puni-los, muito pelo contrário, mas para apoiá-los sabendo como, porque e onde funcionam, quem os financia e com que propósito. A começar pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.


Marcos Pontes

domingo, outubro 11, 2009

Dia de Círio

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  • Dia de Círio, de fé, de maniçoba e pato no tucupi. Parabéns, paraenses, e feliz Círio.

 

  • Há quantos dias o Ilusionista não aparece em seu local de trabalho? Se fosse eu, já tinha sido demitido.

 

  • Temos dinheiro para premiar a Bolívia com usinas, para dar Itaipu para os paraguaios, para construir hidrelétrica pra El Loco, para anistiar devedores, para bancar Copa e Olimpíada… Mas nõ temos para devolver o que já foi pago a mais em impostos pelos contribuintes. Lula está fazendo a festa com a boa vontade e a inoperância da classe média acomodada. Isso, pra mim, é apropriação indébita e estelionato, crimes que poderiam levar o presidente de qualquer país sério ao impeachment.

 

  • Quando Collor confiscou o dinheiro que os correntistas tinham nos bancos, Lula foi o primeiro a abrir o bocão, protestar, chamar Collor de ladrão e pedir seu impedimento. Sem querer desculpar o alagoano, ele tinha a intenção de parar a sangria que era a hiperinflação, lhe faltava, e à Zélia, competência para realizarem o que declaravam em discurso. Já Lula, Mantega e asseclas, recusam-se a devolver o que já lhes foi pago excessivamente. Gastaram mais do que deviam – aliás, isso desde o primeiro dia de mandato –, estouraram o caixa e não sabem como pagar o que devem. Calote!

 

  • A cada dia, mais novidades ruins aparecem na biografia dos Sarney. Hoje a Folha noticia que Fernando Sarney mandava na agenda de Edison Lobão, o cordeirinho do Z’El Bigodon que toma conta (pró-forma) da pasta das Minas e Energia. A rigor, quem manda mesmo nesse ministério é a Terrorista, com vasta experiência na área e todo-poderosa do governo. Aliás, é quem preside de fato, Lula é presidente de direito, mas Dilma é mais macho que ele para comandar a máquina. E Lobão é um fantoche que faz de conta que comanda o ministério, mas apenas repete as ordens da Terrorista e do Z’El Bigodon. Homem sem qualquer amor próprio.

 

  • A Terrorista, em plena campanha que o TSE faz de conta que não vê, fechou aliança com o PDT e tem namoro sério, daqueles que dá em casamento, como o PC do B. Comunista é comunista, mas não é miserável. Num dos restaurantes mais caros de Salvador, Haroldo Lima e Renato Rabelo, dois dos principais caciques comunistas, declararam a intenção de fechar com a ministra na próxima campanha. Lógico que isso se o partidinho ganhar alguns cargos, algumas benesses e muitas promessas. O acordo é uma facada no Ciro gomes que contava tanto com o PDT quanto com o PC do B em seu palanque. O Arrogante está perdendo terreno para a Comunista.

©Marcos Pontes

quarta-feira, outubro 07, 2009

Twitadas

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Assetivas, batatadas e tuitadas que andei postnato:

  • Com voto facultativo só iriam às urnas os eleitores convictos e os que venderam o voto.
  • Mulheres, aprendam uma coisa/: Se homem fosse bom, eu arrumava um pra mim.
  • Indicação preciosa de leitura: http://bit.ly/2tfLsF @AmiltonAquino e seu sexto artigo de uma série sobre as dívidas de Lula.
  • A Organização Mundial da Saúde informa que o consumo de Engov aumentou substancialmente em Copenhague em 24 horas.
  • http://twitpic.com/k4t2q Parece acampamento de sem terras sábado à noite. Circo dos horrores!
  • Se Nuzman enfiou a mão no Pan e não foi punido, nada como repetir a dose, afinal, em 2016 já terá passado dos 70, a imputação é mais difícil.
  • Alguns atletas que mal sabem falar assinam artigos em jornais e revistas. Séria desconfiança de ghost writer.
  • Se uma eleição do Serra é ameaça, como diz @cirofgomes , uma eleição de @cirofgomes é certeza de belicismo.
  • As bravatas de Collor perto de @cirofgomes faz o alagoano parecer uma menininha que quebrou a unha.
  • Paulo Coelho diz que faz chover; Lula manda o Sol evaporar a chuva do Mago. Que dupla!
  • O Ilusionista foi curar a ressaca em Bruxelas. Mandou o Itamaraty avisar que só volta em 2014, para a Copa.
  • Coisa mais viada: "Ainda estou me beliscando pra ver se é verdade..." Ui, ui
  • Já temos Copa do Mundo em 2014, Olimpíada em 2018... Que tal Olimpíada de Inverno em 2018 em Teresina?
  • Ninguém me tira da cabeça que a intenção de Ciro é ganhar uma grana preta vendendo a candidatura.
  • Os vermelhos acusaram todos os governos de usarem as Copas para encobrirem as mazelas nacionais. Quem está usando Copa e Olimpíada agora?
  • E aparecem os papagaios neuróticos repetindo impropérios contra as elites mesmo depois do próprio Lula ter parado com essa idiotice.
  • O PIB do COI é maior que a maioria absoluta das cidades brasileiras e nós engordamos ainda mais sua conta e dos amiguinhos.
  • Deixamos de ser 2ª classe por causa de Olimpíada, passamos a ser financiadores da farra da 1ª classe. Brincando de jamborete com o COI.
  • Estou muito mal impressionado como o Ilusionista virou deus no Twitter. Pq pão e circo pro povo? Pq é só o q ele quer, mais circo que pão.
  • Assistira ao Robocop? Lembram dos muros que separavam o gueto da cidade? São os muros que o Rio começou a construir, e aumentarão até 2016.
  • Vejo gente dizendo que depois do Ilusionista o Brasil deixou de se ver como colônia. Devo ser marciano, nunca me achei colono.
  • Colonizado o país foi, mas milhões de anos antes de nascermos. Eu vivo em perspectiva, não em retrospectiva. Não sofro pelos antepassados.
  • Agora vejo um carioca feliz porque o Rio voltou a ser a capital do país. Putz! Esse está com ranço de 49 anos. Assim não se cresce nunca!
  • Tirando o esquerdismo e mantendo-se a beleza da voz, eu gostava muito de Mercedes Sosa. Drume, negrita.
  • Ahmadinejad marcou visita ao Brasil e novembro. Devemos começar os protestos já, como na vez anterior.
  • Com voto facultativo o maus caráteres teriam duas alternativas: ir à praia ou vender o voto. O que escolheriam?
  • Estudante nenhum pagaria 500 mil pelas provas. É preço do curso de medicina em faculdade particular. Coisa de colégio.
  • http://tinyurl.com/ycxvrct O FMI não consegue transferir poder? Chma o Ilusionista que tudo pode, tudo sabe, tudo vê. O Deus da moda!

©Marcos Pontes

segunda-feira, outubro 05, 2009

Segunda de outubro

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  • Umas perguntinhas aos ufanistas: 1. Quantas Olimpíadas (agora, sim, no plural) os Estados Unidos sediaram? Respondo: Saint Louis (1906), Los Angeles (1932), Los Angeles (1984) e Atlanta (1996). 2. Quantas vezes eles se candidataram a sede? Eu respondo: Cinco, só perderam a chance de sediarem dessa última vez. 3. Você, caro ufanista, acredita mesmo que se eles quisessem de verdade sediar a limpíada de 2016 eles perderiam a disputa? 4. Você, caro ufanista, sabia que boa parte da população de Chicago repetia nas ruas, em sites, blogs e cartazes o slogan “they play, we pay” numa forma de opor-se à realização milionária dos Jogos, mais cara a cada nova edição, e com retorno financeiro duvidoso, principalmente depois da crise financeira que se abateu sobre o mundo? 5. Se a concorrência fosse “na vera”, o discurso de Obama e a peça promocional teriam sido aquela coisinha sem graça?

 

  • Mudando de enfoque, mas mantendo a intenção. A partir dos anos 80 começou a ser proibido o plantio de eucalipto para fins de produção de celulose e papel na Europa. Tendo como base estudos promovidos pela Universidade de Oxford – os quais eu tinha uma cópia até bem pouco tempo – que mostram os males ambientais e sociais que a cultura de uma espécie alienígena e altamente dispendiosa trariam e trouxeram para o continente, toda a Europa terminou por proibir o plantio. Para onde transferiram-se as grandes indústrias? Para a América do Sul, começando pela Argentina, depois o Brasil,e a Ásia. Aqui e lá pelas condições climáticas, do solo e os salários baixos. Capacitar mão de obra é despesa mínima diante dos benefícios fiscais e a produção relâmpago (na Europa a planta leva 40 anos para atingir o ponto de corte, no Brasil esse período é de apnas 7 anos, um ganho de quase 6 vezes). Qando as coisas começam a ser prejudiciais para o primeiro mundo, ela é transferida para o terceiro, dando-nos a ilusão de que estamos ganhando, que nos tornamos melhores que os “colonizadores” e passamos a ser seus fornecedores e não mais importadores. Isso aconteceu agora com os Jogos Olímpicos. As competições contrariam os princípios olímpicos decretados pelo Barão de Coubertain: O importante não é ganhar, é competir. O que prevalece é o ganho. Nada contra o ganho de qualquer trabalhador, mas contra a transparência nos gastos.

 

  • A falta de transparência permitiu a hiperinflação, por exemplo, dos gastos nos Jogos Panamericanos, que atingiram volume até agora não determinado. Costumo dizer que a fiscalização no Brasil é feita por telefone e a Justiça, por mais que tente pesquisar, investigar, jamais chega ao fundo do poço, tantas são as mãozinhas entravando o progresso.

 

  • O presidente Lula, o Ilusionista, já se manifestou contra a transparência total dos gastos. Vergonha quando vindo de qualquer autoridade uma declaração desse tipo, altamente vergonhoso quando vindo daquele que deveria ser o maior defensor das leis e da transparência dos gastos públicos.

 

  • Você acha mesmo, caro brasileiro, que ganhamos alguma coisa ao adquirirmos o direito de realizar a Olimpiada de 2016 em nosso território? Com certeza alguém, ou alguéns, ganhou, mas, tirando a auto-estima do cidadão comum que está se achando importante, financeiramente não fomos nós, palhaços pagadores de imporstos que ganhamos.

ATUALIZAÇÃO: Acabei de receber o texto abaixo por e-mail. Ainda não chequei as informações e a fonte, algo que você, caro leitor, pode fazer também e depois nos informar:

 

Esse também comprou diploma?

A genialidade de Gilmar Mendes e a compra de títulos de doutor na Alemanha

Sexta-feira, 18 de setembro 2009

Há tempos penso sobre a genialidade do Gilmar Mendes. 
Em sua biografia na Wikipedia, consta que:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilmar_Mendes

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

Em 1988, (Gilmar Mendes) viaja para a Alemanha a fim de cursar o mestrado na Universidade de Münster, que concluiu no ano seguinte, com a dissertação... 
Nessa mesma universidade prosseguiu seus estudos de doutoramento, que concluiu em 1990 com a tese... 
No campo profissional, também foi procurador da República (1985-1988), adjunto da Subsecretaria Geral da Presidência da República (1990-1991)...

O nosso Supremo Presidente do Supremo conseguiu um mestrado e um doutorado em apenas DOIS ANOS, o que não deixa de ser um atestado de inteligência anormal. Ainda mais sendo os dois títulos na língua alemã!

Curiosa que sou, pasmei com sua genialidade. Mas não dexei de fazer uns cálculos. Vejamos pois. A Wikipedia registra que ele permaneceu como procurador da República até 1988, viajando no mesmo ano para a Alemanha.  
Suponhamos então que ele tenha começado os estudos em março, no Semestre de Verão (as datas diferem de semestre a semestre e de universidade a universidade, mas os meses são esses que seguem). 
Semestre de Verão ---- Semestre de Inverno 
março a julho /88 – outubro/88 a fevereiro/89 
março a julho/89 – outubro/89 a fevereiro/90 
A data do seu retorno ao Brasil não fica clara. A Wikipedia anota apenas que ele assumiu a Subsecretaria Geral da Presidência da República em 1990
Isso é ou não é uma demonstração de genialidade? 
Agora vamos a um outro ponto. 
Em absoluto desejo aqui colocar em dúvida a competência do nosso Supremo Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
Andaram saindo reportagens recentes no:

Welt Online - http://www.welt.de/politik/bildung/article4381509/Das-gute-Geschaeft-mit-gekauften-Doktortiteln.html

MSN Nachrichten - http://news.de.msn.com/politik/Article.aspx?cp-documentid=149314441

E em muitos outros meios de comunicação (basta dar no google " gute geschäfte mit doktortiteln ") sobre um escândalo monumental na Alemanha. Trata-se da compra de títulos de doutor. Em toda a Alemanha mais de 100 professores estão sendo investigados por terem recebido a quantia de até 20 mil euros para a venda dos títulos. 
Certamente o nosso Supremo Presidente da Suprema Corte não está envolvido nessa maracutaia de proporções descomunais. 
Isso não é coisa de gente séria, mas de bandidos. E o nosso Supremo Presidente do Supremo não é bandido. É gente do bem. Quero dizer, nem todos pensam como eu. O ministro Joaquim Barbosa, por exemplo, colega do Gilmar Mendes no Supremo, afirmou que "Vossa Excelência (Gilmar Mendes) está destruindo a Justiça deste país". E acrescentou que o Gilmar tem uns capangas no Mato Grosso. Para quem não sabe, capanga são bandidos pagos para matar e destruir os inimigos a mando do chefe.  
Escrevo até mesmo para alertar o governo brasileiro sobre doutores chegados no Brasil da Alemanha com títulos que podem bem terem sido comprados. 
Fica o alerta.

Postado por Glória Leite

©Marcos Pontes

sábado, outubro 03, 2009

Sábado – Olimpic’s Day After

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Neguinho gosta de trangiversar quando existem argumentos contra suas posições. Coloquei os motivos principais para ser contra a realização da Olimpíada de 2016 no Brasil e o principal é a transposição de verbas de necessidades fundamentais, como Educação, Saúde, Transporte e Moradia, para bancar os jogos, mesmo sabendo que depois de arriada a bandeira olímpica tudo voltaria como antes.

Pior, recursos de toda a nação, de norte a sul, seriam relocados para uma só cidade. O exemplo concreto e doloroso de que os desmandos acontecerão é o Pan-Americano que também foi realizado no Rio. Até hoje não se sabe exatamente quanto foi gasto e em quê e os benefícios físicos permanentes para a cidade quais foram? Que digam os cariocas. A auto-estima do carioca melhorou? Ótimo, mas ela sempre foi alta. A do brasileiro também melhorou com o Pan? Provavelmente, sim, mas com prazo de validade, os efeitos dessa melhora já se diluiram no tempo.

O presidente Ilusionista, em sua primeira entrevista depois de decretada a sede de 2016, criticou os críticos da realização dos Jogos que diziam, como eu, que há outras prioridades. Disse ele que deveria ser feito tudo, investimentos em Educação, Saúde e infraestrutura, mas os a Olimpíada também. É aí que eu discordo. Olimpíada não tem que ser feita nesse momento. Os Estados Unidos, a bem da verdade, correram da realização da Olimpíada em Chicago. A inscrição da cidade como concorrente a sede foi feita, assim como a do Rio, antes da explosão da crise financeira mundial, da qual os EUA estão começando a sair agora. Como eu disse em outro post, quem tinha menos e arriscava menos perdeu menos, exatamente o oposto dos EUA. A população não foi comunicada, mas os componentes do Comitê Olímpico dos EE.UU. e o presidente Obama apenas fizeram jogo de cena ao irem a Copenhague. Não foi à toa que seu discurso foi morno e as peças promocionais, frias. Por uma questão política, simplesmente não poderiam comunicar aos eleitores/torcedores que não tinham mais interesse em promover os Jogos.

Rio e Barcelona levaram a brincadeira a sério. A cidade basca já tem uma enorme estrutura já construída, na esperança de que esses investimentos ajudassem na sua escolha, mas não soube fazer os jogos olíticos de bastidores. Ajudou muito a escolha do Rio o fato de Lula, o Brasil e o Rio estarem em moda. Tenho que reconhecer isso. Lula com suas ligações perigosas com ditadores do Hemisfério Sul, tomando o comando da frente anti-americana mundial, ganha manchetes e primeiras capas. Sei que os lulistas e os petistas não concordarão, mas por termos passado pelas crises dos efeitos saquê, merengue e tequila, que causaram terremotos e tsunamis mundiais nos anos 90, Armínio Fraga e Pedro Malan criaram mecanismos de proteção ao Real muito respeitados e seguidos pelo atual governo, o que nos blindou um pouco contra a crise. Isso também ajuda a melhorar nossa imagem internacional.

Voltando à declaração de Lula que tudo deveria ser feito, investimentos sociais e jogos. O que veremos, e isso pode ser interpretado como pessimismo ou como experiência de quem já viu o filme antes, é muito investimento e propaganda em volta da Olimpíada no Rio em 2016 e a mesma precariedade em investimentos nas áreas sociais de retorno lento e a longo prazo, principalmente Educação. No caso da Saúde, o governo insiste em ressuscitar a CPMF. Se existem R$ 20.000.000.000,00 nos cofre públicos (embora chegaremos a quantia muito maior, como aconteceu na hiperinflação de 1000% nos Jogos Pan-Americanos) para investir em Olimpíada, fora os já gastos milhões em passagens, hospedagem, alimentação e propaganda na campanha, por que essa dinheirama não poderia ser investida em algo que vai ficar sendo utilizado todos os dias pelos quase 200 milhões de brasileiros?

Me desculpem, cariocas, mas uma cidade maravilhosa e rica como a sua não pode viver das esmolas do restante do país para melhorar sua maquiagem e as imagens de seus governantes farristas: Cabral, Paes e Lula.

 

©Marcos Pontes

terça-feira, setembro 29, 2009

Voltando aos bons papos

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  • Quando estourou a questão do Zelaya na embaixada brasileira em tegucigalpa, fiquei me perguntando como ele havia voltado ao seu país. Confesso que desconfiei de cara na possibilidade de ter viajado em avião da FAB com licença diplomática, uma vez que as aeronaves venezuelanas estavam na mira das Forças Armadas Hondurenhas desde a primeira tentativa de regresso, em julho. Hoje leio notícia em que Celso Amorim, o embaixador trapalhão, afirma que Zelaya solicitou-lhe avião, mas ele negou. Vamos às entrelinhas: se Zelaya pediu avião ao Amorim, então o chanceler brasileiro sabia da intenção do presidente deposto em voltar a seus país; se Amorim sabia, Lula sabia, óbvio; se Lula e Amorim sabiam, ambos mentiram, mais uma vez, para a imprensa e para a população. Isso é grave, muito grave.

 

  • Nem vou discutir as razões de ser a favor da retirada de Zelaya da embaixada, seja para entregá-lo Às autoridades hondurenhas, seja para retirá-lo do país e entregá-lo para asilo político onde bem desejasse e fosse aceito. Apenas me permito protestar contra sua portura de fazer da sala de nosso embaixador, vazia desde julho, seu gabinete de um pseudo-governo paralelo. É como alguém hospedado em nossa casa desse ordem à empregada, arrumasse confusão com o vizinho, esvaziasse a despensa e não contribuísse com as despesas. Se não sabe ser hóspede, que se retire.

 

  • Até dia 3 de outubro a imprensa brasileira vai estar se ufanandpo da possibilidade de sediarmos a Olimpíada de 2016, que o Rio é a cidade mais maravilhosa do mundo, das características maravilhosas da população, do empenho dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro e do federal em trazer os jogos para cá e blá-blá-blá, o que ninguém falará é das possíveis consequências negativas dessa vitória, caso ela venha a acontecer, e de como pode tornar-se uma tremenda derrota. Nem vou usar o tão batido argumento da violência que reina na cidade e no estado fluminenses, uma vez que já ocorreram a ECO-92, os Jogos Pan-Americanos, a visita do Papa e tantos outros eventos monstruosos e nada além da já desagradável realidade aconteceu. O que me preocupa é a possível repetição dos roubos que ocorreram no erário quando dos preparativos e realização dos Pan. Há CPI na Assembléia do Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que não sai do lugar, há investigações do Tribunal de Contas da União que levará anos para chegar ao total de desvios, do Tribunal de Contas do Estado do rio de Janeiro que é um outro poço sem fundo de imoralidades, desmandos e incompetência (para não dizer corrupção). Enfim, para jogos de países do continente a dinheirama derramada chegou a mais de 1000% dos preços inicialmente sugeridos e quase nada foi deixado para a cidade depois que o circo foi desmontado, como não desconfiar que o buraco deixado por um evento que reunirá atletas, imprensa, autoridades e turistas de mais de 200 países será tão grande que jamais será descoberto seu fundo? Sou contra a realização dos jogos não por ser ranzinza e do contra, mas por saber que necessidades básicas como educação, sáude, moradia, segurança e transporte terão que doar parte de seus orçamentos para a construção de elefantes que ficarão brancos depois de arriada a bandeira olímpica.

 

  • Caro amigo leitor, me responda com franqueza, por favor. Se eu lhe dissesse “obrigado pela sensatez nos comentários. Não é preciso ser equilibrado como você foi para ter minha admiração, os radicais também podem tê-la se usarem do argumento, da palavra bem dita”, você tomaria isso como uma ofensa, um elogio ou uma demonstração de indiferença da minha parte? Pois um médico e fisioterapeuta formado pela UFPE (uma das mais conceituadas universidades do país na área), mestrado no exterior e  diretor de 1 hospital e uma pronto-clínica pela prefeitura do Recife que atende, em média, mais de 45 mil pessoas ao mês viu ofensa nessa minha resposta. Mesmo não assinando seu nome, apenas um pseudônimo com iniciais minúsculas, ainda diz que não sou nenhum anônimo, petista ou 'radical' como queria sugestionar aí à seus leitores. Parodiando a velho Mário Quintana, quando você tem que explicar o que escreveu, alguém é bobo, ou quem escreveu (eu) ou quem leu (ele). Na minha empáfia, recuso-me a ver segunda interpretação no meu texto além do que eu falei. Eu não quis falar, eu falei.

©Marcos Pontes

segunda-feira, setembro 28, 2009

Resposta a mim mesmo

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O meu antepenúltimo post a partir deste teve uma boa visitação, segundo o Extreme Tracking, mas não o suficiente para despertar o interesse dos leitores em comentá-lo.

Aí veio o Neto, comumente contra minha postura política, até insinuando que sou emprenhado pela mídia, embora esse argumento seja usado tanto pelos defensores do atual governo quanto pelos opositores. Não medio comentários e jamais mediarei, já escrevi até post sobre isso. Nada contra quem o faz, mas eu me sujeito a receber críticas do mesmo modo que recebo elogios, aliás, críticas bem embasadas são muito melhores do que elogios vazios.

Já tentaram me ofender nos comentários, já me ameaçaram, já me encheram a bola por motivos diferentes do assunto de determinado texto e já debateram entre si vários leitores por mais de uma vez. Ótimo! Que debatam, que disputem a força de seus argumentos, quero mais é o debate.

Não posso concordar, porém, com a postura do “anônimo”. O anonimato, além de ser prática condenada pela Constituição Federal, em seu artigo 5°, é, a meu ver, um ato de covardia. Se é para discordar, que o faça mostrando a cara. Eu serei o primeiro a defender-lhe o direito de se manifestar, mas mesmo que seus argumentos sejam os mais corretos e incontestáveis que possam haver, ficarei contra pela postura de seu autor.

Imagino, “anônimo”, que você concorde com meus argumentos, mas arrumou péssima maneira de demonstrar isso.

Por outro lado, não é nem um pouco louvável a maneira que o Zé Povo - blogueiro que deixei de freqüentar há um bom tempo justamente por conta de seu anonimato, também covarde, acho eu, e me permita o direito à opinião – arrumou de defender o Neto.

Como o próprio Neto disse, somos inversos em nossas opiniões, ótimo. Sempre, ou quase sempre, o fomos, isso não diminui meu respeito por ele e nem pela suas idéias e defesa velada do presidente Ilusionista e sua tropa. Nos dois primeiros anos do primeiro mandato, mantive-me na postura de apoio e incentivo ao governo, até que minha credulidade foi mortalmente atingida depois de tantos desmandos, tantas trapalhadas, tantos discursos vazios, projetos de curto prazo sem visão à distância, incompetência, intromissão cada vez maior do Estado nas decisões individuais, a partidarização da máquina pública, as coligações danosas à nação... Me bastaram dois anos para eu assumir a postura crítica que mantenho até hoje.

Voltem à leitura das primeiras postagens, embora a mais antiga seja de quatro anos, e verão como vim me tornando mais mordaz nas críticas. E não acontece isso somente pelo que leio na imprensa, embora, assumamos, tudo o que sabemos que acontece nas esferas dos três Poderes é pela imprensa, mas também pelo meu senso crítico.

Vejo naqueles que me criticam, via de regra, a repetição das palavras de Lula, Mercadante, Meireles, Delúbio, Jeferson, Berzoini, Ideli, Serys... Não há mudança de discurso e nem argumentação pessoal, apenas repetição do que os situacionistas de primeiro escalão falam nos microfones. No discurso do Neto até que há uma centelha de pensamento próprio, mas o recheio é xerox do discurso oficial. Talvez vejam no meu discurso traços fortes do que se vê na mídia, mas não há como brigar com os fatos, não deixo, porém, de fazer minha análise e por várias vezes vi dois, três dias depois de uma postagem minha, a mesma idéia aparecer no texto do Noblat, ou do Azevedo ou de algum analista tão famoso quanto. Daí fica a impressão que eu repeti suas palavras. Pois que seja.

Mas faço um desafio a quem tiver paciência para pesquisar. Procurem minha primeira alusão ao golpe em Honduras e a primeira do Azevedo, por exemplo e vejam quem falou primeiro. Como fiquei sabendo do golpe? Pela imprensa, lógico, mas minha opinião veio antes da opinião dos caciques dos blogs.

Não concordo também com a ironia do Neto quando ele diz “@Marcos
Se você se acha uma pessoa tão bem conceituada para o setor candidate-se a presidente ou a um cargo político, eu o apóio. Quem sabe sentado naquela cadeira lá, você possa fazer melhor que estes que estão aí, ou talvez descobrir que as coisas não são exatamente assim como a gente imagina do lado de cá. Das duas, uma”.
Nunca me disse uma pessoa tão bem conceituada para presidir a nação. Nunca administrei sequer lanchonete ou carrinho de pipoca. Não me comparo a Lula, nem a FHC ou ao prefeito da minha cidade. Não comparo nem mesmo Lula a Sarney, a Collor, a FHC ou a JK ou Getúlio, como o próprio Lula o faz com uma enorme constância. A comparação é a mãe da discórdia. Comparo Lula com Lula, o Lula teórico de 20 anos atrás com o realizador de hoje; comparo Lula que não se reúne com os ministros para discutir questões técnicas porque não consegue entender o que eles estão falando, com o Lula que se reúne com seus ministros apenas para discutir política; comparo o Lula que conheci pessoalmente e com quem discuti sua candidatura massacrada de 89 com o Lula que não teve escrúpulos para jogar sujo em suas duas vitórias; comparo o Lula que pregava a igualdade com o Lula que pratica a desigualdade, que incentiva a luta de classes, que justifica o roubo como justiça social.

Não aspiro a presidência com a ganância com que Lula aspirou, como se tivesse um grande projeto, mas que frustrou a todos ao deixar claro que não há projeto, apenas propaganda, assistencialismo que ele antes condenava, politização da coisa pública, acobertamento da desonestidade dos que o apoiam, troca do pragmatismo da política externa por uma pseudo política de afirmação como liderança que termina mostrando-se um grande engodo do qual o governo (Amorim, Marco Aurélio Garcia, Lula, Mercadante e demais) não tem a mínima idéia de como safar-se, partindo agora para a acusação aos Estados Unidos por este não ter intercedido antes...

No início do texto anterior me referi aos louros colhidos pelo governo nas áreas política e econômica mundo a fora, mas me reservo o direito de achar alguns desses louros exagerados, falaciosos, ouro de tolo.

Não me chateio com o que me disse, Neto, mas como o fez no fechamento de seu comentário.

Ao “anônimo”, obrigado por tentar mostrar-se solidário a mim, mas lamento muito a maneira como o fez. Não aprovo e nem posso fazê-lo.

Luma, Fábio Mayer, Cachorro Louco (um anônimo que ainda não me decepcionou, achando eu que a crítica que ele faz aos situacionistas é generalizada e não direcionada ao Neto, e espero estar certo nessa minha análise) e Bea, obrigado pelos comentários e pela sensatez.

Roberto Hydra, imagino que você, assim como o Zé Povo, veio parar por aqui pelo alerta que alguém deu, uma vez que não são leitores desse blog. Bem vindo, e imagino que o Neto deva estar grato a você pela defesa, embora em nada tenha acrescentado ao teor do texto. Muito fácil opor-se sem argumentação, por isso fica claro que você não leu meu texto, apenas os comentários agressivos e descabidos do “anônimo”. Faz parte do jogo.

Senhor “parábolas”, mais um anônimo, que pena, obrigado pela sensatez nos comentários. Não é preciso ser equilibrado como você foi para ter minha admiração, os radicais também podem tê-la se usarem do argumento, da palavra bem dita.

Quanto ao senhor, senhor Zé Povo, eu não gostaria de ter sua presença por aqui outra vez. Não pelo fato de o senhor ser um situacionista; não pelo fato de o senhor ser contraditório ao pedir uma visão independente para que haja um bom julgamento quando o senhor é um dos mais tendenciosos blogueiros que conheço; não pelo fato de o senhor ser um anônimo; não pelo senhor ser um papagaio que repete exaustivamente o discurso oficial como faziam os papagaios russos durante a ditadura do proletariado mentirosa que experimentaram; não por o senhor ser um cego político que finge ter boa visão utilizando-se do sectarismo pseudo-inteligente apenas por usar o português correto e idéias batidas quase até o ponto de tornarem-se verdades como pregava Göebels, o líder ideológico de seus ídolos Franklin Martins e Zé Dirceu; não por o senhor, um homem adulto e inteligente, se deixar guiar cegamente pelo analfabeto (repito, Neto, analfabeto) vaidoso como se ele fosse a própria encarnação do Messias que nos livrará a todos das garras do Mal; mas por tudo isso. O senhor é nocivo e não me faz bem.

©Marcos Pontes

domingo, setembro 27, 2009

Republicação

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Poste de 4 anos atrás. O Hino Nacional tem sido motivo de manchetes, notícias e brincadeiras nas últimas semanas, graças à cantora esquecida que, antes de admitir sua vergonha em não saber cantar o Hino, mesmo sendo de um tempo em que o mesmo era ensinado nas escolas obrigatoriamente, preferiu criticar a letra como se a culpa fosse do mundo e não de sua ignorância.

Em setembro de 2005 eu publiquei esta minha livre interpretação da letra de Osório Duque Estrada:

"Quem dá sardinha em lata em plena beira de mar é coqueiro"
- Aldir Blanc-

Ouviram do Ipiranga

Foi ouvido, desde as margens tranqüilas do Riacho do Ipiranga, o grito barulhento de um povo bravo e lutador. A partir daí os raios brilhantes da Liberdade iluminaram o céu do país como um sol.
Se a garantia da igualdade prometida pelos ideais da Revolução Francesa nosso povo conseguiu conquistar com decisão, no colo da Liberdade desafiamos a nossa própria morte com o peito aberto para defendê-la.
Salve! Salve! Nossa Pátria amada, adorada.
Desce à terra brasileira um raio brilhante de amor e de esperança, basta o Cruzeiro do Sul aparecer com sua grandeza no céu do Brasil.
Um país que já nasce grande, lindo, forte, gigante que nada teme e que já mostra os reflexos dessa grandeza no próprio futuro.
Entre todas as pátrias, amada é o Brasil, nossa Pátria adorada.
Essa Pátria é a mãe atenciosa e carinhosa de todos que nela nascem.
No novo continente, a América, o Brasil encontra-se em posição privilegiada pela beleza magnífica, um mar e um céu sem fim. O país brilha como o ornato de pedras preciosas da coroa do continente, que por si só já mostra a majestade.
Nossa natureza é rica, única, sendo essa a terra mais alegre, mais brilhante. A fauna e a flora são as mais ricas do planeta. Com tudo isso nesta terra nossas vidas são as mais românticas, mais cheias de amor.
Salve! Salve! Nossa Pátria amada, adorada.
A bandeira estrelada que o Brasil mostra erguida que seja o símbolo eterno do amor e que o verde dessa bandeira exprima as glórias que tivemos em nossa história e a paz que teremos no futuro.
Se o Brasil precisar pegar em armas para defender a Justiça, não verá nenhum brasileiro fugir da luta e os que o amam não terão medo da morte ao defendê-la.
Entre todas as pátrias, a amada é o Brasil. Nossa Pátria adorada.
Essa Pátria é a mãe atenciosa e carinhosa de todos que nela nascem.


Essa "tradução" livre do nosso hino mostra como eram idelaistas e românticos nossos ancestrais e como as gerações futuras - incluindo as nossas - traíram esses ideais.

quarta-feira, setembro 23, 2009

O itamaraty não é mais o mesmo

mariano

O Ilusionista tá com a bola toda: prêmio internacional por defesa da democracia, considerado político mais popular do mundo, o Brasil recebe o grau de investimento por agência internacional,  o Rio tem reais chances de ser escolhida sede da Olimpíada de 2016,… Enfim, o Brasil está na moda e os petistas, lulistas e agregados têm seus motivos para estarem exultantes. Mesmo discordando da política partidária que o presidente defende como se fosse presidente de partido e não de uma nação heterogênea, da idéia de que sediemos a Olimpíada por causa dos rombos que ocorrerão no erárioe de que ele seja deveras defensor da democracia, reconheço que o país tem sido visto com mais notoriedade mundo a fora, mesmo que sob uma óptica distorcida, mais pela novidade de um semianalfabeto que faz de conta que sabe o que fala e menos pelos progressos reais que o país tem experimentado.

O Brasil sofreu pouco com a cise mundial, mas não é grande mérito. Sofremos pouco porque arriscamos pouco. Sofreram mais os países que mais investiram em seu crescimento, como pouco crescemos, pouco sofremos. Sofreram pouco também o Chile, o Egito, a Coréia do Sul (que estava em descenso)… Quem pouco crescia, pouco tinha a perder, por isso perdeu pouco. O resto é propaganda.

O problema é que quando a maré está boa neguinho tende a relaxar. O ilusionista sofre de megalomania e egolatria há muito tempo, agora, então, esbraveja verdades absolutas mesmo que dez minutos depois tudo o que diga seja contradito por algum assessor. A tática tem dado tão certo que ela tem sido insistentemente usada. Sabendo que o populacho escuta tudpo o que diz com brilho nos olhos e sonho de grandeza, o presidente fala o que bem quer, vomita populismo, transpiração eleição já que jamais desceu do palanque e é aplaudido. Quem l~e jornais, conhece os fatos, sabe ler notícia e analisá-las, cobra as verdades do discurso, aí vem um inistro, um bedel ou um simples capacho, como Mercadante, João Pedro, Ideli, Serys ou um outro mané qualquer, fala um pouco de verdade, coloca os pingos tortos em alguns ii e o povaréu não escuta, encontra-se sonhando com o ouro mostrado pelo ídolo de barro. Assim tem sido.

Esquerdóides mal informados ou mal intencionados têm a rodo, cabos eleitorais de cabresto ou de esmola se espalham por todos os lados e os sofismas se espalham como se o messias estivesse traduzindo os desejos mais íntimos do Divino. São tão catequisados em seu sectarismo que não consegue permitir-se sequer questionar alguma maluquice mais estranha deflagrada ao pé do ouvido, numa intimidade ensaiada, pelor senhor de todas as verdades, o todo poderoso de Garanhuns, onisciente Lula.

Mesmo tendo mil mentiras desmascaradas, como Fome Zero, Primeiro Emprego, Pró-Álcool, dez milhões de empregos… Sua popularidade continua intocável. Descobriu a desculpa perfeita do “eu não sabia” e esta continua colando. a indefectível desculpa que de tão perfeita passou a ser utilizada pela mesma eficiência pelos seus cúmplices, como Z’El Bigodon, que não apresentou uma prova de seus desmandos, apenas negou conhecimento e teve absolvição automática sem o direito de defender-se. O Ilusionista faz escola e assim entrará para a história: O Presidente Inatingível, mesmo com incontáveis motivos para ter sidi deposto. Ah, se houvesse oposição efetiva, competente e comprometida com a verdade, a justiça e o desejo popular…

Na sua onipotência, Lula recebe Zelaya em nossa embaixada, propriedade de todos os brasileiros, e depois de questionado sobre as razões de dar guarida a um sujeito que responde à justiça de seu país por ferir a constiutição federal, corrupção, tentativa de suborno de autoridades, golpe de estado branco e tantos outros crimes, de interferir na autonomia de um estado estrangeiro (pior, dentro desse próprio estado), Lula repete a mentira infalível: eu não sabia, quando vimos Zelaya já estava batendo à porta de mala e cuia, por uma questão humanitária lhe demos guarida.

Para o mais absoluto analfabeto em política internacional, fica difícil acreditar que Zelaya viajou durante quinze horas, desde a fronteira de Honduras com El Salvador e, entre tantas embaixadas, tenha vindo bater justamente na porta da nossa – por que não na da Venezuela ou da Nicarágua, países publicamente comprometidos com seu retorno à presidência? – embaixada sem o conhecimento do embaixado, portanto do chanceler Celso Amorim e, consequentemente, do presidente brasileiro.

Não bastasse acoitar um bandido perseguido em seu próprio país, o embaixador brasileiro ainda permitiu que Zelaya insuflasse a população à uma reação violenta contra o governo. Foram feitas propostas amigáveis pelo governo de Micheletti prontamente recusadas por Zelaya. O presidente deposto voltou ao seu país ciente de que haveriam confrontos entre populares, que o Exército e as forças de segurança entrariam em ação, sabia dos riscos de derramamento de sangue. Aliás, todo o mundo sabia, inclusive os diplomatas brasileiros. Por isso o governo brasileito tem parcela grande de responsabilidade sobre os saques, as mortes, os confrontos e tudo o mais que vem acontecendo no solo hondurenho.

Não ficará barato para o Brasil a conta política que a irresponsabilidade de Celso Amorim, Lula e todos os que dão cobertura a Zelaya em solo brasileiro dentro de Honduras estão arrumando.

 

©Marcos Pontes

segunda-feira, setembro 21, 2009

Carta aos deputados

angeli-camara-deputados

E-mail enviado a todos (ou quase todos) os deputados federais, cujos os e-adress se encontram lá em baixo. Os endereços foram retirados do site da Câmara que, como todas as repartições públicas, funciona à meia boca, por isso alguns dos e-mail enviados voltaram e alguns deputados não tem endereço registrado no site. Calculo que 443 deles receberam, o que já é alguma coisa. Se responderão? provavelmente não, mas se o fizerem, colarei aqui suas respostas.

Exmo(a). Sr(a). Deputado(a),

Mesmo sabendo que boa parte dos senhores, se não a maioria, não tem a mínima idéia das reais funções de um parlamentar na esfera federal, que muitos estão legislando por conta da popularidade atingida em suas regiões em atividades outras que não as de política partidária, que os salário, as benesses do cargo e as possibilidades de negócios privados em esferas públicas são incentivo melhor que a prestação de serviços em prol da melhoria de vida de toda a população, de Norte a Sul, de São Gabriel da Cachoeira ao Cabo Branco, insisto em tentar chamar a atenção de Vas. Exas. para as aspirações de boa parte dos brasileiros e o que espera que nossos representantes façam para nos representarem de fato, não apenas de direito.

Talvez aí esteja o maior segredo do descontentamento dos eleitores com os parlamentares eleitos. Do ponto de vista legal, Vas. Exas. são eleitas para serem nossas vozes, para transformarem em leis e fiscalização o que nós, eleitores, gostaríamos que se tornasse leis e cobranças. Mas só na lei. Não é isso o que acontece de fato. Não nos sentimos representados, não vemos nossos legisladores, sejam os municipais, estaduais ou federais fazerem nas casas de leis o que reivindicamos nas ruas, em nossas correspondências aos jornais ou aos senhores, nas conversas em família ou nas raras vezes em que recebemos sua visita em nossas cidades, em nossas comunidades, nas poucas oportunidades em que nos vemos no mesmo ambiente de vossas excelências e conseguimos nos comunicar diretamente.

Como podem Vas. Exas. nos representarem se não nos ouvem, não discutem conosco, não se preocupam com nossas aspirações? E não é muito o que pedimos. A maioria dos desejos populares se resumem a atitudes mais do que investimentos. Não queremos, via de regra, esmolas ou assistencialismo, mas trabalho, renda e condições honestas, seguras e reconhecidas para sustentarmos nossas famílias com a possibilidade de ascensão social pelo mérito e pelo esforço próprio e não pelo apadrinhamento, pelo pistolão ou por recursos alheios indevidamente transmitidos de uma classe social a outra sem o devido comprometimento de quem recebe, sem a contrapartida social, sem a obrigatoriedade em dar retorno em ações, trabalho e serviço de quem recebe.

Pagamos caro, excelências, por educação, saúde, transporte, moradia, mas só contamos com esses serviços de qualidade quando desembolsamos novamente, já que o Estado não nos retorna em serviços o que já pagamos em impostos. Precisamos pagar de novo a empresas privadas, se quisermos ser assistidos com respeito e qualidade. Enquanto isso, lemos nos jornais que nossos parlamentares discutem uma inconclusa reforma eleitoral. Aliás, depois de saírem alguns avanços do Senado, boa parte é desfeita na Câmara, dando-nos duas impressões: 1. Os deputados federais querem que tudo fique como está porque está bom demais (para eles, vós), uma vez que, por exemplo, a doação secreta (leia-se caixa 2) continua valendo, assim como a tentativa de coibir a veiculação de propagandas, opiniões e ofensas pela internet. Desculpem-me a franqueza, excelências, mas isso é burrice. É remar contra a maré. A voz não precisa ser ouvida para ser gritada. A censura que Vas. Exas. defendem não calará os críticos, analistas, partidários e inimigos dessa ou daquela candidatura; 2. Vas. Exas. têm interesses inconfessáveis ou, como disse no primeiro parágrafo, não têm a mínima idéia do que estão fazendo na Câmara. Ou ambos.

Vejo deputados(as) anulando-se como cidadãos de opinião, donos do próprio raciocínio e desejos em favor de ordens de “superiores” que nada mais deveriam ser que os representantes dos partidos. Fala-se tanto contra a ditadura militar, mas, justamente o partido que mais prega o julgamento daqueles que calaram uma nação no período de 1964 a 1985 aplicam a mordaça em seus próprios partidários. É um contrassenso, uma estupidez que me faz perguntar o que leva homens e mulheres adultos, inteligentes e livres se sujeitarem a essas ordens sem questioná-las. O que esses pseudo defensores da liberdade recebem em troca da nulidade, o que ganham para virarem as costas para os anseios de seus eleitores para atender as ordens de seus colegas tidos como autoridades entre as autoridades.

Ouçam, excelências, o que as ruas lhes dizem. Num tempo em que se fala com todo o país com a mesma facilidade com que se conversa com a vizinha do outro lado do muro, não adianta tenta calar a internet, as informações sobre as atuações de Vas. Excelências no Congresso voam alto e rápido, tanto que nem mesmo os senhores e senhoras conseguiriam acompanhar. Essas informações de computador em computador, de e-mail em e-mail, de Twitter em Twitter ajudarão a definir boa parte dos eleitos em 2010. Não se iludam que as campanhas com cestas básicas em bairros pobres ou promessas nos grotões serão suficientes para elegê-los. O maior muro a ser pichado, o maior palanque a ser ocupado, o maior banner a ser pendurado nos postes é virtual. Seus eleitores podem ainda não estarem informatizados, mas o que corre na grande rede chegará aos seus ouvidos. Preocupem-se mais em ouvir-nos, excelências, estamos de olho e trocando muitas informações.

Saudações democráticas, republicanas e patrióticas.

Marcos Pontes

 

E-adress dos deputados:

 

dep.abelardocamarinha@camara.gov.br,  dep.abelardolupion@camara.gov.br,  dep.aceliocasagrande@camara.gov.br,  dep.ademircamilo@camara.gov.br,  dep.aeltonfreitas@camara.gov.br,  dep.affonsocamargo@camara.gov.br,  dep.afonsohamm@camara.gov.br,  dep.airtonroveda@camara.gov.br,  dep.albanofranco@camara.gov.br,  dep.albericofilho@camara.gov.br,  dep.albertosilva@camara.gov.br,  dep.alceniguerra@camara.gov.br,  dep.aldorebelo@camara.gov.br,  dep.alexandresantos@camara.gov.br,  dep.alexandresilveira@camara.gov.br,  dep.alexcanziani@camara.gov.br,  dep.alfredokaefer@camara.gov.br,  dep.aliceportugal@camara.gov.br,  dep.alinecorrea@camara.gov.br,  dep.anaarraes@camara.gov.br,  dep.andreiazito@camara.gov.br,  dep.andrevargas@camara.gov.br,  dep.andrezacharow@camara.gov.br,  dep.angelaamin@camara.gov.br,  dep.angelaportela@camara.gov.br,  dep.angelovanhoni@camara.gov.br,  dep.anibalgomes@camara.gov.br,  dep.anselmodejesus@camara.gov.br,  dep.antonioandrade@camara.gov.br,  dep.antoniobulhoes@camara.gov.br,  dep.antoniocarlosbiffi@camara.gov.br,  dep.antoniocarlosbiscaia@camara.gov.br,  dep.antoniocarloschamariz@camara.gov.br,  dep.antoniocarlosmagalhaesneto@camara.gov.br,  dep.antoniocarlosmendesthame@camara.gov.br,  dep.antoniocarlospannunzio@camara.gov.br,  dep.antoniocruz@camara.gov.br,  dep.antoniofeijao@camara.gov.br,  dep.antoniopalocci@camara.gov.br,  dep.antonioroberto@camara.gov.br,  dep.aracelydepaula@camara.gov.br,  dep.ariostoholanda@camara.gov.br,  dep.arlindochinaglia@camara.gov.br,  dep.arnaldofariadesa@camara.gov.br,  dep.arnaldojardim@camara.gov.br,  dep.arnaldojardim@camara.gov.br,  dep.arnaldovianna@camara.gov.br,  dep.arnonbezerra@camara.gov.br,  dep.aroldedeoliveira@camara.gov.br,  dep.asdrubalbentes@camara.gov.br,  dep.assisdocouto@camara.gov.br,  dep.atilalins@camara.gov.br,  dep.atilalira@camara.gov.br,  dep.augustofarias@camara.gov.br,  dep.belmesquita@camara.gov.br,  dep.beneditodelira@camara.gov.br,  dep.bernardoariston@camara.gov.br,  dep.betinhorosado@camara.gov.br,  dep.betoalbuquerque@camara.gov.br,  dep.betofaro@camara.gov.br,  dep.betomansur@camara.gov.br,  dep.bilacpinto@camara.gov.br,  dep.bispogetenuta@camara.gov.br,  dep.bonifaciodeandrada@camara.gov.br,  dep.brizolaneto@camara.gov.br,  dep.camilocola@camara.gov.br,  dep.candidovaccarezza@camara.gov.br,  dep.capitaoassumcao@camara.gov.br,  dep.carlosabicalil@camara.gov.br,  dep.carlosalbertocanuto@camara.gov.br,  dep.carlosalbertolereia@camara.gov.br,  dep.carlosbezerra@camara.gov.br,  dep.carlosbrandao@camara.gov.br,  dep.carloseduardocadoca@camara.gov.br,  dep.carlosmelles@camara.gov.br,  dep.carlossampaio@camara.gov.br,  dep.carlossantana@camara.gov.br,  dep.carloswillian@camara.gov.br,  dep.carloszarattini@camara.gov.br,  dep.celsomaldaner@camara.gov.br,  dep.celsorussomanno@camara.gov.br,  dep.cezarsilvestri@camara.gov.br,  dep.charleslucena@camara.gov.br,  dep.chicoabreu@camara.gov.br,  dep.chicoalencar@camara.gov.br,  dep.chicodangelo@camara.gov.br,  dep.chicodaprincesa@camara.gov.br,  dep.chicolopes@camara.gov.br,  dep.cidadiogo@camara.gov.br,  dep.cirogomes@camara.gov.br,  dep.cironogueira@camara.gov.br,  dep.ciropedrosa@camara.gov.br,  dep.claudiocajado@camara.gov.br,  dep.claudiodiaz@camara.gov.br,  dep.cleberverde@camara.gov.br,  dep.clovisfecury@camara.gov.br,  dep.colbertmartins@camara.gov.br,  dep.dagoberto@camara.gov.br,  dep.dalvafigueiredo@camara.gov.br,  dep.damiaofeliciano@camara.gov.br,  dep.danielalmeida@camara.gov.br,  dep.darcisioperondi@camara.gov.br,  dep.davialvessilvajunior@camara.gov.br,  dep.deciolima@camara.gov.br,  dep.deley@camara.gov.br,  dep.devanirribeiro@camara.gov.br,  dep.dilceusperafico@camara.gov.br,  dep.dimasramalho@camara.gov.br,  dep.domingosdutra@camara.gov.br,  dep.dr.adilsonsoares@camara.gov.br,  dep.dr.nechar@camara.gov.br,  dep.dr.paulocesar@camara.gov.br,  dep.dr.rosinha@camara.gov.br,  dep.dr.talmir@camara.gov.br,  dep.dr.ubiali@camara.gov.br,  dep.duartenogueira@camara.gov.br,  dep.edgarmoury@camara.gov.br,  dep.edigarmaobranca@camara.gov.br,  dep.edinhobez@camara.gov.br,  dep.ediolopes@camara.gov.br,  dep.edmarmoreira@camara.gov.br,  dep.edmilsonvalentim@camara.gov.br,  dep.edsonaparecido@camara.gov.br,  dep.edsonduarte@camara.gov.br,  dep.edsonezequiel@camara.gov.br,  dep.eduardoamorim@camara.gov.br,  dep.eduardobarbosa@camara.gov.br,  dep.eduardocunha@camara.gov.br,  dep.eduardodafonte@camara.gov.br,  dep.eduardogomes@camara.gov.br,  dep.eduardolopes@camara.gov.br,  dep.eduardosciarra@camara.gov.br,  dep.eduardovalverde@camara.gov.br,  dep.efraimfilho@camara.gov.br,  dep.elcionebarbalho@camara.gov.br,  dep.eleusespaiva@camara.gov.br,  dep.elienelima@camara.gov.br,  dep.eliseupadilha@camara.gov.br,  dep.elismarprado@camara.gov.br,  dep.elizeuaguiar@camara.gov.br,  dep.emanuelfernandes@camara.gov.br,  dep.emiliafernandes@camara.gov.br,  dep.emilianojose@camara.gov.br,  dep.eniobacci@camara.gov.br,  dep.ernandesamorim@camara.gov.br,  dep.eudesxavier@camara.gov.br,  dep.eugeniorabelo@camara.gov.br,  dep.euniciooliveira@camara.gov.br,  dep.evandromilhomen@camara.gov.br,  dep.fabiofaria@camara.gov.br,  dep.fabioramalho@camara.gov.br,  dep.fabiosouto@camara.gov.br,  dep.fatimabezerra@camara.gov.br,  dep.fatimapelaes@camara.gov.br,  dep.felipebornier@camara.gov.br,  dep.felipemaia@camara.gov.br,  dep.felixmendonca@camara.gov.br,  dep.fernandochiarelli@camara.gov.br,  dep.fernandochucre@camara.gov.br,  dep.fernandocoelhofilho@camara.gov.br,  dep.fernandocoruja@camara.gov.br,  dep.fernandodefabinho@camara.gov.br,  dep.fernandoferro@camara.gov.br,  dep.fernandogabeira@camara.gov.br,  dep.fernandolopes@camara.gov.br,  dep.fernandomarroni@camara.gov.br,  dep.fernandomelo@camara.gov.br,  dep.fernandonascimento@camara.gov.br,  dep.filipepereira@camara.gov.br,  dep.flaviobezerra@camara.gov.br,  dep.flaviodino@camara.gov.br,  dep.franciscopraciano@camara.gov.br,  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