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terça-feira, junho 15, 2010

Resposta ao nassiff

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Eis que recebo de um amigo do Twitter o alerta pra um post em que Luís Nassif me cita.

Este senhor já havia feito uma “lista negra” de blogueiros que se opõem ao governo que ele defende cegamente e por conta dessa lista eu o citei a um amigo como sendo um dos agentes do estado policialesco que o PT havia implantado no Brasil.

O senhor Nassif, sabe-se lá por qual ferramenta, imediatamente entrou em nossa conversa, nervozinho e negando que havia o tal espírito policialesco. Lógico que o retruquei. Ele próprio me dava duas demonstrações que há, sim, uma perseguição, uma caça às bruxas fantasiada de bom mocismo. Primeiro ao listar blogueiros opositores como se fossem eles golpistas, bandidos; E agora aparecendo do nada, sem sequer ter seu nome citado antecipado por @, o que permitiria que ele recebesse uma notificação de que havia sido mencionado por algum tuiteiro.

Me deu mais uma reposta na qual me chamava de neurótico e correu do debate. Somente hoje fico sabendo desse seu post do dia 08 de junho, dia seguinte ao nosso encontro. Não bastasse seu desequilíbrio cobrando equilíbrio alheio, ainda me denomina e dá meu endereço para os abutres petistas.

Se tiver paciência, amigo(a), leia o post do senhor Nassif e, abaixo, a minha resposta, devidamente enviada para ele como comentário do mesmo post, comentário este que não sei se ele manterá postado.

Como o senhor diz que eu me acho o todo poderoso por trás de uma máquina, quando o senhor foi quem evitou responder às perguntas que lhe fiz, com firmeza, talvez até agressivo, mas com respeito e polidez, usando o mesmo tratamento de "senhor" que uso agora.

O senhor meteu-se numa conversa que eu levava com outro tuiteiro, na qual o senhor havia sido citado por mim por ter nomeado blogueiros, numa lista, aqui nesse seu espaço, como se fosse o paladino do governo, do tipo mais baixo que dedura os opositores, algo que o senhor sabe de cor por conhecer bem a história.

Disse que o senhor faz parte de um estado policialesco e, mais uma vez, o senhor demonstra que estou certo, caindo ainda na senvergonhice de colocar meu nome completo e endereço, como que insuflando seus abutres carniceiros a virem em minha cola. Covarde, policialesco, vil.

Não me amedrontam posturas como a sua. Se o senhor localizou meu nome completo e endereço é porque eu permiti, já que me vejo vivendo num país democrático, por isso mesmo não vejo porque temer essas polícias ideológicas. Tenha, porém, a hombridade de narrar as coisas como de fato ocorreram e não sob essa sua óptica paranóica de perseguido e perseguidor, de defensor de um governo que o sustenta por meio de patrocínios como da Petrobrás, de fiel escudeiro de um governo que investe mais em propaganda do que em saneamento básico, boa parte dessa propaganda veiculada em sites como o seu fantasiados de jornalísticos, de informativos.

Se o senhor se incomoda tanto com minha postura, por que corre do debate e vem me citar em baixo da saia de seus fiéis leitores ao invés de argumentar como homem como lhe propus ao lhe dirigir questões?

Em mim não cabe a pecha de covarde, a devolvo ao senhor em quem ela se coloca como uma luva.

A propósito, com toda a minha "baixaria" e "baixo nível", eu jamais exporia seu endereço, se por um acaso o soubesse, ainda mais o senhor tendo a noção de como a política acirra ânimos, que o senhor tem um público considerável; que alguns de seus leitores, até pelo fato de não o conhecerem bem, o têm como o dono da verdade e do conhecimento. Expor a mim é uma coisa, eu próprio me exponho, mas expor minha família à fúria de algum leitor desequilibrado é um ato insano, vil, paranóico, covarde.

Quando quiser debater, apareça sem essa carapuça de o coitadinho injustiçado, vista-se de argumentos e coragem e vamos às falas.

©Marcos Pontes

domingo, junho 13, 2010

Arapongagem e vitimização

Arapongagem

 

Muito mais proveitoso, honesto e de melhor aceitação pelo público eleitor, seria a direção petista confirmar que houve uma meia dúzia de aloprados nos quadros do partido que resolveram montar o já tão decantado e sabido Dossiê Serra do que ficar negando o óbvio repetidamente. Nem mesmo a Velhinha de Taubaté creria na desculpa esfarrapada de Zé Dirceu e Lula que o tal dossiê é invenção e golpe baixo dos adversários.

Me mata mais do que a desonestidade da maioria dos homens públicos a sua idéia de que todos os eleitores são imbecis ou, pior, que podem falar o que bem entendem que a opinião de quem for contra ou não crêem suas bravatas é coisa de somenos, insignificantes manifestações de quem pouco importa para quem governa. Lula e Zé Dirceu são desse tipo. Mentem, desmentem, enganam e pouco se lixam para opiniões adversas. Quando, por um acaso, uma palavra adversária lhes toca, fazem-se de vítima, acusam o opositor de golpista, retrógrado, reacionário, fascista e que tais, jamais dão o braço a torcer ou admitem qualquer culpa. São o suprassumo da honestidade, da retidão de caráter e postura, o mundo é que está errado.

No caso específico do Dossiê Serra, ninguém ligou diretamente o nome do presidente a ele, embora o próprio Lula tenha caído em contradição numa entrevista em que disse que se os repórteres tivessem trinta segundos de leitura do dossiê veriam que era coisinha à toa, ou algo assim. Não vou lembrar direito suas palavras. Pergunta, então, se ele havia lido o dossiê, Lula disse que não, que sequer sabia de sua existência. Nossos jornalistas, despreparados ou pressionados por suas redações, não pressionaram o mentiroso e nem escarafuncharam a fundo essa contradição. Aliás, essa tem sido uma prática preocupante em nossa imprensa, só investiga o raso, só publica os releases enviados pelos assessores de imprensa, se acovarda para não perder a grana gorda dos governos.

Já não bastasse o fato de saírem catando cacos da vida de Serra e, muito pior, de sua filha, os aloprados não se deram por satisfeitos e foram em busca de dados pessoais de outros tucanos, sendo o caso do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o último a chegar à mídia. Se Eduardo Jorge andou fazendo falcatruas, cabe aos dirigentes petistas, ou a qualquer cidadão minimamente responsável, oferecer denúncia ao Ministério Público, mas não é essa a prática petista, que prefere a chantagem, o jogo sujo dos dossiês, das investigações escusas que ele, os vermelhinhos, tanto condenaram no regime militar e no histórico dossiê Lurian que seu antes adversário e hoje amiguinho de berço, Collor, fez contra Lula.

A cada dia mais e mais motivos a esquerda me dá para tornar-me mais direita. Serra ainda é muito esquerda pra meu gosto, mas, nessa polarização, tem a vantagem da prática política mais clara, limpa e honesta.

©Marcos Pontes

domingo, junho 06, 2010

Goliastein

 

O vídeo acima é a sensação do momento entre os democratas do Twitter. Não confundir democratas com os quadros do DEM. Me refiro aos democratas de todas as matizes e pedigrees. Por incrível que pareça, no PT também existem democratas, apenas não perceberam ainda que estão no partido errado ou são tão idealistas que creem que, como Davis, poderão mudar o modo de pensar no Golias. Os democratas petistas de boa cepa não notaram que esse Golias está mais para o monstro do doutor Frankenstein muito piorado, diga-se de passagem. O Goliastein petista tem a testa recapeada do Zé Dirceu; o bigodinho que esconde o mau caratismo do Mercadante; as orelhas e olhos que quem espiona à distância do Franklin Martins; o cérebro defeituoso de Berzoini; os bolsos largos do Vaccarezza; a mão grande de Genoíno; o sexo mal resolvido da Marta; as pernas rápidas da Dilma (aquela que correu da ditadura depois de ter levado uma dura e ficou entocada de 1973 a 1985 sem que alguém consiga afirmar com segurança em que toca ela se escondeu); a empáfia do seu presidente de honra, aquele cara a quem admirei um dia mas que vem demonstrando, dia após dia, que sabe mais de propaganda pessoal do que seu remodelador, Duda Mendonça, e de quem evito falar o nome, algo que me dá náuseas. Já falei de suas má qualidades em post anterior, não me alongarei nessa parte anatômica, embora psicológica, do monstro vermelho. Esse monstro tem também a boca mal cuidada do Marco Aurélio Garcia, de quem as palavras saem podres, misturadas com lascas de tártaro e maledicências.

O vídeo em que o Marcelo Madureira mostra que os comunistas/socialistas não são, necessariamente, maus caráteres sectários e pouco analíticos, não são por definição vaquinhas de presépio, que podem analisar e abandonar o barco quando esse passa a ter mais ratos que marujos. E foi nesse barco putrefato que transformou-se a esquerda brasileira após ter conquistado o poder supremo. Aliás, para qualquer democrata de verdade, a presidência da República e toda a máquina a ela atrelada são apenas um poder transitório que deve ser exercido para zelar pelo rumo certo do país, zelando-se com rigor pelo bem estar de toda a comunidade brasileira, ao contrário do que vemos acontecer sob a batuta petista. Os caras assumiram o poder com um projeto de 40 anos de manutenção do poder. Algo que eles próprios condenavam nos governos anteriores.

Me é ainda muito clara a imagem daquela horda vermelha de universitários que maldiziam as oligarquias, defendiam a alternância de poder, pregavam ardentes a liberdade de expressão, contraditoriamente aspiravam a ditadura do proletariado em que a vontade popular sobrepujava o fisiologismo dos partidos e dos grupos políticos e econômicos... Mas, como diz o Madureira, quem manda no país hoje era aquela turma que não estudava. A começar pelo presidente que orgulha-se de jamais ter lido um livro inteiro.

A respeito dessa ignorância confessa, seus partidários nos acusam, a nós oposicionistas, de facistas, reacionários, preconceituosos, na velha defesa da ignorância que a esquerda tomou como bandeira como forma de conquistar as classes mais pobres. Dizem admirar o trabalhador analfabeto e assim conquistam sua simpatia. A pior é que fazem de tudo para que essa massa continue sem informação, mais fácil de manipular. Outra coisa que cansei de ouvir em seus discursos nos meus tempos de escola: os generais querem o povo analfabeto para melhor manipulá-lo. E é justamente essa a arma que o PT e seus coligados atuais usam. Abusam da propaganda, aumentando em mais de 2000% os veículos de comunicação de massa que divulgam a propaganda oficial.

Ah, a propaganda, a galinha de ovos dourados dessa administração. Difícil crer, mas os investimentos em propaganda superaram o feitos em saneamento básico. Lavagem cerebral em massa. E o povaréu se deixar assear a massa cinzenta, permitiram que essa corja encarnada pense por ele; entregou sem resistência o cheque, a caneta e os livros aos que fazem da ignorância casada com a propaganda a mais efetiva arma de conquista de votos e encabrestamento do eleitor.

Mas ainda não nos entregamos. Há o grupo dos 15% que ainda luta pelo desmascaramento do ditadorzinho fantasiado de democrata e sua camarilha goebelliana fantasiada de assessores.

O monstro Goliastein não tem boa aparência, não tem bom hálito, tem péssimos ideais os hábito alimentar antropófago é seletivo, só come carne não vermelha, porém come com muita fúria e é insaciável. As melhores partes do corpo de suas presas, são o cérebro e a língua. Ocupam o cérebro com a repetição de mentiras e arrancam a língua para que, ao serem devorados, seus jantares não gritem a verdade.

©Marcos Pontes

sexta-feira, junho 04, 2010

Tornei-me um mentiroso

 

A gente muda, isso, mais que um clichê, que uma observação óbvia, é uma indefectível verdade. Ontem, dando uma olhada no cabeçalho deste blog que alimento desde 2005, percebi que tornei-me um mentiroso sem perceber. Sem maldade, mas mentiroso.

Diz ali em cima “crítica de lado nenhum a não ser do lado oposto dos profissionais partidários” e isso deixou de ser verdade.

Nos dois primeiros anos do governo lula, quando eu escrevia num outro blog, poupei o governo e o governante de críticas mais duras. Acredito que há a necessidade de o novo governante levar um tempo para desatar os nós deixados pelo antecessor para, só então, conseguir dar seus próprios nós. Sendo o mandato presidencial de apenas quatro anos, dois já seriam até demais ou não se governaria em quatro.

Nos dois primeiros anos Lula e sua gang não sabiam que rumo dar ao país e gastavam tempo, saliva e nossa paciência culpando o governo de FHC por todos os problemas nacionais, mesmo os que Pedro Álvares Cabral já havia encontrado. Já que não havia jeito, tinha que dormir e acordar sob a sombra dessa mácula chamada PT, dava minhas marteladas aqui e ali, criticava um pouquinho um ministro, uma estatal, um projetinho sem vergonha, mais pelo hábito crítico do que pela ânsia de bater.

Porém também fui cansando de ser bonzinho. O país não andava, a quantia gasta em propaganda superava as verbas para saneamento básico; aumentavam-se os salários de algumas categorias, mas não se cobrava a contrapartida em qualidade; a infraestrutura continuava para as carroças a que se referira Collor em 1990 e nada melhorava, somente a qualidade das carroças; os escândalos pipocavam diariamente, não pela melhoria na eficiência da Polícia Federal e demais órgãos fiscalizadores, mas porque a corrupção crescera sob o tráfico de influência dos novos comandantes, pela sede com que os vermelhinhos assumiram o poder, ávidos de comerem tudo o que não comeram em toda a história da República; a desagregação social bancada pelo governo assustava desde que a ministra das tapiocas pregou que negros poderiam agredir brancos em nome do resgate histórico, mas brancos não poderiam agredir negros, isso é racismo, piorando com os discursos do presidente pregando a insurgência de pobres contra ricos, vilanizando quem estuda, produz e emprega e vitimizando analfabetos, despreparados, pobres e periféricos; os ditos “movimentos sociais”, em sua maioria ONGs bancadas pelo erário com objetivos lindos no papel e podres na prática, mandando e desmandando, invadindo propriedades públicas e privadas sem jamais serem importunados pela Justiça. Teve o assustador exemplo dos “agricultores vítimas de hidrelétricas” assumirem a sala de comando da hidrelétrica de Tucuruí e ameaçar apertar os botões, algo que seria um crime duramente penalizado, mas que sob a proteção petista e companheiros não passou de xiste de um companheiro; as tiradas futebolísticas ou sexuais do governo, que vai do “meio de campo entrosado”, de Lula, ao “relaxa e goza’, da Marta. Do “top-top”, do Marco Aurélio Rei do Tártaro Garcia, aos dois “ponto G”, do mesmo beócio-presidente; as mentiras deslavadas do Lula, a primeira assustadora no “eu não sabia de nada” (com dupla negativa pra ficar mais próprio de sua semialfabetização), e seu sequazes, uns apoiando os outros nos desvios pecuniários e morais contumazes e repetitivos; da marolinha que não nos atingiu, segundo o chefe da gang, mas que, contraditoriamente, não nos permite crescer e ainda causa a necessidade de cortarmos gastos no orçamento; a candidatura mais esdrúxula que Lula poderia tirar de sua algibeira para tentar eternizar-se no comando e que tenta nos enfiar pelos gorgomilos abaixo...

Por todo o conjunto da obra infelizmente inacabada, mas que ameaça nos acabar, mudei. Não posso mais dizer que sou um crítico geral. Mesmo não sendo um “serrista” ou um tucano sacramentado, tornei-me, pela força das circunstância, o crítico ferrenho e irremediável do PT, de Lula, de Dilma, do governo atual e de qualquer coisa referente a essas coisas.

©Marcos Pontes

quinta-feira, junho 03, 2010

Campanha de eleitor

candidatos-eleições-2010-presitente

 

Confesso que tem horas que dá vontade de desistir, embora a campanha ainda esteja em seu aquecimento.

Para um cidadão apartidário como eu, uma campanha eleitoral é dividida em quatro partes: 1. Análise dos candidatos; 2. Definido o candidato, ajudar a promovê-lo; 3.Pode até não ser lá muito democrático, mas a cultura política brasileira nos leva a espinafrar e desacreditar os candidatos opositores ao que escolhemos; 4. Dar pitacos, divulgando ou criticando, nas plataformas dos candidatos.

Numa eleição polarizada entre PT e PSDB, escolher candidato ficou fácil. Nem pensar em votar em venais bissextos, aqueles que se candidatam somente para promoverem seus partidos, ou por um ego defeituoso ou para ganharem uma graninha no caixa 2 de campanha. Política é coisa séria, o que me leva a excluir, antes de se mostrarem, os Plínio de Arruda Sampaio, Mário Oliveira, Brandt e sabe-se quantos outros do naipe. Vamos deixar a política pra gente minimamente preparada para a missão e nesse rol eu coloco, mesmo a contragosto, a Dilma, que tem experiência ministerial e em empresas públicas. A Marina, que também foi ministra e segue uma trajetória que lembra em parte a de seu ídolo, Lula.

Ambos foram pobres e encontraram em suas vidas quem lhes desse orientações políticas e conhecimentos teóricos sobre a história política ao redor do mundo e é aí que se acabam as coincidências. Lula, alérgico a livros e leituras – tanto que assina decretos, projetos, medidas provisórias, nomeações ou qualquer documento sem ler, como já confessou em mais de uma ocasião – aprendeu aquilo que seus luas pardas quiseram que ele aprendesse. Com tutores políticos como Greenhalgh, Mangabeira Ünger, José Dirceu, Aloísio Mercadante, Antônio Palocci, Berzoini e mais uma carrada de outros da mesma baixa estirpe moral,além de sua já cantada, decantada e decorada vaidade, Lula foi guiado malevolamente para os caminhos tortuosos e derrotados da esquerda ditatorial stalinista, maoísta e, mais recentemente, bolivarianista. Seria apenas uma trajetória malfadada ao insucesso se isso não significasse que junto consigo, o presidente leva todo o país.

Já a Marina não. Esta teve oportunidade de estudar e estudou. Foi procurar conhecimento teórico científico, embora numa faculdade de história de uma universidade federal o que significa antro da esquerda distorcida latinoamericana. Aliás, via de regra, as faculdades federais da área social – Comunicação Social, Ciências Sociais, Serviço Social, História... – têm linha esquerdista, com viés socialista, comunista nessa ou naquela coloração, mas esquerdista. Mas isso não importa nessa comparação. Lula é um imbecil que se deixar guiar por urubus espertalhões, enquanto Marina é esquerdista de universidade, livros e catequese religiosa que ainda é amplamente praticada nos confins amazônicos.

Lula não é candidato, coisa rara desde o quarto quarto do século passado, mas tentar nos enfiar goela abaixo a Dilma, tentando pintá-la com cores que a façam sua imagem e semelhança feminina. É o primeiro engodo dessa campanha de mentiras e, mais recentemente, dossiês terroristas, prática comum nas campanhas petistas desde seu surgimento nos anos 80.

Dilma nasceu rica, Lula pobre. Dilma foi educada em escola católica de tradição em boa educação, Lula abandonou a escola pública na quinta série e nunca mais voltou a um banco escolar. Dilma tornou-se socialista, guerrilheira, terrorista e delatora dos companheiros clandestinos por opção, rebeldia de adolescente. Para bancar esses caprichos comunistas ela contava com a grana fácil do pai imigrante que se deu bem. Já o Lula talvez não saiba até hoje a diferença entre comunismo e capitalismo, repete o que lhes ensinam seus tutores acobertados pelo lençol encardido da corrupção, do tráfico de influências, das licitações fraudadas, dos superfaturamentos contumazes, da propaganda alienante. Tornou-se porta voz da camarilha mal intencionada que faz fortuna às custas do discurso de igualdade social. Para que Lula não se rebelasse por ser apenas carta manipulável e manipulada pela corja de ternos Armani, esse grupelho asqueroso também lhe deu fortuna. Nada mais mudo do que um socialista milionário.

Dilma é uma mentira ambulante. Pode até ganhar a eleição, mas jamais contará com meu voto, minha simpatia ou minha tolerância. Para evitar um desgaste pessoal de quatro anos, faço hoje passo a passo a trajetória de um eleitor que ainda não sabe o que é melhor para o país, mas tem certeza do que é pior.

©Marcos Pontes