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domingo, setembro 26, 2010

crimes à profusão

Charge - compra de votos

 

Em Alagoas são apreendidos “donativos”, ou seja, moeda de troca, com que eram comprados votos dos desesperados pelos abonados; no Mato grosso votos são comprados com um tal “vale combustível”; também no Mato Grosso, deputado do PT é preso comprando votos com almoço; no Rio, Gabeira desconfiou e denunciou possível crime de um tal Nader Filho; no Ceará, panfletos apócrifos que denunciavam crime eleitoral de Cid Gomes são apreendidos; a secretária de educação do Mato Grosso (mais uma vez o belo estado) usava a máquina do estado pra mandar e-mails convocando para comícios e pedindo votos; no Acre uma evangélica, candidata, é pega com R$ 472 mil numa caixa de papelão; no Maranhão, sociólogo que denunciou o uso de uma ambulância da APAE numa carreata de Roseana Sarney é ameaçado de morte por prefeitinho aloprado...

Não é necessária uma busca demorada e minuciosa para que crimes eleitorais, ou melhor, suspeitas de crimes eleitorais (nesse mundinho politicamente correto, vermelho e acovardado, além de conivente com criminosos, não há mais criminosos, apenas suspeitos) pipoquem na tela do seu computador.

Se a grande imprensa noticiasse esses prováveis crimes (não digo verdadeiros crimes por covardia, mas com ironia com esses encagaçados jornalistas) com a mesma dedicação e estardalhaço com que noticiam as pesquisas de intenção de votos (mais duvidosas que o caráter da maioria dos suspeitos de crimes eleitorais) e se a Justiça punisse os criminosos com a mesma celeridade e dedicação com que pune o preto, pobre e filho da puta que roubou uma lata de leite no mercadinho da esquina, talvez os digníssimos candidatos a autoridades, a malandros federais, temessem infringir a lei ou, pelo menos, criar táticas novas para fazê-lo. Os crimes são os mesmos de 1889 e a impunidade idem. Os autores são os mesmos da época de Deodoro e as táticas também. É tudo escancarada pela certeza de que, no máximo, haverá uma reprimenda ou o adiamento dos planos de eleição por quatro anos, isso quando algum juiz resolve punir um candidato adversário.

Assim como o usuário de drogas deixou de ser criminalizado, tratado como coitadinho, uma vítima social que refugia-se nas drogas para espantar seus fantasmas, ao invés de ser tratado como financiador do crime, portanto tão criminoso como o traficante, o eleitor que vende seu voto e, pior, entrega, também é um inocente útil utilizado pelos candidatos, esquecendo-se os juristas e legisladores que a própria Constituição Federal prega que ao pode ser usada como defesa a ignorância da lei como defesa do criminoso.

O cara que vende seu voto não é nada inocente, é o espertalhão em escala menor que vende seu voto por um quilo de farinha ou um copo de cachaça, por telhas novas ou por emprego para a filha e que depois ainda vangloria-se para os amigos por ter conseguido isso e aquilo do deputado fulano-de-tal, seu chapa.

Quando falamos em crime eleitoral, muito provavelmente nos vem imediatamente à cabeça a compra de votos e, talvez, este seja deveras o crime eleitoral mais praticado. Do desempregado do bairro a algum juizinho, muitos corrompem seu voto em troca de alguma vantagem. Mas a legislação eleitoral elenca muitos e muitos crimes, desde a propaganda extemporânea, passando pelo uso da máquina pública, tempo de veiculação, locais de afixação de cartazes até a tal compra de votos. Alguns desses crimes passam longe dos olhos de nós, pobres mortais depositadores de votos, e ocorrem nos gabinetes e escritórios acolchoados e com ar condicionado. Outros são muito bem planejados ou feitos por arroubos, como as improvisações criminosas de Lula desde muito antes de estar aberta a temporada de caça aos votos.

Uma coisa é a secretária de educação do Mato Grosso enviar e-mails políticos por computadores da secretaria, outra é o presidente da República receber dez multas eleitorais e continuar pisando na Constituição impunemente, mas ambos cometeram crimes eleitorais e deveriam ser punidos deveras e não com essas multazinhas que ninguém paga. Isso ocorreria se vivêssemos num país em que juízes e legisladores não fossem venais e andassem de mãos juntas, com ar de impolutas e justas autoridades, em busca de trocados para seus cofres ou para o destaque nas colunas sociais.

©Marcos Pontes

terça-feira, setembro 21, 2010

vence na vida quem diz sim

 

Há alguns dias o presidente do PT local defendeu a continuidade de um governo petista. Seguindo o que mandou o chefinho manobrador de acéfalos, desdizendo o que o próprio PT, Lula e seus fundadores (tanto do PT quanto do Lula) diziam nos anos 80 e 90 sobre a necessidade de alternância no poder.

Aliás, essa alternância já era pregada por Simon Bolívar, o pseudo-ídolo desse movimento vermelho instalado muito bem pensadamente a partir do Foro de São Paulo. Bolívar deve tremer no túmulo, ultrajado pela exumação feita pelo maluco-mor latinoamericano, El Loco Chávez, ao ouvir essa turma mal intencionada usar seu nome com propósitos nada bolivarianos.

Retruquei dizendo justamente isso, que o PT era a voz mais alta e atuante contra a manutenção do poder pelos partidos de direita. A resposta foi cinicamente ensaiada: alguns poderes devem ser mantidos, só alguns, alternados. Ah, então tá, Lula e seus titereiros são melhores, mais capazes e mais infalíveis do que os demais partidos pelo fato de serem seus opositores.

Hoje voltei a ouvir sandice semelhante de outro petista. Rapaz novo, talvez nos cueiros em 1985, quando Figueiredo mandou por estafeta a faixa para o Sarney.

Disse o rapaz, professor de história, graduado pela Universidade Federal de Goiás – vítima de óbvia lavagem cerebral esquerdista – que Lula tinha razão ao pregar a extirpação do DEM da vida política nacional. Não me agüentei, não fui tão polido quanto fui com o anterior. A paciência com a imbecilidade tem limite.

Ora, disse eu, em boa parte do mundo dizer-se nazista ou montar um partido nazista, inclusive no Brasil, é proibido por lei e manifestações públicas neo-nazistas são crimes, como ele se colocaria se o mesmo ocorresse com o comunismo, que só na União Soviética matou mais de 30 milhões de pessoas? Que essa postura totalmente antidemocrática, vindo de um analfabeto histórico-político como Lula é de se esperar, mas inadmissível num acadêmico que deveria ensinar os jovens a discernir sobre liberdade e autocracia.

Sem argumentos para rebater, deu um sorriso amarelo de santa-puta e me veio com um abraçozinho do tipo “eu estava brincando”. Lógico que não estava. Ele, como a média dos tais militantes petistas, não questiona o que o chefinho-dono-capo fala, repetem como papagaios.

Muito bem sacado pelo Olavo de Carvalho, sobre essas mudanças de rumo do PT. Não há acaso ou deveras mudança de rumo, mas caso pensado, investimento a longo prazo.

Citando Klaus Von Beiyme, em seu livro Hegemonia e Estratégia Socialista, Olavo percebeu que o PT criticava o PDS/PFL/DEM por esses partidos mirarem no alvo eleitor de pouco poder aquisitivo e pouca cultura, mantendo-o eternamente sem cultura e sem educação. Ao tomar o poder (democraticamente, admito, embora com mentiras desde a cara de sapo barbudo paz e amor até às promessas de campanha), o PT fez o mesmo, só que com vaselina: eternizou as bolsas sociais, aumentou o salário dos professores sem cobrar a contra-partida da qualidade, fingindo que investia na educação, e aplicou o golpe no mesmo público cooptado pela esquerda.

Inútil usar argumentações mais ricas com cordeirinhos vermelhos como o presidente do PT local ou o professorzinho de história. Essa malta segue pelo caminho mais fácil, o de repetir o que o mestre manda sem questioná-lo.

©Marcos Pontes

segunda-feira, setembro 20, 2010

a terrorista e seus segredinhos

DILMA VPR PALMARES 444990

Não posso apenas ficar esperando que os marqueteiros do Serra e o próprio Serra resolvam apertar os calos da candidata do Planalto, muito menos que a imprensa esolva desmascarar a farsa que é aquela mulher. Reslvi partir para o ataque.

Enviei o e-mail abaixo para todos os meus contatos de e espero que eles reproduzam, que surta algum efeito nos indecisos, que levem os eleitores dela a se questionarem e pesquisarem mais um pouco sobre ela. Enfim, resolvi não ficar parado, afinal de contas, nessa eleição o poste é ela.

Caro leitor, esteja à vontade para copiar mandar para seus contatos também.

 

Pelo visto ainda há muita coisa sobre a candidata do governo à presidência que precisamos saber.

Não bastasse o fato dela ter sido terrorista especialista em armas e explosivos com treinamento em Cuba; ter participado do assalto à casa do então governador de São Paulo e banqueiro Adhemar de Barros, ocasião em que foram roubados milhões de dólares, além de obras de arte, dinheiro esse jamais recuperado e com destino ignorado, embora apenas parte tenha sido utilizada na compra de armas e financiamento de outros crimes, como assaltos a bancos; ter traído o marido, então preso, trocando-o por outro terrorista de sua célula; ter sido, declaradamente, agnóstica, embora educada em escola de freiras e agora diz-se cristã apenas para efeito eleitoreiro; ser defensora do aborto, como consta no PNDH-3, de sua autoria e que é seu programa de governo ainda não revelado para os eleitores; agora surge a história de que ela é lésbica e está sendo processada pela ex-amante que exige pensão alimentícia.

Não acredita? Pois procure no Google por Verônica Maldonado.

Abaixo reproduzo um texto que retirei do site  http://kanvaso.com/show/I3N

#Dilma é #Lésbica, garante suposta ex-amante. >>> "Dilma Rousseff é Lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente" >>> 
A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidencia da república, Dilma Rousseff.
"Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim"
Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal.
"Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de qinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!"
Segudo o advogado de Verônica, Dr Celso Langoni Filho, a possibilidade de ganho de causa é concreta, uma vez que sua cliente é capaz de comprovar a existência de uma relação estável e duradoura. Ele cita o caso da Justiça de Pernambuco, que tomou uma decisão inédita este mês ao reconhecer a união estável de duas lésbicas para fins de pagamento de pensão.
"A decisão da juíza Paula Maria Malta, da 11ª vara da família e registro civil da capital pode abrir jurisprudência para que outros juízes sigam o parecer" Afirma Celso Longoni.
Em sua decisão, a juiza alegou que o artigo 226 da Constituição diz que a família é um bem da socedade e que tem proteção especial do estado. A lei se refere ao elacionamento entre homem e mulher, mas não fala em pessoas do mesmo sexo.


É esta mulher cheia de segredos e verdades tão horripilantes que desejam eleger presidente do Brasil? Pode ser que ela ganhe, mas jamais com meu voto e de todo brasileiro minimamente informado que conhece seu passado e seu projeto de ditadura comunista que deseja implantar no Brasil, nos moldes da ditadura consentida que El Loco Hugo Chávez implantou na Venezuela e que foi acordada no Foro de São Paulo no início dos anos 90.

Faço minha parte distribuindo um pouco da vida dessa louca, ególatra, comunista, terrorista, mal preparada para as lides de administradora pública na tentativa de alertar aos bons brasileiros ainda desinformados e sugerir que passem adiante essas informações.

Não tento convencer ninguém de que falo a verdade, mas sugiro aos incrédulos que pesquisem mais sobre a vida dessa mulher e ajudem a sugerir a ideia de que a informação precisa leva os bem intencionados a evitarem que ela seja eleita. Para o bem de todos e do país antes que ele volte no tempo e torne-se uma Cuba, uma Albânia ou um dos outros países condenados pelo comunismo a tornarem-se eternamente subdesenvolvidos.

 

©Marcos Pontes

terça-feira, setembro 14, 2010

o ódio fantasiado de Lula

Lula_irado_2

 

Como é mesmo aquele papo do Voltaire? “Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”, é isso? A propósito, o presidentezinho sabe, por um acaso, quem foi Voltaire?

Ontem, em Santa Catarina, com os olhos injetados de ódio ou álcool, ao pregar a extirpação do DEM, que de oposição é apenas um arremedo bissexto, da vida política nacional, ficou no subtexto seu caráter ditatorial. Como bem sabem os que conseguem ler as intenções paranóicas de Lula, defender o fim de um partido de oposição reflete sua intenção, ou desejo, de ver toda a oposição acabada.

Desde o início de seu primeiro mandato, Lula espalhou para seus seguidores cegos e acéfalos que seu governo, ele próprio e, de quebra, seu partido, não têm oposição, mas, sim, golpistas. Seguindo a cartilha leninista, ao lançar os correligionários com fúria contra os adversários usa da tática de dividir para conquistar. Depois da conquista, livra-se dos companheiros inadequados para seus planos megalomaníacos. Assim fazem os déspotas desde o início da modernidade, embora o ensinamento seja desde antes da invenção dos partidos políticos modernos, como ensinaram Maquiavel e Lao Tsé.

Com voz raivosa, Lula acusou o DEM de ser um partido que dissemina o ódio. Parece uma contradição, mas não é. O ódio do presidentezinho soa aos ouvidos de seus sequazes como a defesa firma contra quem prega o ódio. Já que ele gosta de comparar-se com grandes nomes, como Getúlio e JK, dou-me a liberdade de comparar sua postura com a de Jesus Cristo ao expulsar, à base de chicote, os vendilhões do templo. Desculpem-me a heresia. Lula não é santo, sequer chega aos pés do Cristo, além do quê, a ira de Jesus não foi de caso pensado, mas um arroubo contra os que desfaziam-se da fé que espalhava. Lula faz exatamente o inverso: usa do ódio para propagar as suas certezas (e de seus mentores que vivem nas sombras, aqueles a quem Golbery chamaria de “luas pardas”).

Para quem tem o mínimo de poder de análise, já está muito claro que democracia e lulismo são antíteses. Ele e sua camarilha usam em vão o santo nome da democracia para enganar, ludibriar, lesar, furtar, saquear e, principalmente, apoderar-se permanentemente do poder sob a falsa aparência de verdadeiros democratas injustiçados.

Os jornais não dão ao episódio o devido tamanho da loucura do líder. Narram o episódio como algo normal, sem a mínima análise da cal que Lula lançou sobre o direito de cada cidadão, seja personalizadamente, seja por meio de um grupo, de manifestar-se, de opor-se a ele ou a quem quer que seja, seja contra a idéia que for. No caminho traçado e aos poucos trilhado por essa esquerda raivosa, revanchista e sedenta de poder e dinheiro público, fora o personalismo que a vaidade presidencial que rege seus atos, Lula ameaça desmontar qualquer voz contrária à sua falsa imagem de “paz e amor”. Prepara o caminho ditatorial, previamente acordado no Foro de São Paulo, para que sua virtual sucessora (embora eu ainda acredite no segundo turno, de verdade e não apenas por desejo) jogue as pedras e depois o asfalto, cobrindo por sedimentos sólidos o caminho que a falsa ditadura do proletariado percorrerá.

Não nos deixemos seduzir pelo canto da sereia barbuda que rouba e deixa roubar. Mantenhamo-nos empunhando nossa frágil bandeira da legalidade e da democracia esfarrapada que ainda nos resta.

Sejamos ou não simpatizantes do DEM e de sua política, devemos nos congraçar na defesa do direito que o DEM, qualquer partido e qualquer cidadão tem, naturalmente, de dizer o que lhe convier. Para coibir abusos, existe a lei. E essa lei não pode sobrepujar-se ao artigo 5o da Constituição Federal, não a vontade do reizinho dos vermelhinhos irados.

©Marcos Pontes

domingo, setembro 12, 2010

Dinheiro público é capim

 

horas extras regi

Os homens públicos brasileiros não perdem a oportunidade de nos lembrar – a nós reles e mortais eleitores – de como são pobres de espírito, pequenos em ideais, mínimos em moral. Todo o tempo vejo exemplos que, de tão rotineiros, terminam passando desapercebidos diante de nossas preocupações cotidianas e do histórico dessa gente.

A falta de moral e pouco caso com as leis – feitas por gente igual aos que ocupam o poder ou aspiram tal posição – parecem ser prérrequisto para a carreira política/administrativa pública. Dos mensaleiros, o mais amplo e escandaloso exemplo de crimes impunes na atual fase da República, à Erenice, a companheira da companheira, que ocupou algumas manchetes essa semana por conta de seus negócios pessoais-corporativistas-partidários (10% são do partido, esqueceram?) na carona dos negócios oficiais, são infinitos os exemplos de desvios de conduta – eufemismo oficial para roubo – que continuam impunes ou empurrados para traz do horizonte pelas barrigadas dos juízes coniventes e/ou covardes, que montam na lerdeza da Justiça, no excesso de leis e de recursos e adiam suas decisões até não mais poderem.

Todos e cada um dos envolvidos, seja por serem praticantes, seja por serem julgadores, procrastinam, enrolam, mentem, conivem, retiram seu percentual nos desvios, causando no cidadão-contribunte, muito mais contribuinte do que cidadão, um torpor na indignação. Ficamos paralisados, impotentes, acovardados por sabermos que mexer com um é atiçar toda a colméia de marimbondos ferozes contra nós. Nos escondemos no conforto da nossa ignorância.

O presidente fazer campanha para seus cúmplices é previsto pela legislação. Ok, não entrarei nessa seara. Mas a cada deslocamento do presidente, quantos agentes públicos são deslocados? Quantos carros oficiais são abastecidos e disponibilizados, com seus respectivos motoristas? Quantos aviões oficiais também são abastecidos e colocada à disposição toda a sua tripulação assalariada com os recursos públicos? Quantos médicos, ambulâncias, enfermeiros são colocados em prontidão e pagos pelo erário?

É justo que tantos recursos de todos os brasileiros sejam disponibilizados para que seu presidente faça campanha para seus candidatos? Pode-se alegar, e a turma governista alega, que é perfeitamente legal, previsto na legislatura eleitoral e que os deslocamentos do presidente e seu staff são questões administrativas gerenciadas pelos organismos federais responsáveis pela segurança do presidente e blá-blá-blá. Contra isso não tenho argumento, mas tenho a velha pergunta jamais respondidas nessas horas: Legal é, mas é moral?

Quantos e quantos recursos públicos são gastos para o conforto, deslocamento e campanhas desses senhores... Nem falo dos cartões corporativos sem fundo, as diversas bolsas para autoridades (ajuda aluguel, verba de representação, auxílio paletó, verbas indenizatórias... ), mas dos recursos amorais usufruídas, mormente, pelos chefes dos Executivos municipais, estaduais e federal.

Nessa semana, por exemplo, recebi correspondência com papel timbrado da Câmara dos Deputados e carimbo Impresso Especial, uma carta do deputado federal Uldurico Pinto, aquele idiota que fez greve de fome de oito horas há alguns anos, após ter seu nome vinculado a um escândalo qualquer. Se eu tivesse algum negócio com esse senhor, seu partido ou a Câmara, justificar-se-ia o “Impresso Especial”, mas o propósito de sua carta era fazer campanha política para sua reeleição. Assim como ele, todos os seus pares usam recursos públicos para fazerem campanha. E ninguém faz nada!

Nem falo que estou morando nessa casa há menos de um mês, que a casa está no nome da minha mulher, mas a correspondência do deputado veio em meu nome, com a precisão que a companhia de eletricidade não tem para entregar suas contas.

Nessa semana também, o governador Jaques Wagner, do malfadado PT, veio à cidade fazer campanha para si e seus asseclas. Desde a véspera o trânsito de helicópteros dos agentes de segurança e aviões de assessores eram imenso. Numa cidade que sequer tem pista de pouso, essa movimentação não pode passar despercebida, mas passa pela Justiça Eleitoral e pelo Tribunal de Contas. Eles também estão entorpecidos pela contínua quebra da moralidade e da honestidade dos homens públicos, e assim o crime passa a fazer parte da cultura nacional, enquanto que a honestidade torna-se coisa de otário.

©Marcos Pontes