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terça-feira, março 09, 2010

Pelas barbas do PT!

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A primeira moda lançada por Lula foi a barba. Quando começou a popularizar-se com as greves dos metalúrgicos, nos jurássicos anos 80 do século passado, a barba desgrenhada de quem não tinha dinheiro para comprar giletes passou a ser imitada. Tirando Karl Marx, Lênin, Che Guevara e Fidel Castro, não me lembro de um socialista/comunista notório que usasse o adereço facial.

“Comunistas” de norte a sul passaram a copiar o líder recém surgido. A barba era usada como uma espécie de crachá. Não bastasse estarmos saindo dos deselegantes anos 70 em que barba, cabelo e bigode grandes, além das pantalonas e bocas de sino, eram aceitos, hoje restritos à Argentina, a barba socialista era um identificador entre seus pares. O equivalente feminino era a falta de depilação, os cabelos de piaçava e as batas indianas. Homens e mulheres se igualavam nas bolsas a tiracolo e nas sandálias de couro de bode, mas essa é outra conversa.

Dessa época vem a piada de uma festa regada a rum cubano e charutos cubanos e paraguaios, se é que me entendem. Os barbados identificavam-se como policiais  cubanos e tinham passe livre. Um penetra imberbe é barrado na porta. Tentando imitar os barbudos que entraram antes, também disse ser da polícia de Castro, o leão-de-chácara duvida, alega que falta a barba. O imberbe mostra os pêlos pubianos e sussurra “polícia secreta”.

Os socialistas enriqueceram, pelo menos os mandatários. Depois do fim da ditadura saíram da clandestinidade, formaram um partido que mais tarde tornou-se mais um sindicato como os muitos sindicatos que sempre comandaram, só que um sindicato de ladrões; elegeram-se legisladores, de vereadores a senadores, fizeram estardalhaço na Assembléia Nacional Constituinte; ascenderam às prefeituras e subiam mais, às governadorias e, por fim, à presidência da República. A cada degrau da subida a barba se fazia presente.

Petista sem barba era objeto de desconfiança, embora pudesse ser da “polícia secreta” de Lula. Talvez fosse essa a intenção, assim prestássemos atenção às barbas e esquecêssemos de notar os caráteres defeituosos que elas escondiam, superficialistas que somos.

Já existiam e proliferavam os lulistas e eles se dividiam e se dividem em dois grupos: os que creem cegamente em seu líder e os que se aproveitam do brilho de seu inegável carisma para fazerem negócios e negociatas na sombra. No primeiro grupo, além da barba, outra característica de Lula era imitada: a língua presa. Não são poucos os lulistas de primeira ordem que ou tinham essa característica nata ou, simplesmente, copiavam o chefe. Vicentinho talvez seja o melhor exemplo da língua presa do primeiro escalão.

A respeito do Vicentinho, quando percebeu que estudar não doía, distanciou-se do antigo companheiro e… retirou a barba.

Mas prender a língua dá trabalho, é incômodo e pode ser esquecido no meio de uma discussão, tipo de ação em que os vermelhinhos são pródigos. A barba era mais fácil de manter.

Com a escalada social petista a barba transformou-se. Zé Dirceu, por exemplo, tirou a barba, manteve o bigode por um tempo e hoje, nem isso. Fazendo parte da turma que trabalha nas sombras, de preferência as mais escuras, Dirceu mostra que não é tão lulista e muito menos socialista, é capitalista dirceusista puro, dono do próprio bigode e intenções.

Marco Aurélio Garcia mantém uma barba totalmente desalinhada, mas esse é um deselegante completo. Dentes com tártaro secular, ternos amassados, gestos obscenos e mente transversa. Um verdadeiro lulista que não evoluiu, manteve-se nos 80, fora a influência e a conta bancária.

Berzoini, que nunca privou da amizade íntima de Lula, reduziu a barba a um asqueroso cavanhaque; Vaccari, o desonesto tesoureiro, herdeiro de outro desonesto tesoureiro barbudo, o delúbio, repete a barba desenhada do mestre depois de usar um emaranhado de pêlos na época de início de ascenção; Mercadante, o capachão, a estrela em decadência, também usa os pêlos aparados como Lula; Suplicy jamais usou barba, talvez por isso mesmo tornou-se petista do bloco do “eu sozinho”. Marta tirou a barba com depilação permanente.

Até lula mudou de barba. Hoje a desenha meticulosamente e só a mantém por ter ela tprnado-se um símbolo pessoal depois da eternização do “sapo barbudo” proferido pelo Mário Amato. Até tentou apenas o bigode por um tempo, mas voltou à velha iagem externa. Internamente esqueceu-se que foi pobre e que a gilete era cara. A pobreza passada ficou apenas para os discursos populistas.

A barba petista é símbolo mais revelador do caráter de quem a usa do que a estrela vermelha relegada à lapela do rebutalho da militância. Quanto mais se aproxima dos altos negócios e negociatas do vértice superior da pirâmide petista, mas a barba é trabalhada ou excluída.

9 comentários:

Luciano A.Santos disse...

Marcos,

Texto genial! A barba é mesmo um crachá, pois se identificam sem precisar dizer "Companheiro", rsrs.

Mas falando sério, a situação está feia, e o povo engolindo uma candidata que, para mim, será difícil de engolir.

Abraços.

ABB disse...

Para mim, não importa se usam ou não barba, nunca votei neles, sempre os tive na lista dos aproveitadores.
Nunca cri nas promessas e ideologias deles, nunca!

Carlos Emerson Jr. disse...

Com ou sem barbas dá tudo na mesma. E eu também nunca votei no partido dos companheiros!

Joe_Brazuca disse...

well...well....rsrsrs

então...boa análise da vetusta !...

mas...na boa...tadinha da barbosa...os caras tem merda na cabeça e os pelos da face masculina ( ou feminina...tem umas, viu...kkk)é que pagam o pato ?...

Por ex...eu sempre tive ( ou de uns anos pra cá, vai..."tipo", pra esconder as banhinhas que teimam em cair...rsrs) mas nada relcionado com "la sinistra", não...

Aliás, só pra contrariar ( mas não é conjuntiho de samba...), tivemos grande líderes super-democráticos, na história do ser humano, que portavam uma baita, com orgulho !

Vc certamente ja ouviu a estória, que "antigamente", os negócios eram fechados "ao fio de barba", denotando honestidade, probidade e pelaí a fora...(bons tempos...)

Qunato a mim, só acho legal...apenas isso...E eu continuo querendo que a barba "deles" pegue fogo...rs

(muito bom, Pontes...como de costume...)

abs

Juscelino disse...

Senti-me um jurássico, porque uso minha barbinha desde quando ela começou a despontar na minha pele de garoto idealista do MR-8, mas o Lula lá ficaria melhor sem para justificar o seu jeito de não ser o que pretendera!

Abraço conterrâneo!

Eu, sem clone disse...

Uma barba pequena e bem cuidada até que é charmosa. Sempre pensei que uma barba graaannnde é para esconder alguma coisa....

PATRIOTA disse...

Salve 31 de março de 1964.

Uma data que nos enche de orgulho, por representar o poder de vigilância e de ação das nossas gloriosas FFAA, com total responsabilidade cívica e comprometimento pátrio.

Um dia para ser lembrado como a grande Vitória do Bem sobre o mal.

Um dia comemorado por Homens e Mulheres de bem, cidadãos e cidadãs de boa índole, livres brasileiros de todas as etnias, cores, raças, religiões e classes sociais.

Em torno do dia 31 de março, postam-se de mãos dadas, todos os brasileiros de Alma e Fé, que esperam em Deus uma saída digna para o Brasil, não importando a que custo se tenha que lograr a Vitória, mais uma vez a ser travada pelo Bem contra o mal.

O 31 de março é também uma data cruel, que jamais se apagará da mente dos anarquistas subversivos de ontem e de hoje. Uma data que humilha, envergonha e aniquila o moral dos desgraçados vencidos, a quem, pelas FFAA, como única oferta, fora concedido, tão somente, o direito à rendição.

Portanto, rejubilemo-nos no dia de hoje, e olhemos sempre para frente e para o alto, pois a História se nos oferece para ser consultada, e nela, poder-se-á conhecer que as nossas gloriosas FFAA jamais foram vencidas, pois souberam dar por cumpridas todas as missões que lhes foram impostas, em qualquer tempo e lugar, no Brasil e no exterior.

Neste 31 de março, oremos!

Elevemos o nosso pensamento e rendamos nossos sinceros agradecimentos àqueles que no cumprimento do dever, civis e militares, nos deram a liberdade, cedendo suas vidas à causa pátria, a maioria deles morrendo jovem para viver sempre.

Cada brasileiro, reconheça ou não, tem uma eterna dívida de gratidão para com o Exército Brasileiro, pela sua firme e acertada decisão de sair às ruas naquele 31 de março de 1964, e mostrar aos comunas, ao país e ao mundo, o poder de sua estatura moral, deixando-lhes o recado de que o silêncio faz parte da estratégia e que há sempre o momento certo para agir, até mesmo para a tomada das mais complexas decisões.

Neste dia 31 de março, reflitamos!

Mudemos nossa forma de encarar o problema.

Rechacemos todo e qualquer pensamento de dúvida, de descrença e de desesperança.

Policiemos nossas mentes para enxergarmos o Brasil liberto, uno e soberano, definitivamente desinfectado da escória narco-comuna.

Incondicionalmente, confiemos!

Entendamos que nenhum exército do planeta, sai às ruas comunicando o que pensa, muito menos qual a sua intenção e suas ações futuras.

Acreditemos em Deus, acima de tudo!

Acreditemos na Vitória Universal do Bem sobre o mal.

Acreditemos no Exército de Caxias.

Acreditemos que o dia 31 de março de 1964 foi o prenúncio pacífico de uma grandiosa e definitiva ação corretiva, que a passos largos se aproxima do presente, desta vez mais desejada do que nunca pelo povo, manifestada fora das ruas e sem passeatas, sim, mas concentrando-se nos corações e mentes dos Brasileiros e Brasileiras de Boa Vontade, pelo Brasil a fora, que, ansiosos, aguardam por uma convocação, no momento oportuno.

O Exército Brasileiro é o grande líder na paz e na guerra, e tem muito mais seguidores do que se imagina!!!

Assim se verá!

Salve o 31 de março de 1964.

Salve as FFAA do Brasil.

Salve o Povo Brasileiro.

Alcinéa Cavalcante disse...

Oi, meu querido amigo.
Hoje estou aqui pra te desejar um Feliz Páscoa, abençoada, alegre e doce.
Beijos.

Ceci Cardoso disse...

E não é que mesmo após quase um ano, as suas observações continuam valendo?
Eu também sempre tive minhas desconfianças com estes barbudos!
Abraços