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quinta-feira, janeiro 21, 2010

Dilma mente e eu já sabia

dilmapinochia

A política eleitoral brasileira tem uma característica nada agradável: a constante campanha. Basta um vencedor assumir seu cargo, que logo começa a campanha para a próxima eleição de quatro anos no futuro, ou oito, no caso dos senadores.

Enquanto vemos o presidente Obama convocar seus dois antecessores, um do mesmo partido e outro a quem fez dura oposição, para formarem uma frente de combate às mazelas provocadas pelo terremoto do Haiti, e ver atendidos seus pedidos, numa demonstração de civilidade e compromisso de homens públicos com a melhoria da qualidade de vida de seus concidadãos e dos seus vizinhos globais, por aqui costumamos ver a mesquinharia, o egocentrismo e o vale-tudo para perpertuar-se no poder, mesmo que por vias indiretas, como é o investimento de Lula nesse momento.

Ao verem naufragar os planos de petistas e lulistas, hoje quase opositores, de lhe darem um terceiro mandato imediato, o presidente investiu na ilustre desconhecida das massas, sua ex-ministra de Minas e Energia e atual ministra chefe da Casa Civil. Precisava fazer de tudo para emplacá-la no incosciente popular e no consciente coletivo de seus potenciais eleitores. Tem suado um bocado.

Os meios usados nem sempre são lícitos, pelo contrário. Começa-se entortando a legislação eleitoral e vedando os olhos dos juízes das istancias superiores. Para piorar, conta com uma oposição medrosa, excessivamente cautelosa, que não é agressiva na mesma proporção com que a campanha extemporânea do PT agride o país acintosamente, nos enfiando, goela, olhos e ouvidos, à força, a imagem e a pré-fabricada por mentiras e marqueteiros biografia da ex-terrorista.

Começo a desconfiar, aliás, que terrorista é como pedófilo, não existe “ex”. Uma vez terrorista, sempre terrorista. Ela nos aterroriza com sua agressividade, com suas mentiras, com a faísca revanchista e vingativa que emite no olhar furioso. Até sua simpatia, seus constatntes choros em palanque e inaugurações, são emntirosos.

Os eleitores da oposição, principalmente dos tucanos, acham um erro estratégio a lentidão do lançamento oficial de sua campanha. Eu sempre achei a estratégia correta. Num país em que o palanque é mais importante e constante que a autoridade que os cargos determinam, lançar a candidatura com muita antecedência, além de ser ilegal (coisa que a dupla Dilma/Lula fez sem constrangimento moral ou legal) expõe o candidato a toda sorte de ataques, verdadeiros ou fictícios. Esperando o tempo certo, Serra previne-se de ataques mais virulentos e inescrupulosos. Aliás, PT e Lula já demonstraram que seus escrúpulos perderam-se na campanha de 1989. Por outro lado, Dilma deixou à mostra suas mentiras constantes, sua transformação marqueteira.

Além das mentiras citadas, enfim, por Sérgio Guerra, na nota lançada no último dia 20, outras são mais sutis e com efeito mais profundo no inconsciente coletivo. Sabendo que ao falar errado e besteiras aos montes Lula atingiu o eleitorado menos letrado que espera por um Messias com sua mesma biografia do miserável, Dilma passou a imitá-lo, provavelmente orientada por algum marqueteiro rasteiro. Ela, que mentiu sobre seus diplomas de pós-graduação, passou a falar errado, assassinar a gramática e deslizar nas concordâncias, e a usar de analogias comparáveis às metáforas futebolísticas de seu chefe. É a eterna campanha eleitoral em seu curso imoral.

Que a oposição não fique batendo no peito orgulhosa depois da nota de Serra, muito há para ser feito para desmascarar a Terrorista, não se pode dormir no ponto. Lançada o primeiro contragolpe, que seja dada continuidade à altura. PT/Lula/Dilma não terão escrúpulos, por isso não será crime atacá-los À altura.

 

©Marcos Pontes

4 comentários:

Beatriz disse...

Pra atacar à altura tem que ser no rabo de arraia e psdb siacha trés chic pra isso.
então fazem essa oposição politicamente correta, elegante mas de nada adianta.

Cejunior disse...

Também acho que a estratégia do Serra é correta. E acho que, ao contrário do que pensam Lula e seus marqueteiros, tamanha exposição da Dilma não tem dado resultado positivo algum, muito pelo contrário.

Um abração

Laura Fuentes disse...

Sei não, não confio nessa mulher.

Zergui disse...

Pois hoje assisti ao Balanço Geral (RS), com o fantástico Alexandre Mota entrevistando a ilustre candidata de proveta do ex-sindicalista.

As palavras que ela usou e abusou com maior convicção foram:
"nóis demo; nóis fomo; eu acho; né? éééé..."

Não disse coisa com coisa; o Mota precisava assoprar as palavras para ela concluir suas frases.

Procurou citar obras no Estado mas não deslanchava, só repetia o “ééé...”. Apesar de que, nesse ponto ela foi sincera, afinal que obras os gaúchos receberam nesses oito anos?

No apagar das luzes apresentam a extensão do Trensurb, que já está em tramitação há uns dez anos?

E não é favor algum. Nós, contribuintes, já pagamos por essa obra dezenas ou centenas de vezes, com nossos impostos.

Fique bem claro: É O POVO QUE PAGA AS OBRAS

Ela tentava ser simpática, mas o sorriso não era de uma pessoa simpática, não era espontâneo.

E como o espetacular apresentador mantinha-se em postura formal, sério, com perguntas lacônicas do tipo “Qual foi a obra?”, ela tentava sensibilizá-lo, tocando-o no braço a todo instante.

Ao final o Mota relaxou e conseguiu expressar um sorriso tímido, diferente daqueles usuais que podemos presenciar todos os dias, juntamente com as caretas e as mostras de indignação.

Deve ter recebido orientação pelo ponto no ouvido.

Uma coisa é certa, o Sr. Da Silva tem o domínio das palavras (ainda que com uma língua estranha, que não é a portuguesa) e é rápido com elas, mas essa senhora é um verdadeiro fiasco. Performance ridícula.

Talvez por isso gastem tanto com cartões corporativos, tentando ensinar o que será impossível aprender.

Já assisti a duas entrevistas da Governadora Yeda nesse programa. Ela tem tanto conhecimento e convicção no que fala que, se estivesse em jogo eleger uma mulher para a presidência, a Sra. Crusius sairia vitoriosa já no primeiro turno, com ampla margem de vantagem.

Bem vindo à luta por um Brasil melhor.