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terça-feira, maio 13, 2008

zope

  • Como estamos no Brasil, quem será a primeira a posar nua, a mãe ou a madrasta?

 

  • Kassab aprendeu direitinho com Lula. Fez coligação até com o PV, o que lhe dará quase 10 minutos de televisão durante a campanha. O osso vai ficar duro para Marta, Geraldo e outros.

 

  • O que ano eleitoral não faz...? PAC de tudo quanto é jeito, PAC da indústria para ganhar a simpatia de um segmento notoriamente oposicionistas e, agora, o pré-anúncio da diminuição de encargos para o crédito agrícola. Afinal de contas, agricultores e pecuaristas vivem com o pé atrás com o governo do MST e de outros terroristas rurais chamados "movimentos sociais".

 

 

  • A FGV mediu e afirma que a inflação para quem tem renda menor é a maior em quatro anos. Em outras palavras, loguinho será também para a classe média. Cuidado, moçada! É hora de poupar.

 

  • Medida que se for tomada, contará com meu apoio: cobrança de imposto de renda para estrangeiros. Eles não pagam, não? Essa eu não sabia.

 

  • O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente lançou uma campanha em Oslo, em 2006, cuja meta é plantar 7 bilhões de árvores em todo o mundo até junho de 2009. Até o momento foram plantadas 2 bilhões de mudas. As mudas de eucalipto plantadas no lugar da Mata Atlântica estão nessas estimativas? Não, lógico que não. Mas não deixa de ser um projeto interessante.

 

  • Barcelona está importando água. A seca lá é a maior em 50 anos. Enquanto isso, no sertão nordestino, sapo está morrendo afogado.

 

  • Os EE.UU. gastam U$ 2 bi por mês nas inavasões do Iraque e Afeganistão, mas, para mostrarem que são bonzinhos, vão doar U$ 500 mil para a China socorrer as vítimas do terremoto que mataram mais de 12 mil pessoas. Dinheiro é uma questão de prioridades, ué.

segunda-feira, maio 12, 2008

bello

  • A inflção está crescendo. O medo é que seja a baixa da maré antes da tsunami.Como ela está crescendo em todo o mudo por conta da especulação dos produtores de alimentos e como conseqüência da crise estadunidense, o aumento dela por aqui sinaliza que não estamos tão imunes quanto o governo tem cantado.

 

  • Como será que a Dilma está se sentindo sendo alvo de um dossiê da CIA? Esses gringos listaram até as preferências sexuais da mãe do PAC. Bizarro.
  • O ministro Lobão desmentiu estudos para o aumento do gás de cozinha. Ou seja, preparem os bolsos que aí vem aumento.

 

  • No novo programa de incentivo à indústria, o BNDES baixou os juros do FINAME, que financia máquinas Às indústrias. Tá, isso pode ser bom, gerar empregos e tal e coisa. Só pergunto por que o cidadão comum não tem redução de juros? Por exemplo, os juros do cartão especial é o maior desde 2003. Mais uma vez a classe média paga pelas benesses dos ricos e as esmolas aos pobres.

 

  • Se o governo federal não teme a ida de José Aparecido Nunes, o autor do dossiê FHC, è CPI, significa que ou comprou seu silêncio ou o chantageia de alguma maneira ou vai sobrar pra assessora de Dilma. Se for o terceiro caso, já sabemos o que vai acontecer: a senhora será demitida e assumirá um cargo numa prefeitura ou governadoria petista por aí.

 

  • O aumento real do salário mínimo tem sido tão grande nos últimos anos que a diferença entre o mínimo e o salário base de muitas categorias não ultrapassa mais de 25%, e essa tendência tem aumentado na mesma proporção. Mais alguns anos, e a maioria dos trabalhadores estarão recebendo salário mínimo.

sábado, maio 10, 2008

Não Chore

madre

 

Não chore mais, mãezinha. Aprendi tanto com suas lágrimas, mas se elas forem o preço para me tornar um sábio, nada mais quero aprender.

Minha primeira lição que elas deram foi saber o que é o amor. Não lembro, mas sei do seu choro na maternidade ao ver o pequeno rebento. A dor tinha sido muito para me parir, mas as lágrimas eram da alegria de me ver bem. E chorei esse mesmo choro tantas vezes na vida, o choro do amor que aprendi com a senhora antes mesmo de saber o que era.

Seu choro me ensinou o que são impotência e desespero. Ouvia seus soluços nas madrugadas por detrás da parede de madeira. A senhora chorava por não ter o que colocar à mesa no dia seguinte. De manhã, lágrimas secadas e escondidas no colchão, a senhora ia à feira, pechinchava pelos legumes já amarrotados, catava folhas descartadas e chorava de alívio nos vendo sorver aquela sopa rala como um náufrago abraçaria a última bóia.

Seu pranto me ensinou o tamanho e a dor da saudade na despedida da rodoviária. A senhora parada na estação me vendo partir para a casa distante do parente ainda mais distante, última esperança que tinha de me dar uma escola decente. Eu ainda não aprendera a chorar, apenas o que dizia o choro, mas naquela janela de vidro depositei minhas lágrimas escondidas do vizinho de banco. A senhora ficando pequenininha na distância até sumir na curva e eu pouco via, o pranto a me tapar a visão.

Não vi o pranto de orgulho ao receber a carta com meu convite de colação de grau, mas o vejo claro, nítido, escorrendo para o papel que, anos mais tarde encontrei borrado como que por gotas de chuva.

Aprendi com seu choro confuso de alegria e ciúmes ao me ver de mãos dadas com aquela desconhecida, no altar. A senhora de mãos cruzadas frente ao peito, rezava baixinho pedindo por mim e por ela, embora a estivesse odiando. Medo que ela estivesse roubando seu bem maior, o filho por quem vivera e por quem daria a vida se esta lhe fosse pedida.

Seu choro de desolação e pavor ao lado da cama do hospital ao imaginar que, agora, sim, a perda poderia ser definitiva. Aqueles muitos aparelhos que a senhora não sabia para que serviam, mas rezava para que não parassem. Meu coração rateando, bate uma, falha duas, os médicos apressados e a senhora sem nada poder fazer e querendo fazer tudo. Imagino quantos lenços não foram usados durante as horas de cirurgia. Quando abri os olhos, não havia uma lágrima em seus olhos, apenas um sorriso enorme, medroso, me acalentando.

Aprendi tudo o que seu pranto tinha a ensinar, mãezinha, não chore mais. Deixe-me chorar agora pela senhora. Não choro sua partida, mas a saudade que jamais apagará. Choro de gratidão por todos os caminhos e carinhos que me deu sem pedir troca. Onde estiver, sorria.

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Antes que alguém pergunte, não, dona Luci não me deixou. Está muito bem e até melhor que eu. Aliás, hoje também é aniversário dela.

A intenção do texto é homenagear às mães que já foram e os filhos que ficaram por aqui com uma saudade sem fim.

Parabéns às mães e meus sentimentos àqueles que já não as tem mais por perto.

sexta-feira, maio 09, 2008

AUTO_aroeira2

  • Cara de pau é pouca coisa pros safados. Auxílio funeral para parlamentares que ganham mais de R$ 100 mil mensais entre salário e bonificações? Se pelo menos isso fosse garantia de que morreriam logo...

 

  • Tem neguinho batendo palma para a intenção de Lula de colocar o Brasil na OPEP. Pensa direitinho, cara-pálida. Se o Brasil entrar nesse cartel, significa que o petróleo negociado aqui cumprirá os preços internacionais definitivamente. Hoje isso já acontece, mas apenas porque mantemos os vícios de quando éramos importadores de quase a totalidade do óleo consumido. Os outros países exportadores, como a Venezuela e a Arábia Saudita, vendem mais barato combustível para seus cidadãos, isso não acontece por aqui e nós, sendo participantes do grupinho, podemos perder a esperança de uma diminuição de preço.

 

  • Quer dizer que a energia produzida pela cana no Brasil já é supeior à produzida pelas hidrelétricas? Uau! Não é à toa que Lula prefere exportar matéria prima do que gerar tecnologia. Estamos nos tornando definitivamente um país agrícola. Como qualquer coisa na vida, isso não é bom nem ruim, mas é triste.

 

  • O brasileiro e sua mania de torcedor... Agora no conflito entre arrozeiros e índios, em Roraima, a gente vê gente torcendo por um lado ou por outro, inclusive imprensa e políticos. O buraco é mais em baixo, macacada. O estado é pobre e esquecido onde só se vai quando se tem negócios a resolver. Os fazendeiros produzem emprego e renda para boa parte da população; os índios detêm uma enormidade de terra rica no subsolo e na superfície, riqueza essa que arregala os olhos de governos estrangeiros e empresas também estrangeiras, além de ONG e pseudo-ONG que entram nessas terras com muito mais facilidade que o próprio Exército Brasileiro. Os políticos, incluindo aí os presidentes Collor (que começou toda a quizumba) até Lula, sempre desinformado, homens que nem sabem apontar a localização do estado no mapa, fazem dos índios, em nome de um resgate histórico, massa de manobra para suas ambições políticas e para ficarem bonitinhos dos New York Times da vida. Seguindo esse ritmo, daqui a cem anos, algum outro sabichão vai pregar o resgate histórico a favor dos brancos expulsos da terra com que alimentam seus filhos e filhos de outros tantos. O que os índios produzem nessas terras? Nada! Vivem do extrativismo animal e vegetal. Do jeito que a coisa anda, viverão também do comércio das riquezas minerais ainda não exploradas, mas, sabidamente, existentes. O general Heleno tem toda a razão: estão dando parte do Brasil graciosamente, ferindo gravemente a soberania nacional. Se a coisa virar moda, que se entregue Porto Seguro para os Pataxós, metade do Mato Grosso para os Xavantes, o oeste do Paraná e Santa Catarina para os Bugres... E por aí a fora.

quinta-feira, maio 08, 2008

Mais uma vez estou no Canto dos Contos, dessa vez cumprindo minhaparte no desafio entre mim, o David, a Letícia, a Thayse e a Adriana. Até o momento só eu e o David postamos os nossos.

Pelo tanto de visitas que ando recebendo ultimamente, nem sei se vale a pena fazer qualquer indicação por aqui, mas, aos poucos visitantes, fica o convite.

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Atualização: como as moçoilas correram da pega do desafio, eu e o David terminamos de escrever outro conto em parceria. Tá lá também.