Eis que recebo de um amigo do Twitter o alerta pra um post em que Luís Nassif me cita.
Este senhor já havia feito uma “lista negra” de blogueiros que se opõem ao governo que ele defende cegamente e por conta dessa lista eu o citei a um amigo como sendo um dos agentes do estado policialesco que o PT havia implantado no Brasil.
O senhor Nassif, sabe-se lá por qual ferramenta, imediatamente entrou em nossa conversa, nervozinho e negando que havia o tal espírito policialesco. Lógico que o retruquei. Ele próprio me dava duas demonstrações que há, sim, uma perseguição, uma caça às bruxas fantasiada de bom mocismo. Primeiro ao listar blogueiros opositores como se fossem eles golpistas, bandidos; E agora aparecendo do nada, sem sequer ter seu nome citado antecipado por @, o que permitiria que ele recebesse uma notificação de que havia sido mencionado por algum tuiteiro.
Me deu mais uma reposta na qual me chamava de neurótico e correu do debate. Somente hoje fico sabendo desse seu post do dia 08 de junho, dia seguinte ao nosso encontro. Não bastasse seu desequilíbrio cobrando equilíbrio alheio, ainda me denomina e dá meu endereço para os abutres petistas.
Se tiver paciência, amigo(a), leia o post do senhor Nassif e, abaixo, a minha resposta, devidamente enviada para ele como comentário do mesmo post, comentário este que não sei se ele manterá postado.
Como o senhor diz que eu me acho o todo poderoso por trás de uma máquina, quando o senhor foi quem evitou responder às perguntas que lhe fiz, com firmeza, talvez até agressivo, mas com respeito e polidez, usando o mesmo tratamento de "senhor" que uso agora.
O senhor meteu-se numa conversa que eu levava com outro tuiteiro, na qual o senhor havia sido citado por mim por ter nomeado blogueiros, numa lista, aqui nesse seu espaço, como se fosse o paladino do governo, do tipo mais baixo que dedura os opositores, algo que o senhor sabe de cor por conhecer bem a história.
Disse que o senhor faz parte de um estado policialesco e, mais uma vez, o senhor demonstra que estou certo, caindo ainda na senvergonhice de colocar meu nome completo e endereço, como que insuflando seus abutres carniceiros a virem em minha cola. Covarde, policialesco, vil.
Não me amedrontam posturas como a sua. Se o senhor localizou meu nome completo e endereço é porque eu permiti, já que me vejo vivendo num país democrático, por isso mesmo não vejo porque temer essas polícias ideológicas. Tenha, porém, a hombridade de narrar as coisas como de fato ocorreram e não sob essa sua óptica paranóica de perseguido e perseguidor, de defensor de um governo que o sustenta por meio de patrocínios como da Petrobrás, de fiel escudeiro de um governo que investe mais em propaganda do que em saneamento básico, boa parte dessa propaganda veiculada em sites como o seu fantasiados de jornalísticos, de informativos.
Se o senhor se incomoda tanto com minha postura, por que corre do debate e vem me citar em baixo da saia de seus fiéis leitores ao invés de argumentar como homem como lhe propus ao lhe dirigir questões?
Em mim não cabe a pecha de covarde, a devolvo ao senhor em quem ela se coloca como uma luva.
A propósito, com toda a minha "baixaria" e "baixo nível", eu jamais exporia seu endereço, se por um acaso o soubesse, ainda mais o senhor tendo a noção de como a política acirra ânimos, que o senhor tem um público considerável; que alguns de seus leitores, até pelo fato de não o conhecerem bem, o têm como o dono da verdade e do conhecimento. Expor a mim é uma coisa, eu próprio me exponho, mas expor minha família à fúria de algum leitor desequilibrado é um ato insano, vil, paranóico, covarde.
Quando quiser debater, apareça sem essa carapuça de o coitadinho injustiçado, vista-se de argumentos e coragem e vamos às falas.
©Marcos Pontes