Duke, Super Notícias, MG
- Feriadinho de 21 anos de emancipação política de Eunápolis, bom dia pra colocar as leituras de blogs e revistas em dia e atualizar o Simpatia, que anda meio escanteado nos últimos dias. Alguém tem que trabalhar nesse país
- Dilma Terrorista Roussef assinará portaria obrigando a entrega de todos os arquivos da ditadura, sob pena de punição, ao governo. Vamos por partes: 1. Que punição (ões) o Executivo pode aplicar aos militares ou policiais civis se tais arquivos não forem entregues? Punições não são atribuições do Judiciário? Ou Dilma Sargentão vai demitir generais e mandar prender delegados e policiais? 2. Tais documentos, se entregues pelos militares, não deveriam Ficar à disposição do público, já que todo o país foi governado pelos ditadores? O que fará o governo petista e correlatos com tais documentos? Liberará as informações sobre seus membros em poder dos militares? Queimará o que lhes compromete em algum porão antes utilizado pelos terroristas e usará o que existir contra seus adversários peessedebistas, pepessistas e que tais? 3. Outras determinações já foram feitas pelo Executivo e pelo Judiciário, para que tais documentos sejam entregues, mas as Forças Armadas sempre ignoram essas determinações ou alegam que tais documentos não existem ou foram extraviados.
Os terroristas de ontem, ontem aplaudiram a promulgação da Lei da Anistia, assim poderiam sair da clandestinidade, os exilados poderiam voltar ao país e retomarem seus direitos políticos totais. Era uma via de duas mãos: os adversários da ditadura, mesmo os não terroristas, aqueles que faziam oposição com palavras em artigos de jornais, peças de teatro, músicas e outras artes, eram anistiados; por outro lado, os agentes de repressão, a polícia política e todos seus participantes ficariam impunes. Tudo bem, disseram todos, vamos recomeçar na paz, sem ressentimentos, amiguinhos de mãos dadas em prol da democratização e crescimento do Brasil. Pura cascata.
Com as eleições de 1982, em que o MDB, então um partido com muita moral e objetivos bem definidos, além de políticos de vida pública e privada ilibada, como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Paulo Brossard e alguns muitos políticos de boa e rara cepa, ganhou o país de ponta a ponta, viu-se invadido por uma horda de aproveitadores e negociantes da coisa pública como se sua fossem. Entre esses escroques, vários ex-terorista querendo revanche.
Desde o primeiro dia, vozes isoladas e mal intencionadas, se opuseram à Lei da Anistia, os raivosos, revanchistas, coincidentemente ou não os mesmos que pegaram em armas, mataram civis, assassinaram seguranças de bancos, transportadores de valores, militares a sangue frio, assaltaram residências e negócios particulares, fizeram fortuna para a causa e para si, como os nazistas que pilharam a Europa entre 1939 e 1945.
Os militares e ex-agentes da repressão têm suas razões facilmente explicáveis para não entregarem os documentos sem a garantia de que não serão usados contra si, seus familiares, que não serão separados os que os acusam e os que os inocentam, os que acusam os terroristas hoje no poder e os que mostram seu sangue frio diante da população que diziam representar.
Para agravar, Dilma é candidata a candidata à presidência da República, ou seja, parte interessadíssima em dar uso político-partidário-eleitoral a esses documentos. Sairia ela como vítima num momento claro de desejo de vingança dela, Franklin Martins, Zé Dirceu e tantos outros partidários.
Pelo que ocorreu no passado, tais documentos não serão entregues, no que concordo plenamente, pelo menos até que haja total garantis de que não haverá caça às bruxas e que os militantes de ambos os lados fiquem imunes a agressões que venha de que lado vier, afinal de contas, a Lei da Anistia foi aprovada, está em vigor e deve ser respeitada – embora não seja muito o forte do grupo governista respeitar as leis que não lhes interessam serem respeitadas.