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domingo, outubro 31, 2010

Perdemos Todos

Dilma-Roussef-Inconfidencial

 

O PT ganhou, perdemos todos.

Argentinos e ingleses não se engolem desde a guerra das Malvinas/Falkland. Numa dessas Copas do mundo, jogaria o Brasil contra a Inglaterra. Na ocasião o jornal El Clarín, de Buenos Aires, lançou a manchete “Que percam ambos!”. Ao ver o resultado da eleição que elevou a senhora Roussef à presidência da República, lembrei-me dessa manchete.

Seja por identificação ideológica (minoria); seja por ter melhorado de vida por esforço próprio, seja pelas “bolsas sociais” (uma boa parte); seja por achar que votando na senhora Roussef, estaria votando em seu mento (maioria absoluta), os eleitores que fazem com que os incompetentes, corporativistas e ditadores petistas amealhem mais, pelo menos, quatro anos de poder, escândalos, desvios, censura e vitimização, também perderam.

Como democrata, espero estar completamente errado. Não sou da turma do “quanto pior, melhor”, como eram os petistas quando oposição. Pelo contrário. Como brasileiro que bate ponto, estuda e sua para pagar as contas, quero mais é que o país dê certo e ande para a frente. Mas que dê certo de verdade, não essa falsa imagem de que o país está nos trilhos que as propagandas oficiais dão a entender.

Como oposicionista a esse governo e seus programas falsificados, poderia aqui fazer análises mais rebuscadas para justificar a derrota da oposição, como a compra de votos por meio de artifícios legais, como as “bolsas sociais” ou a exploração exacerbada da imagem do presidente que, por ser o “mais popular” de todos os tempos, confunde os eleitores menos esclarecidos como sendo também o “mais competente”, fato longe de ser verdadeiro. Poderia culpar os opositores de brincadeirinha que olharam mais para o próprio umbigo, de olho na campanha de 2014, como Aécio Neves e Arthur Virgílio (apenas como exemplos). Poderia utilizar do artifício barato de culpar a mídia. Não farei nada disso. Para essas análises existem os “experts” – a maioria chutadores bem assalariados. Me reduzirei à posição de cidadão envergando luto e tristeza.

Na atual campanha não elegi meu governador, meu senador e nem meu presidente. Jamais votei em tantos derrotados nesses 28 anos de eleitor, mas ver a senhora Roussef eleita é a maior das minhas tristezas. Não por ela simplesmente, mas por toda a caga de incompetentes, sindicalistas inoperantes exercendo cargos de chefia, o PNDH-3 que pode ser aplicado na íntegra diante do Congresso venal que se elegeu, dos amiguinhos da tropa que estarão pongados nos cargos e mandando, desmandando e perseguindo quem a eles se opuser.

Que a senhora Roussef é uma mentirosa patológica e uma incompetente de quatro costados, não é novidade, mas, pior, é uma traidora contumaz. Traiu os companheiros de guerrilha a quem dedurou ou “justiçou” (para quem não sabe o que significa esse termo, faça uma pesquisazinha e assuste-se ao final), traiu o marido, traiu os eleitores gaúchos a quem deixou com os cofres da Secretaria da Fazenda vazios. Trairá seus eleitores.

Volto a afirmar meu profundo desejo de estar completamente enganado e que seja apenas um opositor ranzinza e ferido, mas, infelizmente, acho que estou correto.

Zé Dirceu, Lula, Palocci, Delúbio, Mercadante, Erenice, Jaques Wagner, Ünger, Greenhalgh, Tarso Genro, Toffoli... Essa gangue venceu, o país inteiro perdeu, apenas ainda não percebeu e só perceberá muito tarde.

 

©Marcos Pontes

sexta-feira, outubro 29, 2010

acabou!

serra dilma

 

Acabou!

Depois de quatro anos de campanha presidencial, acaba amanhã, oficialmente, essa campanha. Depois de amanhã começa a campanha para 2014. Já vi e ouvi analista da Globo News fazendo exercício de adivinhação e lançando Lula, Marina e Aécio como candidatos mais fortes para a sucessão do sucessor de Lula.

Não vejo em quê esse tipo de especulação pode ajudar ao país. Ainda sequer decidimos quem assumirá no próximo 1o de janeiro e os ditos especialistas já especulam. Vejo essa gente tratando a presidência da República como a novela das oito, que no primeiro capítulo já sabemos quem vai comer quem, quem vai roubar, quem vai em cana, quem terminar junto e feliz e qual o bandido que sairá por cima causando falsa indignação no populacho.

A atual campanha foi fraca. Ouvimos muitas acusações de lado a lado, umas com fundamento, o outras apenas para municiar os ditos militantes – no caso de uma certo partido, mais apropriado seria denominá-los meliantes. Foram desenterrados os passados dos principais contendores, um com muita história de progressão intelectual e serviços prestados, outra com um passado obscuro e ajudado a se manter escondido por aqueles que um dia foram seus inimigos, os militares.

Vimos candidato propondo mudanças para melhorar o pouco que já foi feito e vimos candidata prometendo continuar o que está aí. Seria ótimo se a situação atual fosse o mar de rosas que a propaganda oficial mostra num faz de conta marqueteiro.

Vimos gente com passado ilibado, embora os adversários tentem de todos os modos e com todas as armas, inclusive bombas sujas, macular, sem, contudo, apresentarem fatos e provas cabais. E vemos uma senhora que se escondeu sabe-se onde no período de 64 a 85, nos restando apenas flashs esporádicos de seu passado obscuro.

Vimos um administrador com obras vencedoras em todas as suas realizações públicas, de parlamentar, ministro, prefeito e governador e uma candidata que exerceu algumas direções de órgãos públicos com histórias de insucesso repetidas, seja na Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, de onde saiu deixando um enorme rombo ao Casa Civil da Presidência da República, onde entrou substituindo um ministro afastado por desmandos e condenado por corrupção e de onde saiu deixando uma companheira que saiu pelos mesmos motivos do antecessor da candidata. Aliás, ao ser afastada, a última ministra chefe da Casa Civil foi a décima primeira pessoa a ser afastada do segundo escalão do governo por envolvimento em corrupção. Com exceção do primeiro, justamente o todo poderoso do partido e do governo, nenhum outro foi devidamente punido e todos estão ainda prestando serviços ao governo petista, seja em cargas de terceiro escalão, seja dirigindo o partido, seja como parlamentares, governadores ou prefeitos. A turma suja do PT não largou o osso e nem foi repreendido pelo partido, faz de conta nada que aconteceu diante da cegueira da Justiça e da conivência dos seus pares, que contam com a desinformação do público passivo.

Temos um homem de longa história de meritocracia se opondo a uma curta e secreta história de incompetência no trato tanto da coisa pública como na administração de coisas particulares, que vão de casamentos mal sucedidos e plenos de traições à falência de loja de produtos populares.

Estudando os currículos, as amizades, as realizações, a moral, a ficha policial, a competência administrativa, enfim, o conjunto biográfico dos dois candidatos, não é difícil escolher o melhor em quem votar.

Se sairá vitorioso, não dá pra fazer exercício de adivinhação, apenas torcer. Em caso da vitória do melhor candidato, todo o país sairá ganhando, embora não se desenhe um caminho colorido e iluminado pela frente, já que contará com um Congresso hostil, mas se ganhar a senhora de muitas vidas secretas, todos perderemos, mesmo e talvez por isso mesmo, ela tendo o Congresso companheiro para apoiá-la e ajudá-la a instalar no país um Estado intromissor, incompetente, fisiológico e nada meritocrático.

Continuemos na batalha incessante e incansável de fazer desse país o país que todos queremos que ele seja nos fazendo presente e participativos na construção de sua história. As urnas nos esperam de boca aberta, não a decepcionemos colocando lixo em seu interior.

©Marcos Pontes

domingo, outubro 24, 2010

Quem manda

Zé Dirceu.....Lula

 

Deu nO Globo, a maioria dos mais de mil artistas e “intelectuais” (as aspas são em homenagem àqueles e àquelas que escrevem um livrinho e passam a dizerem-se intelectuais) que se fizeram presentes no ato no Teatro Casa Grande, Rio, em apoio à candidatura da senhora Rousseff declarou que votaria nela por causa de Lula. Ou seja, o presidente tem poder de transferência de votos também nessa classe dita culta e intelectualizada. O que essa gente não percebeu é que quem vai presidir o país, caso a senhora Rousseff seja eleita, não será Lula, mas ela.

Bom, aí há controvérsias.

Em discurso há, mais ou menos, um mês, em Salvador, Zé Dirceu mandou um recado à candidata, “quem governará será o PT. Será posto em prática o projeto de poder (muita atenção aqui, não é projeto de governo, mas de poder) do PT, algo que não ocorreu no governo Lula. Lula ficou maior que o partido, chegou a hora do partido tomar as rédeas”.

Lógico, as palavras exatas não são essas, mas foi esse o subtexto.

Aí há outra explicação necessária.

Quando Dirceu diz que quem comandará será o partido, e sendo o partido uma entidade abstrata, formada por milhares de pessoas, como pode o partido mandar em algo? É como dizer que a inflação aumentou por capricho do mercado, como se o mercado pensasse e agisse por vontade própria, fosse um ser autônomo.

O que Dirceu deixou claro para a senhora Rousseff e todos os seus luas pardas que esperam uma pontinha de poder num eventual governo Dilma, embora usando palavras tortas, é que quem governará será o mesmo grupo que tentou governar sobre Lula, mas foi atropelado e traído por este diversas vezes.

O PT não é apenas um partido, é uma frente que nasceu da esquerda radical e juntou todo o rebutalho vermelho, sempre ávido de poder, que foi se agregando. MR-8, COLINA, Luta Operária, Libelu,... São muitas vertentes do comunismo emaranhadas sob a estrela vermelha. Alguns foram aos poucos sendo defenestrados, os exemplos mais notórios são Heloísa Helena, Luciana Genro, Marina Silva, Babá, Plínio de Arruda Sampaio. Percebendo que sua corrente ideológica perdia espaço para os capitalistas stalinistas gramscianos e larápios na decisão das linhas de atuação do partido, ou desligaram-se por bem, ou por mal.

Houve uma limpeza por parte dos coronéis, uns devidamente aparelhados intelectualmente e com estudo fisiológico, ideológico, bélico e guerrilheiro suficiente para sufocar as correntes opositores dentro da agremiação, outros apenas para não perderem as benesses que se ganham estando pendurados no saco dos mandatários. Entre os primeiros, aqueles que realmente comandam o partido e o país, estão Zé Dirceu, o capo di tutti capi, o manda-chuva, o mafioso-mor, Greenhalgh, Palocci, Mangabeira Ünger, Berzoini, Zé Eduardo Dutra, Zé Eduardo Cardoso e mais uma pequena meia dúzia. Se o eleitor se esforçar um pouquinho, poderá acrescentar essa lista.

No segundo grupo, dos despreparados intelectualmente, mas que não largam o osso, nem que para isso seja necessário dormir com os líderes, estão Genoíno, Mercadante, Marta e Eduardo Suplicy, enumerando os mais notórios.

Há, óbvio, o terceiro grupo, a multidão sem poder de análise, aqueles que repetem à exaustão as palavras de ordem enviadas subliminarmente pelo grupo do alto da pirâmide. Essa multidão, autodenomida “militantes”, é a enorme massa de manobra que dá risada quando os chefes mandam e metem a porrada quando os chefes sugerem e, exaustivamente para nossos ouvidos e paciência, repetem o que os capi falam.

Colocando-se assim o fluxograma das decisões petistas, espero ter deixado claro para os artistas e “intelectuais”, assim como para a própria senhora Rousseff e seus eleitores que quem comandará o país caso a desgraça se abata sobre nossas cabeças e ela seja eleita, não será ela e nem o temerário Temer – muito próximo da faixa presidencial com a doença que está causando dores, cansaços e mal estar constante na candidata, embora seja assunto proibido pelo Politburo nazipetista -, mas o mafioso milionário Zé Dirceu e seus capitães-generais, o braço forte, impositivo e perseguidor do alto comando.

(Obrigado à @Val_Ce pela sugestão do tema desse post.)

 

©Marcos Pontes

sexta-feira, outubro 22, 2010

Mentiroso e belicoso

Belicoso

Hoje minha empregada chegou toda animadinha. Ouvinte assídua de rádio e amiga conversadeira da vizinhança em que vive num bairro do subúrbio, me comentava efusiva que na “radia” e no bairro todo mundo falava mal do Lula. Segundo ela, um dos comentários ouvidos foi “como é que pode, um homem velho daquele, com a barba já ruça, mentir tão descaradamente?”.

Confesso que a mentira do presidente dos petistas não me surpreendeu. Desde seus tempos de torneiro mecânico, antes mesmo de tornar-se presidente do sindicato dos metalúrgicos, promovia seu umbigo e desfilava sua arrogância às custas de falácias. O próprio dedo cortado há quem desconfie que seja uma peça pregada na Previdência Social.

Parênteses. O que impede um metalúrgico de trabalhar numa das muitas funções da indústria a falta do dedo mínimo? Se ele tivesse direito a uma indenização pecuniária, que a recebesse, mas aposentadoria? É escárnio com quem trabalha todos os dias, até mesmo em cadeira de rodas, cego ou maneta. Fecha parênteses.

Quem assistiu este senhor manifestar-se em cinco campanhas presidenciais nem precisa conhecer sua vidinha boçal de sindicalista ou apagada de deputado federal constituinte para relembrar suas cascatas.

Mas, vamos lá, esqueçamos esses períodos e nos fixemos nesses oito anos sob sua pseudopresidência (os presidentes de fato são um colegiado nazipetista por demais conhecido por quem lê jornais e tem discernimento).

Cadê os 4% do PIB prometidos para a Ciência e Tecnologia? Cadê o computador por aluno de escola pública ou, menos, o lap top por professor? Cadê o Fome Zero natimorto? Cadê a reconstrução do Haiti? Cadê a Saúde perfeita? Cadê o “quem apostar contra Palocci, vai perder” (se bem que perdemos todos mesmo com a saída do superministro)?

Confesso, minha memória é curta para lembrar todas as mentiras.

O que me causa temor real, séria preocupação com o futuro que se desenha agora que este senhor pode tirar sua máscara de paz e amor e revestir a verdadeira ele de déspota comunista, é o fato de tratar um candidato à presidência como eu trataria um marginal que me batesse a carteira. Preocupante é seu espírito beligerante que insufla seus partidários ou, como eles gostam de autodenominar-se, militantes a agirem fisicamente com a mesma truculência com que ele age verbalmente.

Me assusta o fato de ele recitar o currículo do médico que atendeu ao candidato tucano como que se o fato dele ter trabalhado sob a administração de César Maia fizesse dele, automaticamente, um farsante. Bem ao feitio dos muito negados dossiês que, volta e meia, acusam os petistas de preparar contra alguém (já foram vítimas Dona Ruth Cardoso, FHC, Eduardo Jorge, Mendonça de Barros, Verônica Serra e tanta gente mais), Lula usa de seus espias para debulhar a vida do doutor Jacob Kligerman em público e desmerecer um oncologista renomado pela sua ânsia de vencer uma eleição.

Um estadista, antes de tudo, é aquele que sabe de suas responsabilidades como representante de todo um país, não apenas da parte dos cidadãos que votaram nele e, na condição de maior juiz do país, cabe a ele a agregação do seu povo em busca o melhor projeto político-econômico-social para todos.

Com sua postura de brucutu, Lula, no apagar das luzes de seus mandatos, dá mais uma demonstração de que é o mais despreparado presidente que a República já teve nas últimas décadas. Na sua carona, o presidente do seu partido, sua candidata e os maiorais do partido que repetem como papagaios sua argumentação rasa para justificarem a agressão de algum petista mais aloprado que a média, confirma o PT como o partido ideal para Lula.

©Marcos Pontes

sexta-feira, outubro 15, 2010

a fé desfaz presidente?

1 a evan religiao politica

 

Até dois dia atrás eu e a Dona Chica (para os desavisados, Dona Chica é minha mui digna esposa), tínhamos um amigo, residente em outro estado, mas que já foi recebido em nossa casa e estava com passagem comprada para voltar a nos visitar e aqui ficaria hospedado.

O dito ex-amigo diz-se budista, tem um baita emprego público, é homossexual, adicto de drogas ilegais (não sei de todas suas experiências, mas já foi socorrido pela Dona Chica após uma quase over dose de cocaína, anos atrás) e tem profundas cicatrizes existenciais que inquietam sua existência mundana.

Pelo pouco que sei do budismo, é uma doutrina que visa levar o indivíduo ao nirvana, o fim dos sofrimentos, por meio do equilíbrio, este alcançado a partir do autoconhecimento. Estou errado? Me corrijam.

Não há religião ou filosofia milagreira. O indivíduo não atingirá o nirvana ou a santidade, seja lá qual for seu ideal de fim de sofrimento, sem antes passar pelo sofrimento em si. Ninguém é alçado a instância espiritual superior se não for pelo esforço, pela disciplina, pelo conhecimento, pelo aprendizado. Não basta se dizer desta ou daquela doutrina se “assina” sua ficha de adesão, mas não segue seus princípios. Não será católico de verdade se desrespeitar sem culpa os dez mandamentos, não será evangélico de fato se tiver em sua estante uma imagem da virgem Maria, e nem atingirá o nirvana se não encontrar no sofrimento mundano as portas para o equilíbrio.

Não se tem na história da República uma campanha que tenha se utilizado tanto dos princípios religiosos, principalmente os cristãos com fins eleitoreiros. E, por mais que a candidata petista acuse a oposição de ter levantado falsas acusações sobre sua religiosidade e seus princípios cristão, foi ela própria quem se colocou na berlinda ao assumir, durante entrevista À Folha de São Paulo, sua posição a favor do aborto por qualquer mulher que o quisesse fazer, e com recursos públicos. Ao dizer-se contrária, então já pré-candidata petista à presidência, armou os opositores. Não por sua defesa do aborto, mas por mentir.

Ser a favor do aborto é democrático, cada cidadão tem suas convicções, é direito garantido pela Constituição Federal a manifestação sobre esta ou aquela fé, esta ou aquela posição social (só o nazismo e a pedofilia são proibidos, mas esse é papo pra conversa mais longa), o que é inadmissível num candidato à presidência é a mentira deslavada, a mudança de posições de uma hora para a outra de acordo com suas aspirações eleitorais.

Dilma, educada em escola católica, mostrou que sequer sabe fazer o sinal da cruz, algo que não se esquece pela falta de prática, mas que, para tentar desfazer a imagem de abortista que ela mesma construiu, foi à missa no santuário de Nossa Senhora Aparecida. A mentira também é pecado condenado pelo catolicismo ou, pior, falar o santo nome de Deus em vão.

Agindo como agiu, Dilma além de macular sua já obscura imagem, quebrou sua candidatura em mais de mil pedaços. Voou pedaço de candidatura para todos os lados. Unindo-se a isso sua amizade, também negada, com Erenice 6% (seria um belo apelido para meretriz, o que não é o caso, fique claro), aquela que teve até artigo assinado por Marcos Coimbra na Folha de São Paulo, no dia 3 de outubro, elevando-a à presidência incontestavelmente, perdeu o fôlego, como o “cavalo paraguaio” do ideário popular.

Ela ajudou a se destruir do mesmo modo que nosso ex-amigo ajudou a destruir a nossa amizade por meio da religião.

Como e já disse, gay, ele deseja ver Dilma presidente para que o PNDH-3 se torne política de Estado e ele tenha o aval do estado para contrair “matrimônio” com companheiro homófilo. Justamente ele, tão destruído em suas convicções, com o espírito esfacelado que o budismo não conseguiu consertar, por isso mesmo não consegue manter um relacionamento por mais de duas semanas, desde que o conhecemos.

Ousou, o pobre rapaz, agredir Dona Chica naquilo em que ela mais tem convicção: sua fé católica. O mesmo fez Dilma. Destruiu a amizade que se parecia sólida entre sua candidatura e o eleitor religioso ao ferir sua religiosidade, seja com a defesa do aborto, seja com o pecado da mentira. Pior, mentira repetida à exaustão na esperança de que se tornasse verdade, o que não ocorreu e, ao que parece, não acontecerá.

(O tema desse post é uma junção das sugestões dos dois amigos tuiteiros @PoncianoMartins e @PhoenixVeritas, a quem agradeço).

 

©Marcos Pontes