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domingo, dezembro 28, 2008

Angeli, Folha de São Paulo

  • Totalmente desacostumado de cidade grande e hospedado na Avenida Paulista, ando meio neurótico. Hoje acordei com um estrondo, como um transformador de rua explodindo. Imediatamente liguei a tv em busca de algum jornal, esperando ver algum desgraceira. Ainda bem que não apareceu nada. A realidade anda nos ajudando a ver fantasmas.

  • Acho engraçado os jornais. Por meses, mesmo durante o cessar-fogo acordado entre Israel e o Hamas, todos os dias palestinos atacam Israel com foguetes de curto alcance. De repente o próprio Hamas anuncia o final do acordo de paz e inicia uma série de ataques contra Israel. Daí, já de saco cheio, o governo israelense manda uma ofensiva pra tentar inibir os palestinos e matar alguns terroristas. Vêm os jornais e condenam os ataques. Sem querer defender os judeus, posso entender o que os levou à ofensiva. Nem todo mundo tem vocação pra Jesus e dar a outra face, ainda mais depois de levar tantos tapas na mesma face todos os dias. Além do mais, a história tem comprovado, esses conflitos não acabarão jamais e mais graves se tornarão enquanto não for criado o Estado Palestino. Mesmo assim, outros e outros argumentos serão usados para que as guerras continuem, como, por exemplo, da indústria bélica. Deixe-mo-los matarem-se em paz, só assim se sentem vivos.

  • Como brasileiro adora catástrofes, vou sugerir um bolão macabro. Lápis e papel na mão, façam seus palpites. ganhará quem acertar o número de mortos nas estradas no período de hoje até dia 2 de janeiro. Todo ano a mesma coisa: milhões de carros nas estradas, rodovias mal conservadas, automóveis sem revisão, irresponsáveis e bêbados na direção e muitas, muitas vidas de inocentes perdidos. Uma pena, mas pouco é feito além de campanhas inócuas. A lei seca foi promulgada, mas a fiscalização já foi esquecida, as polícias estão sem bafômetros suficientes e a legislação - como sempre - é benevolente com os marginais. Eu ainda prefiro ficar em casa, mas quem vai arriscar, boa sorte, juízo e feliz 2009.

  • E o transporte aéreo não ajuda. 13% de atrasos nos vôos de ontem, fora os cancelamentos. Por falar nisso, a tão cantada e decantada atuação da Azul no mercado aeroviário, hein? Que frustração... Quase não tem vôos, não está concorrendo com tarifas mais baixas... Um fiasco. Melhor ficar em casa 2, a revanche.

  • Segundo a ONU, 16% da cocaína produzida na Bolívia chega ao Rio de Janeiro. Lógico quem nem toda essa droga fica na cidade, apenas uma boa parte, o restante é traficada para outros estados e países. O Rio é, portanto, importante entreposto comercial internacional. Chique isso, não?

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