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segunda-feira, agosto 06, 2007


Mariosan, O Popular, GO


AVISO: Aqueles que não gostam de palavrões e expressões chulas, não sigam adiante. Hoje resolvi deixar o bomocismo de lado!


Quem me acompanha há algum tempo deve lembrar-se que me portei com parcimônia em relação ao governo federal durante o primeiro mandato. Cheguei mesmo a ser confundido certas vezes com um defensor do lulismo e adjacências. O fato é que sou do tipo que discute futebol, política e religião, contrariando todos os conselhos, mas não o faço com paixão, sempre busco argumentos baseados em dados e não apenas na base do chute. Nem sou do turma do "quanto pior, melhor". Sempre critiquei essa postura no PT, quando esse era oposição e não vai ser agora, que eles mandam e desmandam que vou fazer a mesma coisa. Eu torço para que essa joça dê certo, que saiamos do marasmo e que, mesmo com todas as apostas contrárias, os babacas consigam acertar a mão e o país.

Não sou também do grupo que critica o povo, me incluo nele, mesmo discordando da maioria decisões tomadas. Se sou voto vencido, paciência, como democrata respeito a vontade da maioria, mesmo que essa deixe meus nervos em pandarecos vez por outra.

Ainda nos tempos de campanha, eu dizia entender a posição daqueles que acham Lula e o governo maravilhosos por terem lhes dado as muitas bolsas sociais, embora isso venha dos tempos de Cristóvam Buarque no governo do Distrito Federal e nacionalizado no governo de FHC. O pobre coitado que mal tem o que dar de comer aos filhos, sem preparo técnico, com educação canhestra e deficiente, morando em taperas pelos grotões do país, tá pouco se fudendo se o dólar está baixo, se os importadores estão perdendo grana, se o buraco de ozônio está ficando maior que a incompetência dos governantes a cada dia, que os aviões caem com mais facilidade que bosta de pombos na praça da matriz, que o excesso de botox derreteu os neurônios da Marta, que Marcos Valério comprou parlamentares e governantes e saiu quase ileso, que trezentos mil dólares dentro de uma cueca deva deixar o cara com a bunda maior que a da Rita Cadilac, que as rodovias estão menos transitáveis que as estradas do tempo do império, que ACM morreu sem ter pagado pena de pelo menos um dos seus crimes, que os professores de seus filhos são mais incompetentes que os sindicalistas que passaram a mandar neles... O cara quer comida! E uns mirréis para uma roupinha, uma diversãozinha pra família de vez em quando. O resto que se foda!

E eles não estão de todo errados, convenhamos. Quem nunca passou fome ou miséria e pode pagar por um vinho importado ou sentar num boteco e tomar um engradado de Bavária com os amigos falando mal do governo, costumam dizer que esses beneficiários das bolsas usam a grana para comprarem cachaça, só e malemente. Não conhecem o Brasil, não conhecem a fome, não conhecem a completa desassistência. Antes que alguém fale merda, não estou defendendo nem condenando as bolsas, apenas reconhecendo a miséria e a cabeça de quem as recebe. Conheço muita gente que usa essa graninha para o arroz de cada dia, para o gás, para o material escolar da molecada. Sei que existem muitos, mas não conheço nenhum que a use para comprar cachaça ou pagar putas. E não conheço mesmo!

Se eu não ajudo esse povo, muito justo que ele não fique do meu lado e sim do lado de quem lhe dá alguma coisinha no final do mês. Isso é assistencialismo? Não sei, juro que não sei. É compra de voto? É, é, sim. Assim como foi a desvalozização do real para ajudar os exportadores, como fez FHC, com uma diferença: os beneficiários de agora não tinham o poder da grana e da comunicação que tinham os de FHC.

Segundo Lula e seus asseclas, FHC beneficiou apenas as elites. Mas, que caralho é essa tal de elite? Se é quem tem grana e empresas, devo defendê-la. São esses caras que tem grana e empresas que dão empregos, milhares deles, que pagam impostos e que cobram do governo infra-estrutura para poderem tocar seus negócios e não vêem a grana que depositam no erário voltar em forma de benefícios para todos; se as elites são os bancários, eles nunca tiveram lucros tão altos como no atual governo, portanto Lula e gang não podem reclamar deles; são os formadores de opinião, como os jornalistas? Esses estão divididos como sempre estiveram e me causam risos seus críticos. Uns dizem, por exemplo que a Globo é golpista quando mostra uma cagada feita pelo governo, outros dizem que ela é paga pau do governo quando noticia a inauguração de uma obra federal. Vai entender...; são os que têm acesso à informação e criticam os desmandos, a arrogância, o despreparo de quem nos governa? Então sou elite, modéstia à parte. O fato é que não sei quem é essa tal elite que Lula faz questão de jogar o populacho contra. O presidente criou uma guerra velada de classes falando mal dos empregadores, de quem tem grana e depois faz carinha de bom moço e amiguinho dos megaempresários, quando em reunião com eles. Aliás, o vice dele, José Alencar, também é um muito bem sucedido empresário, justamente num ramo em que a produção nacional tem caído nas últimas décadas, o têxtil. Ele é elite também?

O filho da puta pegou uma mania de se fazer de coitadinho, de sempre se dizer apunhalado pelas costas cada vez que um dos da gang faz uma cagada. Seu inegável carisma e sua bem polida cara de pau faz com que os milhões de Velhinhas de Taubaté fiquem com peninha, acreditem em suas lágrimas de crocodilo e lhe dêem nova chance. Aliás, de novas chances ele não pode reclamar. Foram dezenas desde o início do primeiro mandato.

Além de despreparado, incompetente e conivente com as falcatruas que acontecem por segundo sob a sombra de sua faixa presidencial, Lula sofre do mal da falta de autoridade de que sofreram todos os presidentes civis pós-64, com excessão de Collor, que tinha excesso de autoridade, achou que poderia governar sem o Congresso e deu no que deu.

Lá pela quinta série, a professora Nancy me ensinou duas coisas de que nunca esquecei: que o homem é um ser gregário e o próprio significado da palavra gregário. Me considero o menos gregário dos humanos que conheço. Não faço parte de grupos, grupões ou grupelhos. Já recusei convites para participar de Lions Clube, Rotary Club e Maçonaria, me recuso a ser sócio de qualquer clube. Nada contra quem tem dinheiro ou sabe ganhá-lo, pelo contrário. Eu também gostaria de ter muito dinheiro, saber como ganhá-lo e administrá-lo, mas não nasci com essas qualidades. Mal, mal administro meu pouquinho. Clubes servem para dar dinheiro para seus administradores em troca de alguma satisfaçãozinha financeira ou esportiva ou de ego dos associados. É, talvez eu seja racional de mais, mas nem por isso deixo de me preocupar com o todo, egoisticamente faço parte dele, do todo, esse enorme clubezão social. Não sou gregário, mas não sou passivo.

Ao contrário da maioria dos eleitores, lembro bem de todos aqueles em quem votei, não só nas últimas eleições, mas de alguns das eleições anteriores. Poucos se elegeram, é verdade, sou um sujeito seletivo, até mesmo nas amizades, e esses poucos estão sempre sendo lembrados da minha existência. Cobro dos vereadores constantemente, mando e-mail para os deputados federais e estaduais e para os senadores, que contaram com meu voto ou não. Como prova que eles, eleitos para nos representarem, não nos representam em nada, jamais um me respondeu, mas eu continuo me manifestando. Eu participo, mesmo desagregado, mas participo, e essa falta de participação é que sinto falta no cidadão brasileiro. É mais fácil e comum dar de ombros, como se os parlamentares e governantes fossem entidades intocáveis que tudo podem e nada devem. Seria muito bom que cada um mandasse seus e-mail ou cartas ou telefonemas e dessem uma prensa naqueles calhordas de vez em quando, ao invés dessa postura de crítico não participante.

Num paizinho de merda em que uma Narcisa não-sei-das-quantas, Boninho-filho-de-boni e seu amiguinho andrógino, Chateaubriand sabe-se-lá-o-quê, viram celebridades e nas horas vagas jogam ovos, vassouras e garrafas da janela de seus luxuosos partamentos atingindo passantes na rua por não gostarem de paulistas e de povo; em que um mentecapto como Sérgio Malandro dá picos de Ibope quando busca uma outra débil mental com quem se casar; em que Diego Alemão dá mais assistência que um violinista de formação clássica internacional; em que governo manda pobre odiar rico; em que preto só vê futuro se for bom atleta; em que mulher bonita prefere mostrar a xoxota em troca de uma grana do que cursar uma boa faculdade, sem pensar que será mãe um dia e os coleguinhas do filho vão mostrar a mãe de perna aberta e sem roupa para toda a turminha; em que o programa mais visto são novelas em que os vilões são simpáticos, alegres e ricos e os mocinhos são pobres, tristes e antipáticos; que o país todo pára diante de jogos que custaram quatro bilhões de reais, quando estavam orçados em 375 milhões, pagos por todos e cada um e nem se preocupa que boa parte dessa grana foi para os bolsos ou para a conta suíça do presidente do Comitê Olímpico, de sua mulher, antes uma boa jonalista, ou de seus amigos e laranjas, e mesmo assim fica maravilhado com a possibilidade de sediar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada, onde a roubalheira se repetirá com um aumento exponencial, melhor seria me tornar um alienado, fazer de conta que não é comigo, continuar discutindo os jogos do campeonato nacional, mas a porra da minha natureza não me permite.

domingo, agosto 05, 2007


Glauco, Folha de São Paulo


  • Neguinho fica puto quando digo reiteradamente que o brasileiro é desonesto, basta ter a oportunidade que ele faz algo desaprovável do ponto de vista legal. Concordo que estou generalizando e isso é perigoso, mas os exemplos vêm das mais diversas formas e numa constância impressionante. Não foi à toa que os mais antigos cunharam a máxima "a ocasião faz o ladrão".

Quando o avião da Gol caiu no meio da floresta amazônica, só quem teve acesso ao local foram tropas federais da FAB, da Polícia Federal, do Exército e dos órgãos responsáveis pelo tráfego aéreo, e agora vem a notícia que as vítimas foram pilhadas, ou seja, seus pertences foram roubados. Eram homens que deveriam nos dar segurança e alento, aqueles que são tratados como heróis, que enfrentam intempéries e as dificuldades do terreno para resgatarem os corpos e os devolverem para suas famílias e amigos, como podem nos chocar praticando roubos, ainda mais de pessoas mortas?

Houve o caso do telefone celular de uma senhora que foi encontrado no Rio de Janeiro. A pessoa que se apoderou do aparelho ainda teve o displante e insensibilidade de ligar para o marido da vítima e o chamar de "Pretinho", que era a maneira como a esposa o chamava, provavelmente armazenado na memória do telefone.

Jóias, alianças e documentos também se extraviaram e não foram entregues às famílias. Com esses documentos, fraudes estão acontecendo, inclusive empréstimos bancários. Uma desgraça vergonhosa nos dá a reboque a veronha das pilhagens, dos roubos, das fraudes...

Oh, minha Botswana querida, espere por mim...

  • Quebrando tratados internacionais, autoridades deixam vazar as informações da caixa-preta da TAM. Não bastasse isso, resolvem acusar a imprensa. Não somos tão imbecis em achar que havia um jornalista escondido na reunião secreta em que os parlamentares tomaram conhecimento do conteúdo do artefato. De cara deu pra perceber que o vazamento havia sido feito por algum deputado, maneira imbecil que eles arrumaram para chamar a atenção para a CPI que estão promovendo como um show de horrores para mostrarem que estão preocupados com o péssimo estado da aviação comercial. Ontem alguém teve o displante de dizer que quem vazou o conteúdo foi a Aeronáutica, justamente quem mais chamou a atenção para a obrigatoriedade do sigilo, sob ordens do novo ministro, Nélson Jobim. Uma babaquice com erro cronológico. O vazamento aconteceu antes da posse de Jobim, o ministro ainda era o finado Waldir Pires.

  • A pena máxima que um condenado pode cumprir no Brasil é 30 anos, certo? Praticamente todo condenado tem direito a um monte de benefícios, inclusive redução de pena, certo? Presos primários têm direito a cumprirem apenas 1/6 da pena em regime fechado, certo? Então, se um réu primário seqüestrar, estrupar e matar uma criança, por exemplo, para cumprir a pena máxima terá que ser condenado a 180 anos de prisão? E ainda tem gente que acha que as leis são boas...

  • O Datafolha disse hoje que a popularidade de Lula continua em 48% afirmando que seu governo é bom ou ótimo. A movimentação Fora Lula ocorrida ontem em boa parte do Brasil foi fraca, muito abaixo da expectativa dos promotores. Já que nada parece conseguir acordar o senso crítico nacional, sugiro a campanha "Dê Um Jornal a Quem Sabe Ler".

  • Renanzinho que se prepare, recomeçou a enxurrada de denúncias. Já vejo seus pares declarando diante das câmeras e microfones, que as novas denúncias nada têm a ver com o motivo do processo de impeachment a que responde. Isso significa que ele pode usar laranjas para montar um coglomerado de rádios, pode usar notas frias em vendas e compras de gado, pode usar dinheiro da contravenção para bancar sua campanha, que está tudo bem. Ele só não pode pagar suas despesas pessoais com dinheiro de empreiteira. Isso, sim, é crime e quebra do decoro. Decoro para legisladores tem significado diferente do que para nós, palhaços pagadores de impostos.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Lula, O Sábio


Lane, Jornal de Brasília


O brasileiro classe média anda com muita má vontade para com o presidente Lula. Pegou a mania de dizer que o presidente só fala besteira, que é ruim de improviso, que é um desinformado e coisas que tais. Taí, não concordo. Sei que tem gente que vai me espinafrar, mas hoje vou concordar com várias coisas ditas e posturas assumidas pelo gênio de São Bernardo, não o cão, a cidade. Se não, vejamos:

  • Ontem ele falou que o problema do tráfego aéreo é como um cachorro de 15 donos, nenhum o alimenta e ele acaba morrendo de fome.
    • Isso eu tenho dito há mais de um mês, apenas diferenciamos nas palavras. Eu sou um sujeito cartesiano, Lula é parabólico. Enquanto eu disse e digo que as mais de dez agências responsáveis pela aviação civil não se intercomunicam, preferem empurrar para o colo da outra os problemas que qualquer camelô de Cabrobó sabe quais são, mas nenhuma resolve nada. Entre os quinze donos, está o próprio Lula. Se ele não falou, deve ter sido apenas um lapso.
  • "Nós temos duas orelhas, uma para ouvir aplausos, outra para as vaias".
    • Ora, amarelos e amarelas, o presidente apenas tem uma fisiologia diferente da nossa. Enquanto nós ouvimos vaias e aplaudos ao mesmo tempo pelas duas orelhas, ele consegue, com seu ouvido privilegiado e sua audição seletiva, canalizar para uma ou outra orelha. Quem o critica por isso, o faz por inveja por não conseguir fazer o mesmo.
  • Lula comparou-se a Almir Sater.
    • Eu também os acho bem parecidos. Embora eu seja fã do pantaneiro, já percebi que há 20 anos ele grava sempre as mesmas músicas, apenas diferencia a ordem das gravações, os arranjos, às vezes grava em estúdio, às vezes em shows, mas são sempre as mesmas. Não é exatamente isso que Lula tem feito desde 78? Então, são ou não são siameses?
  • Quando ele diz, a cada crise nova que surge ou que provoca, que não sabia de nada, eu concordo com ele.
    • O coitado não sabe ler, por isso não pode saber pelos jornais; seus assessores são sindicalistas, como poderiam saber como a máquina governamental funciona? Demos um desconto, irados contribuintes, esses moços do governo não foram preparados para esses cargos difíceis, cheios de normas a serem cumpridas, leis para serem sabidas e obedecidas... É muita coisa para quem nunca trabalhou na vida, convenhamos. Se, por um acaso, Lula ainda freqüentasse botecos, como nos seus tempos de sindicalista, poderia ser informados pelos colegas embriagados, mas não queremos que um homem que envergue tão grandes responsabilidades impostas pelo cargo que ocupa viva em botequins copo sujo, queremos?
  • "Quando se aposentarem, por favor, não fiquem em casa atrapalhando a família. Tem que procurar alguma coisa para fazer."
    • Lógico, meus queridos! É para o bem de sua própria saúde e a de seus familiares. Você saía de casa todos os dias, por décadas, às seis da manhã, voltava à noite. Nesse intervalo sua família fazia o que tinha que fazer e você não atrapalhava. Agora, imagine, você quebrar essa rotina tão pacífica por puro egoismo. Seus netinhos não vão assistir aos desenhos porque você quer ver jornal; sua mulher não vai conseguir colocar a sala em ordem porque você teima em manter-se no sofá atrapalhando o trânsito; a grana no banco vai minguando porque você só pensa em gastar com remédio para o coração, pomadinha para artrite, colírio para glaucoma... Bem que você poderia ir ali na esquina, fantasiado de homem-sanduíche e aumentar o poder aquisitivo da família.
  • "Não adianta ter um bando de generais e um bando de soldados."
    • Como você pode discordar disso? Você não sabe que o coletivo de soldados é tropa, não? Que ignorante você é... Nem vou falar do contexto em que a frase foi proferida pelo nosso líder, não vem ao caso.
  • "Não é mérito, mas, pela primeira vez na história da República, a República tem um presidente e um vice-presidente que não têm diploma universitário. Possivelmente, se nós tivéssemos, poderíamos fazer muito mais."
    • Agora você vai me dizer que, com sua enorme má vontade, discorda disso também...
  • "Não é a poluição que está prejudicando o meio-ambiente. São as impurezas no ar e na água que fazem isso."
    • Um sábio não pode ser redundante, aceitem isso ou calem-se, por favor.
  • " O governo tenta fazer o simples, porque o difícil é difícil."
    • Ou você, querido amigo, ao chegar em casa prefere pular o muro do que abrir o portão? Não sejamos cruéis com Lula simplesmente porque não conseguimos acompanhar a praticidade, a lógica, a originalidade e a sutileza de suas idéias.

quinta-feira, agosto 02, 2007


Sinovaldo, Jornal NH, RS


Minha postagem de hoje ficará por conta dos muitos que participaram de uma blogagem coletiva a respeito do último acidente fatal da TAM e seus desdobramentos. Como sugestão, comecem pelo blog do Rayol. Leia seu texto e siga os demais a partir dos comentários. Esse o caminho que estou seguindo a partir de agora. Se você não blogou, paricipe opinando nos comentários de quem blogou. Aproveite!

quarta-feira, agosto 01, 2007


Solda, O Estado do Paraná, PR


  • Quêquetáacontecendo? Tudo, absolutamente tudo que o Estado brasileiro se mete a fazer termina em merda, não é possível isso! Como imaginar que o IML de São Paulo entregou corpos trocados de vítimas do desastre da TAM? Já não bastasse a dor das famílias e amigos, ainda têm que passar pelo espetáculo mórbido de destrocarem seus corpos entregues por engano? Cada vez me dá mais vontade de ir pra Botswana...

  • Já não bastassem os 180 milhões de técnicos de futebol, o Brasil agora tem 180 milhões de especialistas em desastres aéreos. Todo mundo sabe os motivos do desastre, mesmo sem entender lhufas do assunto. Terminantemente, é o país das torcidas organizadas e autoridades desorganizadas.

  • Hoje, no Brasil, viagem é que nem cirurgia: sempre há um risco.

  • Duas amigas me mandaram mensagens sobre um abaixo assinado da Fiesp pedindo o fim da CPMF. Fui checar pra ver se não era esparrela ou vírus, mas, no próprio site da Fiesp, encontrei a confirmação. Já são quase 340.000 assinaturas, inclusive a minha. Se você quiser ffazer parte dessa corrente, é só passar aqui e assinar.

  • Já são 22 os assassinatos na Grande Rio depois do final do Pan, inclusive uma chacina com 7 mortos. Tudo como dantes no reino de Abrantes...

  • Vida de pobre é uma desgraça, não dá nem pra ficar mais de 24 horas de alegria. O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, cassado ontem, já recebeu o aval do Supremo Tribunal Federal para manter-se no cargo, pelo menos até o julgamento final do preocesso a que responde. Ou seja, sabe-se lá quando.

  • O papa apoiando a Teoria da Evolução? Só acredito vendo. Veja também no blog do Reinaldo José Lopes. Será que o retrógrado não é tão retrógrado assim?
  • E-mail que recebi de minha amiguina paraibana, Lili: "Só uma besteirinha pra você ajeitar em seu blog: O pai de Cássio, Ronaldo Cunha Lima, não chegou a assassinar o "colega deputado", no caso o ex-governador Tarciso Burity: "apenas" deu um tiro em sua boca, mas em conseqüência, teve problemas de saúde e, anos depois, morreu. Aproveito para dizer que aqui na Paraíba estamos todos felizes da vida com a decisão do TRE e esperamos que a coisa vá adiante. Já era tempo de os Cunha Lima saírem de cena."
    • Obrigado, Lili.