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domingo, agosto 30, 2009

Copy and paste

ique

  • Não é meu hábito copiar artigos alheios, mas gostei da análise do Samuel Celestino no Jornal A Tarde, por isso a reproduzo:

O Pato Manco

O pato manco a quem Lula lançou uma boia de salvamento morreu. Quem preside o Senado Federal é a sombra do ex-poderoso coronel maranhense, oligarca do seu feudo  e do feudo grilado, o Amapá, onde instalou um falso domicílio eleitoral para chegar ao Senado, já que não poderia sê-lo por seu Estado. Isso aconteceu ao deixar a Presidência da República, com o maior índice de inflação de que se tem notícia.

O pato manco do Senado é um vulto que atravessa agora os corredores do Congresso, e anda sem ser perturbado pelo Senado, sem ter atrás (como acontece com todos os presidentes) uma romaria de jornalistas, repórteres fotográficos e cinegrafistas. Embora não seja essa a razão, deve-se à imprensa dar um crédito especial por deixar-lhe em paz.

É bom que Sarney consulte a si próprio e sinta que não valeu a troca da sua cadeira pela promessa de apoio à candidatura Dilma, representando o fisiológico PT nacional. Vocês acham que resta a José Sarney poder para afiançar uma aliança? O PT e o PMDB estão bem, vivem uma aliança em plano nacional aos tropeços porque as legendas tropeçam e se desencontram nas políticas estaduais.

Em diversas unidades da Federação os partidos se bicam na corrida para os governos estaduais, a exemplo daqui, onde Jaques Wagner dança uma valsa e Geddel Vieira Lima, um xaxado. Ou vice-versa, porque não sei o gosto que têm de música e ritmos. Na Bahia, no entanto, há uma diferença: tanto Wagner como o PMDB de Geddel apoiam Dilma. Mas a razão, translúcida, clara, está no fato de Geddel ser ministro. E aí está a resposta para os petistas que enxergam com viseira, o que não conseguem numa visão de 180 graus, quando pedem a saída dele do ministério: o fato de Geddel ser ministro nada tem a ver com a Bahia e, sim, com a sucessão presidencial.

O PMDB é picotado em interesses. Tem duas correntes marcantes: em uma está, ou estaria, a força do pato manco Sarney; na outra, o agrupamento do presidente da Câmara dos deputados, Michel Temer, da qual Geddel Vieira Lima é integrante. Daí porque o governador Wagner ter dito que o acordo para Vieira Lima ser ministro não foi feito com ele, e, sim, pelo presidente Lula com Michel Temer.

O que foi então que o PT, o presidente Lula e a pré-candidata Dilma ganharam com a luta que empreenderam para mantê-lo na cadeira? Nada, absolutamente nada. Ao contrário, perderam e muito, por estarem agora em tertúlias com o que há de pior na instituição. Lula deve se arrepender de ter falado, um dia, da existência de 300 picaretas no Congresso. Ou lembrar, nostálgico, de outros tempos em que era um visionário de ética e da República limpa, honesta, federalista. O tempo é mesmo implacável: melhora ou piora até determinar o fim de um ciclo. De coisas e de pessoas.

Agora, Sarney tem de ficar mesmo é “sentadinho na cadeira” (lembra-me outro episódio registrado no Senado) como ficou provado na segunda-feira. Aproveitou um plenário vazio, ou propositadamente vazio, com apenas sete senadores, para fazer um discurso sobre o centenário da morte de Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, que viveu entre a gçória e a tragédia.

Era um discurso para ficar apenas na sua biografia, corroída pelas traças, política, intelectual que é. Não deu importância que lá, num cantinho, estava o senador petista Eduardo Suplicy, que, em aparte, o questionou sobre a crise e as embrulhadas administrativas da instituição. Sarney respondeu falando em “educação”. Ora, educação de Suplicy. O que o petista queria saber do pato manco era sobre ética, a tentativa de alardear a crise não passou, porque jamais passará. Pelo contrário, ficará registrada na história do Senado como um dos seus momentos mais tristes e inglórios.

Agora, José Sarney fica a entender que lhe é proibido falar da tribuna. Ficar sentado na cadeira da presidência é a pena que lhe é imposta. Porque é possível que toda vez que ele quiser discursar, o fará sabendo que a qualquer momento poderá ser aparteado por um dos senadores. Se tiver a coragem de subir à tribuna, estará tr~emulo, inseguro, patinando nas palavras.

Porque se pato já anda feio, imagine um pato manco, expressão cunhada pelos americanos para rotular políticos que caíram em desgraça e perderam o respeito e a confiança.

 

©Marcos Pontes

quinta-feira, agosto 27, 2009

Quinta fugida

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  • Em 2010, para eleger a Terrorista de qualquer jeito, PT e apaniguados precisarão de muita grana. O presidente já vetou a intenção de limitar e reduzir as despesas com propagandas na campanha, sinal de que o seu partido gastará muito. A propaganda se prenderá muito nas obras do PAC que os jornais não cansam de mostrar que não decola. Aliás, obra pública é obrigação e não favor desse ou qualquer governo. A questão é, de onde tirar tanto dinheiro. A resposta é, do bolso do contribuinte. Como? criando novo imposto, por isso a necessidade de aprovar a CSS, a CPMF maquiada. Hora de mandar mais e-mail indignado aos parlamentares.

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  • Através do Facebook está sendo feita a convocação de uma grande marcha mundial contra Hugo Chávez. Vou ver qual a melhor maneira de participar, mas não deixarei de fazê-lo.

 

  • A violência está migrando para o interior, chegou a Eunápolis. Escrevi um artigo para um site local convocando a cidade a se unir em suas reivindicações ao governo sindicalista de Jaques Wagner. A resposta veio imediata. Jamais um escrito meu teve tanta repercução, nem mesmo meus livros. O prefeito se viu acossado e deu uma resposta que não convenceu e nem agradou. burrice dele. Coloquei a bola quicando em sua frente, só faltava chutar, mas mostrou-se um perna de pau. se fosse minimamente inteligente, teria chamado pra si a responsabilidade de agregar a sociedade ao seu redor e sair dessa camapanha como o herói da cidade. Continuamos na luta.

 

  • No velho escapismo à brasileira, Sarney acusou a oposição pela crise no Senado desde que ela, a oposição, perdeu as eleições para a presidência da casa. Ora, ora ora, se não me engano quem perdeu a presidência pra Sarney foi o Tião Viana, do PT, com o apoio aberto de lula. Em outras palavras, quem deflagrou a crise foi Lula e alguém de dentro das alas peemedebistas entregou os podres à imprensa. O resto é tapação do sol.

 

  • A candidatura de Marina tá deixando muita gente excitada com a idéia de tê-la como presidente, mas pressinto que esse gás acaba logo. Passada a novidade e levantada a vida da moça, o brasileiro perceberá que ela não tem o menos cacife para presidir. Ela seria um Lula piorado já que não teria a competência do Beócio-Mor para reunir tantos partidos à sua volta. Alegar que ela seria ótima presidente por ser honesta é outro argumento frágil. Ser honesto é apenas um dos requisitos, raro, diga-se de passagem. Mas o que ela administrou na vida? Comandar o país é um pouco mais do que comandar a Fundação Chico Mendes ou o Seringal Breu Preto. Dói admitir, mas entre ela e a Terrorista Quase Humana – que não teria meu voto nem se fosse candidata única –, Dilma teria mais condições técnicas de presidir do que Marina.

©Marcos Pontes

segunda-feira, agosto 24, 2009

Agora no IMil

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  • Sei que o governo tem lá seus argumentos e eu gostaria de ouvi-los, mas argumentos que façam sentido e não apenas blá-blá-blá de embusteiros. Serão feitos bilhões de reais em investimentos em estádios de futebol, avenidas, hotéis e toda a infraestrutura para a Copa do Mundo, dinheiro que não dará retorno imediato e se der será reforço de caixa; mais investimentos serão feitos para uma provável Olimpíada  e boa parte das obras serão abandonadas depois dos jogos, como ocorreu com o Pan; temos dinheiro para “emprestar” para a Bolívia construir a transcocaleira; podemos fazer um obscuro acordo energético com a Venezuela, país que se opõe diametralmente à nossa política de biocombustíveis; temos enorme desperdício de dinheiro público com a corrupção, com as benesses aos políticos federais, com vantagens mil para uma casta superior de funcionários públicos formando uma categoria de cidadãos superiores… Com tudo isso e mais alguns ralos no erário, por que precisamos de uma nova CPMF?

 

  • Por falar em desperdício e desculpas esfarrapadas, ontem à noite não consegui assistir à mesa redonda da Band com o ministro Tarso Genro. Fora o fato de distorcer as perguntas e as afirmações dos entrevistadores, maneira de distorcer os fatos e impor suas verdades, o que me irritava cada vez que ele abria a boca. Podem até me acusar de má vontade, o que não é verdade ou eu simplesmente não teria ligado a tv. A segunda coisa que irritava era o velho escapismo, mania de brasileiro, de comparar seus erros com os erros alheios. Ao invés de admitir, por exemplo, que no partido dele existe autoritarismo e que erros foram cometidos pelo partido e pelo governo, além dos individuais, preferia mostrar os erros dos demais partidos. Se não me engano um dos maiores orgulhos dos petistas, gritados aos quatro ventos por Lula, era o fato do PT ser um partido diferente, ético e democrático. Se Genro insiste em igualar-se aos demais políticos, Lula aos demais presidentes e o PT aos demais partidos, não há mais motivo para votar em qualquer um deles. Parei no meio e deixei Dona Chica assistindo, ela tem mais paciência com a obtusidade mental de certos indivíduos.

 

  • Quando Lula foi à Bolívia, no último final de semana, assinou um acordo na ára têxtil. Até aí, nada demais. O que não sabíamos, nós os comuns sem biografia, é que o mesmo acordo já havia sido assinado entre Bolívia e Estados Unidos e que os Estados Unidos suspendeu o mesmo porque a Bolívia não cumpriu a contrapartida de combater o narcotráfico. Mais uma vez Lula demonstra claramente, ou melhor, às escondidas, que o que é ruim para os EE.UU. é bom pra nós. Pelo menos sob sua óptica. Mesmo sendo o Brasil o destino de 70% da cocaína fabricada na Bolívia, Lula não levou isso em consideração, como o governo estadunidense levou. Fazer o que o país do norte não quis fazer é incentivar o narcotráfico, enquanto que os Estados Unidos queriam combatê-lo. Mais uma medida irresponsável, entre tantas, que Lula vem tomando em nome de uma pseudo união sulamericana.

©Marcos Pontes

sábado, agosto 22, 2009

Meu post de há quatro anos

ronaldojc

A partir daqui, meu post de quatro anos atrás. ACM ainda era vivo e eu desejava ser um alienado feliz:

"Se Deus escreve certo por linhas tortas, alguém deveria Lhe dar um caderno de caligrafia"

(Geixa Bania)

Como é bom ser um alienado...
Há anos me prometo não me preocupar com o que está acontecendo nos bastidores de Brasília, se o dono da Bahia ainda está vivo (Deus não é justo!), se o BNDES está despejando minha e sua grana para sanar as dívidas da Globo, se Bush fez mais uma cagada no Oriente Médio ou em qualquer lugar onde tenha metido o bedelho, se Lula sabia ou não, se Severino pensa ou pensa que pensa ou não pensa, enfim, ser um porralouca sem qualquer outra preocupação que não com a sujeira no meu umbigo. Consegui.


Tudo bem que não foi exatamente por opção, mas que tá valendo, tá. Se está sendo bom ou não, não sei. Ainda não pude parar pra pensar. Deus Cronos está dando as cartas.


A vontade era de aproveitar o tempo antes gasto com a leitura de sacanagens jornalísticas fazendo sacanagens reais, mas, tirando eu, nada é perfeito. Minha alienação tem-se dado por conta do acúmulo de coisas pra fazer.


Aí você perguntaria: "se esse cara está tão sem tempo, como está postando todos os dias?". A resposta é múltipla e simples: primeiro, porque estou viciado nesse negócio de blog; segundo, porque tenho mudado a temática e está sendo um exercício legal. Crônicas como essa escrevem-se em cinco minutos quaisquer, depois é só chegar em casa e jogar no pc; terceiro, adoro seus comentários, mesmo que sejam de discordância ou malcriados, embora esses têm andado raros pelaqui, como diria Gonzaguinha.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Dia mais importante na história da humanidade

senadores

  • Pois é, hoje é meu aniversário e quero os parabéns. Muito obrigado, vamos ao que realmente interessa.

 

  • Depois do festival de pizza no Senado, aliás, mais um, O caos intaurou-se no PT. Sarney, o ionoxidável, transferiu seus problemas para o grupo de amiguinhos da estrela vermelha. Mas não fez isso sozinho, Lula foi muito útil a Sarney e sua numerosa e empregada família.

 

  • Ingênuo quem acredita que lula deu de presente seu partido para os leões apenas em troca de apoio do PMDB nas eleições do próximo ano. se bem que muito lhe interessa fazer o próprio sucessor. Com Dilma ou outro assecla na presidência, os riscos de uma auditoria em sias contas, de uma devassa em suas negociações seria muito mais remoto do que se a oposição vencer.

 

  • Lula etsá refém dos três coronéis, Sarney Collor e Calheiros, três ex-inimigos completamente amorosos entre si nos dias atuais. O trio barra de ferro tem algum trunfo muito forte contra Lula, Lulinha ou todo o governo para fzer com que Lula, que vinha se afastando do PT, traísse Viana quando da campanha para a presidência do Senado e agora entregasse o partido de mãos beijadas para a opinião pública.

 

  • Por conta das mudanças ideológicas e as constantes traições de Lula ao programa do partido, o PT perdeu quatro nomes fortes desde a eleição de Lula. Cristóvam Buarque, Heloísa Helena, Arns e Marina debandaram para a oposição, pelos menos teoricamente, não para se promoverem como acusam Berzoini – outro traidor das origens petistas – e o todo poderoso Lula. Afastaram-se por verem-se traídos em suas convicções.

 

  • Depois de contarem com a covardia de Mercadante, que fez beicinho, mas terminou cedendo às ordens do patrão, os senadores petistas demonstraram que o partido tem dono, é autoritário e quem não fizer o que o mestre mandar, leva bolo.

 

  • Mercadante queimou-se com seu eleitorado. No Twitter ele é o vilão na vitrine. Covarde, não soube impor-se, traiu as convicções pessoais declaradas de pedir investigações sobe os possíveis desmandos de Sarney e votou pelo arquivamento. Depois declara no Twitter, antes de falar com Berzoini ou Lula que entregaria a liderança do partido no senadoa uma polvorosa danada. Lula diz, no maior pouco caso com um parceiro de trinta anos, que se Mercadante quiser sair que saia. Que homem ou mulher com o mínimo de brios aguentaria isso? Mais uma traição de Lula!

 

  • Hoje vem a surpresa geral: Mercadante continua líder. Definitivamente, se ele queria sair como herói, tornou-se o mais vilão. Traiu a vontade de 74% dos eleitores brasileiros que queriam o licenciamento de Sarney e sabe-se lá quantos de seus eleitores.

 

  • Deram poder demais a Lula que age como presidente de partido, presidente do Congresso, presidente do Senado, presidente do Corínthians e esquece que é presidente de todo o país e não apenas de um grupinho de amigos e de dependentes da Bolsa Família. Se não conseguirem pará-lo, das duas uma: ou ele se perpetua na chefia do país ou levará um tombo enorme do coqueiro enorme em que está trepando. Torço pela segunda opção.

©Marcos Pontes

quarta-feira, agosto 19, 2009

De passagem



Acordo de madrugada com a festa dos gatos pela casa e o sono não volta. Resolvo aproveitar a insônia para atualizar o blog. Enquanto tento concatenar as idéias, passeio pela internet em busca de novidades e a primeira que recebo não é nada agradável. No jornal local estampada a foto de um ex-aluno assassinado na porta de casa quase à meia noite, enquanto aguardava o carro da empresa que o levaria para o trabalho.

Moramos no centro, eu, ele e sua família. Uma cidade agradável, hospitaleira e em processo de crescimento e organização. Lugar que adotei para viver depois de viver em várias outras e de onde não pretendo sair, que vejo progredir paulatinamente com o início de uma fase de industrialização. Isso traz emprego e renda para os homens e mulheres de bem, mas de carona traz a marginália.

Nada é estanque ou isolado, tudo está correlacionado. A industrialização e o enriquecimento; o enriquecimento e o afluxo de pessoas de outros locais; o aumento da população e o emprego; o emprego e a frustração por não tê-lo conseguido; o desemprego e o despreparo técnico; a falta de educação e a inveja; a inveja e a auto-exclusão do processo de crescimento; a marginalidade social e a marginalidade moral; a falta de escrúpulos e as drogas; a adicção e o crime. Thiago estava na ponta fraca dessa corrente. Assaltado e morto em frente à sua casa por um desqualificado profissional, social e moral; um imbecil que faz um bebê recém nascido ficar condenado a uma vida sem o carinho do pai; que deixa um pai calejado no trabalho de taxista e a mãe professora amputados daquilo que tinham de melhor; os amigos chocados, revoltados e amedrontados de serem as próximas vítimas de calhordas drogados como esse que tira de tanta gente a tranquilidade da vida serena e produtiva.

Não tenho peninha de marginais por opção. Não se qualificaram profissionalmente por falta de opção, de oportunidade ou pela própria opção? Pois que arrumem uma maneira de sobrevivência honesta. Não há vergonha em carregar caixas no supermercado, recolher o lixo da cidade, carpir quintais, lavar carros na rua ou num autoposto... São infinitas as colocações para os que não se prepararam para escalar os degraus da ascenção social. Mas essa corja humana prefere o caminho fácil de tirar de quem sua ao invés de garimpar com as próprias forças. Não satisfeitos em levar os que há de material, levam a própria vida alheia. Substrato humano que não pagará à altura pelos crimes cometidos.

A sociedade perde um trabalhador responsável, jovem e forte; a família perde a própria família que passa a ser um pedaço do que era; os amigos perdem um exemplo de caráter e retidão e os criminosos, se muito, perdem cinco, seis anos de liberdade. Isso não é justiça, isso é escárnio do Estado com os cidadãos de verdade.


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domingo, agosto 16, 2009

Domingo leve - Atualizado

iamancio

  • Tirando o vira-mexe-entorna-e-deixa do Senado, a sensação da semana foi a candidatura que não é de Marina Silva. Sabe-se lá de onde surgiu o balão de ensaio, mas o fato dela ter ficado à frente da Terrorista Quase Humana na dita pesquisa deve ter causado alvoroço no Palácio do Planalto e nas hostes do PT.

 

  • O PV está quietinho, dando risada com o rebuliço. Marina está toda prosa, dando entrevista para a Isto É com o ar soberbo dos candidatos que tentam esconder o jogo e o PT não sabe se passa a rasteira em Lula e troca de candidata ou fica com a canoa furada de Dilma.

 

  • Marina também não é uma canoa em bom estado. A cidadã Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, 51 anos, nascida num seringal, foi adotada por padres católicos em Rio Branco e lá se filiou ao Partido Revolucionário Comunista, um daqueles muitos que formavam o emaranhado esquerdista que era o PT. Do desejo de ser freira só restou a lembrança. Foi alfabetizada pelo Mobral, Movimento Brasileiro de Alfabetização, altamente condenado pelas esquerdas por ter sido um projeto dos militares.

 

  • Pensando bem, melhor teria sido o Mobral não existir, assim os analfabetos como Marina não poderiam se candidatar a cargo público. Voltando à biografia da senadora:

 

  • Tida como uma política honesta e séria, a criacionista Marina que deixou a igreja católica para tornar-se evangélica e tomadora de chá de ayahuasca, tem lá muitos méritos, mas como Cristóvam Buarque foi o candidato de um tema só, a Educação, Marina também só tem um tema: o meio ambiente.

 

  • Nesse metier ela é premiadíssima, respeitadíssima e competentíssima, mas os ambientalistas radicais como ela preferem ver populações ribeirinhas da Amazônia, por exemplo, morrerem de fome do que verem implantados agronegócios que alavanquem a economia local e acabem com a miséria absoluta em que vivem vários povos, inclusive os de onde veio a senadora Marina.

 

  • O brasileiro votou em Collor, Lula, FHC, além de em incontáveis prefeitos, deputados, senadores e vereadores como se fossem eles os salvadores da pátria e o mingau só tem desandado. Marina pinta para alguns como mais uma salvadora da pátria. Seria terrível engano elegê-la presidenta. Ela seria um Lula mais honesto, pelo menos enquanto não conseguissem corrompê-la.

 

  • Dizem que Lula não se reune com seus ministros porque não entenderia nada do que eles dissessem sobre as questões técnicas de suas pastas. O mesmo aconteceria com Marina. Tudo bem que ela é graduada em História pela Universidade Federal do Acre, um nível de escolaridade infinitamente maior que a do atual presidente, mas está longe de ter equilíbrio para se posicionar em questões cruciais na administração pública como geração de energia, emprego e renda, sistema de transporte de passageiros e de cargas, sistema viário, saúde pública, educação, macroeconomia, comércio exterior e, pior, tem um viés bolivariano mais próximo da visão autoritária de Chávez do que o beócio-mor.

 

  • Ontem, dia 15, uma pesquisa dirigida realizada e divulgada pela Datafolha tenta colocar as coisas em seus devidos lugares: Marina aparece atras de Ciro e Dilma. Não é nenhum grande alívio, mas dá o alento de que o brasileiro ainda não endoideceu de vez.

 

  • Partidários de candidaturas como a de Ciro, Serra, Aécio e Heloisa Helena estão vibrando com a possibilidade de Marina destruir a candidatura da Terrorista Quase Humana, mas, cá pra nós, não se deve brincar com coisa séria. Marina, com seu ar de honestidade e história de crescimento duro e paulatino na vida, pode sensibilizar demais a alma caridosa e corrupta dos brasileiros e acabar se elegendo. Não devemos brincar com coisa séria.

E-mail que acabei de receber de Artur Virgílio. Nada de novo:

Prezados Senhores,

    Estava e estou pronto para me defender no Conselho de Ética a qualquer representação contra mim. Não pedi ao seu presidente, senador Paulo Duque, que  arquivasse as que lá estão, como o fez – o que está sujeito a recurso – mas não se pode deixar de ver que sua decisão guarda certa coerência com as anteriores, de arquivar as 11 representações e denúncias apresentadas contra o presidente da Casa, senador José Sarney – seis das quais por mim. Se ele assim procedeu em relação a casos graves, gravíssimos, que mereciam ao menos ser analisados pelo Conselho – e por isso recorremos de sua decisão – com muito mais razão teria de fazer a mesma coisa no meu caso. A representação contra mim foi pura retaliação por eu estar cobrando a punição dos que praticaram irregularidades e ilegalidades no Senado e exigindo a apuração de denúncias envolvendo o seu presidente. Fundamentaram-na principalmente em erro que cometi ao permitir que um funcionário do meu gabinete fizesse curso no exterior sem prejuízo dos vencimentos, prática não mais admissível, mas não inusitada na Casa. Assumi inteira responsabilidade. Não faço parte de nenhum clube da mentira. Não recorri ao condenável modismo de dizer que não sabia ou de passar a culpa a terceiros. Tampouco tirei desse equívoco qualquer proveito pessoal. Nenhum centavo de dinheiro público veio para o meu bolso. E mesmo sem ser cobrado, ressarci o Senado das importâncias pagas ao servidor. Entendi que esse era meu dever, ainda que representasse sacrifício para mim e minha família. Tirei um peso da consciência. Não soube de ninguém mais, em situação igual, que tenha tido esse procedimento. Qualquer que seja o encaminhamento dado à representação, continuarei, firmemente, cobrando a punição dos culpados pelas graves ocorrências registradas no Senado e uma reforma para valer na administração e nos costumes da Casa.

    Senador Arthur Virgílio Neto

©Marcos Pontes

sábado, agosto 15, 2009

Sábado de chuva e gripe

fausto

Meu post de quatro anos atrás, na minha fase cronista:

"O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um."

(Não sei quem disse, mas concordo)

Manias e Superstições

Há uma confusão entre mania e superstição. Difícil, às vezes, diferenciar uma da outra. Algumas superstições são levadas tão a sério que viram mania.
Não passar por baixo de escadas, por exemplo, é uma superstição universal. O que pouca gente se dá conta é que essa superstição surgiu do medo de que algo que se encontresobre a escada despenqu na cabeça do pedestre.
Entrar ou sair de casa com o pé direito é outra aplicada em todo o mundo e a explicação está no preconceito que se tinha contra os canhotos. Aliás, canhoto é um dos nomes dados ao capiroto, o diabo. Até bem pouco tempo era comum os pais obrigarem seus filhos canhestros (que também significa errado) a fazerem suas tarefas com a mão direita. Sem querer e sem saber estavam, indiretamente, ajudando o rebento a exercitar os dois hemisférios do cérebro. Existem teorias que por causa disso alguns gênios eram canhotos, como Leonardo da Vinci e Charles Chaplin.
Eu tenho algumas manias também, além de superstições, é claro.
Sempre calço o pé esquerdo primeiro. Quando vou comprar sapatos o vendedor sempre entrega o pé direito para eu provar e peço que me traga o esquerdo. Não há superstição, apenas mania. Se calço o esquerdo antes, me sinto desconfortável.
Minha cama, há anos, é posicionada na posição leste-oeste. Por que? Sei lá! Mania.
Além de ter abscissa e ordenada, minha cama está de um modo que eu coloque o pé direito no chão antes do esquerdo. Isso é superstição e ocorre até mesmo em hotéis ou na casa de um amigo que em esteja hospedado.
Não uso escovas de dentes vermelhas. Mania.
Gosto que borboletas pousem em mim. Superstição.
No dia 31 de dezembro coloco uma cédula de dinheiro sob a palmilha do sapato do pé direito que usarei à noite. Superstição.
No dia do meu aniversário não telefono pra ninguém. Mania.
Furo com o indicador o bolo de qualquer festa em que for. Nem mania e nem superstição, mas já virou folclore.
Não como qualquer vegetal cheio de sementes como figo e kiwi. Mamão e maracujá só depois de retirá-las. Nem mania, nem superstição, muito menos folclore. É frescura mesmo.
E agosto é o mês do cachorro doido. Crendice popular.

 

Mantendo o astral de cronista e postando coisas mais atuais:

Saiu nos jornais uma reportagem sobre a charge em que constava um palavrão, publicada numa revista da Secretaria de Educação do Estado da Bahia voltada para os professores.

A tal charge seria do Maurício de Sousa, mas na verdade é uma pirataria barata e de mau gosto em cima de um original do Chico Bento. O governo do estado teve que pedir desculpas ao desenhista, colocou um carimbo sobre o palavrão para diminuir o estrago e o prejuízo financeiro não ser maior e demitiu o secretário incompetente. Aliás, incompetência é a palavra de ordem no governo do sindicalista Jaques Wagner que nunca trabalhou na vida e é amigo e compadre de Lula.

A charge é esta:

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E já que é um post visual, este out door me fez lembrar do Odorico Paraguassu:

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©Marcos Pontes

quinta-feira, agosto 13, 2009

Aos pouquinhos

fernandes

Resposta de Arthur Virgílio. Tá, foi apenas uma resposta genérica, mas já é alguma coisa.

Caros Internautas,

Emociono-me e sinto-me confortado ao ler a pilha de milhares de e-mails que chegam ao meu Gabinete todos os dias, a maioria esmagadora compreendendo minha conduta e condenando, com muita força, muita indignação, a retaliação de que fui alvo por ter, desde o início – e até como voz quase isolada – exigido a apuração de irregularidades e ilegalidades ocorridas no Senado e a punição dos culpados.

Quem acompanha minha atuação sabe que fui o primeiro, quando da eleição da Mesa da Casa, no início de fevereiro, a pedir a demissão do então diretor-geral, Sr. Agaciel Maia. Apoiamos, nós do PSDB, a candidatura do digno petista Senador Tião Viana porque ele firmou compromisso com a bancada tucana de fazer a necessária reforma administrativa no Senado, e porque sabíamos – disse isso em plenário – que o Senador José Sarney não mexeria na Diretoria-Geral. Só afastou o Sr. Agaciel depois das graves denúncias trazidas pela imprensa e das cobranças que fiz.

Passei a reclamar não somente seu afastamento do cargo, mas sua demissão a bem do serviço público, assim como a do outro ex-diretor (Recursos Humanos), Sr. João Carlos Zoghbi, o que montou empresas de fachada para intermediar empréstimos consignados na Casa.

Depois, quando começaram a surgir denúncias envolvendo o próprio presidente da Casa, Senador José Sarney, pedi, primeiro, que ele se afastasse temporariamente do cargo para permitir isenção nas apurações, e, depois, o denunciei ao Conselho de Ética, para que fossem tomadas as devidas providências.

Não me moveu nenhum motivo pessoal, mas simplesmente a necessidade de resguardar uma instituição tão importante para a Democracia quanto o Senado.

Com isso, despertei a ira de toda essa gente, dessa verdadeira máfia. Passei a ser alvo de tentativas de chantagem e de ameaças, que foram se corporificando na divulgação de erros e equívocos em que também incorri – porque fazia parte de uma não mais admissível “cultura” da Casa – e terminaram pela vingança de representarem contra mim no Conselho de Ética.

Muitos, sob o temor da chantagem e das ameaças, silenciaram. Eu não! Assumi a responsabilidade por ter autorizado um funcionário do meu Gabinete a fazer curso no exterior e, mesmo sem ser cobrado, estou, por ditame de consciência, ressarcindo o Senado dos valores a ele pagos. Disseram que, por ter admitido o erro, tornei-me réu confesso. Se é assim, sou réu confesso mesmo. Não faço parte do clube da mentira, não alego que não sabia nem passo a terceiros responsabilidade que é minha. Não roubei, não desviei recursos da Casa, não passei para o bolso nenhum centavo público. Por isso, não me calo sob essa ou outras ameaças. Continuo exigindo a punição de quem cometeu gravíssimas irregularidades, a reforma na administração e nos costumes do Senado, enfim, limpeza geral na Casa, custe o que custar, doa a quem doer. Estou ao lado da imensa maioria dos brasileiros que não aceita mais uma instituição parlamentar presa ao passado, a antigas oligarquias.

Li emocionado mesmo, como disse, as mensagens de apoio e incentivo que recebi. Vi que homens e mulheres de todo o Brasil compreenderam que, apesar de haver incorrido também numa prática não mais cabível no Senado de hoje, tive a hombridade de por ela me penitenciar e não me deixar abater pelas ameaças e vendetas de quem está do outro lado. A Nação sabe bem quem está de um lado e de outro.

Aos que me escrevem com críticas, as acato democraticamente e aos que me enviaram sugestões, agradeço e parabenizo a intenção cívica de colaborar com um Senado melhor, mais transparente movido pelo mais autêntico espírito público.

Gostaria de responder às mensagens, uma a uma, mas isso não é possível. Por isso, a todos  o meu MUITO OBRIGADO!
Continuarei na luta!
                Cordialmente,
         Senador Arthur Virgílio

segunda-feira, agosto 10, 2009

Novo Milênio

mariano

Comecemos o segundo milênio de postagens agradecendo aos que se manifestaram por aqui e pelo Twitter em razão dos mil posts. Obrigado, rapaziada!

E para começar a nova leva, o e-mail que mandei esta tarde para os senadores depois de ouvir os discursos de Collor e de Mão Santa:

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Senador(a),

Peço à V. Exa. e a seus pares que não menosprezem nossa inteligência e poder de crítica. Ao ouvir os discursos dos senadores Collor e Mão Santa invertendo a responsabilidade dos desmandos de que o presidente José Sarney é acusado para a imprensa e os eleitores, me sinto insultado.

A imprensa não inventou fatos, no máximo interpretou errado, as coisas vêm acontecendo de forma errada há quase duas décadas com atos secretos, falta de fiscalização, privatização do erário por parte de funcionários superpoderosos e ineficiência do senadores em administrar a Casa de Leis.

O presidente Sarney de maneira legal ou não, assim como a maioria de V. Exas. têm apadrinhados políticos, parentes ou cabos eleitorais, trabalhando em gabinetes de outros colegas no que o populacho apelidou de “nepotismo cruzado”, tentando evitar o flagrante ato de contratação se parentes sem concurso para a máquina legislativa.

Não foi a imprensa ou nós, cidadãos insultados nos discursos dos senadores, que inventamos isso, são fatos que o senador Duque, sem o mínimo respeito pelos cidadãos, arquivou antes de investigar. Não deu a oportunidade do senador Sarney provar sua inocência, deixando em nós, cidadãos palhaços pagadores de impostos e sem representatividade efetiva no Senado, a sensação de que ele, Sarney, tem todas as culpas no que é acusado e foi absolvido pela amizade, pelo fisiologismo e pelo corporativismo e não pela comprovação cabal da inocência.

Não há campanha insidiosa, como disse Mão Santa, pela condenação de José Sarney, mas fica clara que há uma campanha imoral, traiçoeira e injusta pela tropa de choque peemedebista e governista para inocentar José Sarney sem qualquer julgamento.

Peço, portanto, aos excelentíssimos parlamentares mais respeito aos cidadãos comuns como eu e mais cento e setenta e cinco milhões ou, pelo menos, os que têm discernimento e senso crítico.

Saudações cidadãs, democráticas e republicanas.

Marcos Pontes

Resposta do senador Paulo Paim, PT-RS, o único que se dignou me responder:

Caro Senhor Marcos,

Com muito respeito, recebo a mensagem enviada a este gabinete.

Embora eu tenha alcançado um mandato público de senador, tenha certeza que não esqueço dos cidadãos e cidadãs de bem que represento nesta Casa e muito menos de quem me colocou aqui. A cobrança da população por transparência e os clamores feitos são legítimos e dignos de um povo trabalhador que quer ser bem representado no Congresso Nacional.

O Senado Federal vive uma crise sem precedentes. O receio que tenho é a mistura que se faz de pessoas envolvidas em atos ilícitos com a Instituição Congresso Nacional, que é  um dos pilares da Democracia. Temos que dar graças por essa democracia, pois nos tempos da ditadura acontecia isso e muito mais, mas não havia a imprensa fiscalizadora para divulgar, como temos hoje.

Nunca mudei de posição, defendo o afastamento do Presidente José Sarney. A Bancada do PT lançou uma nota e não mudou de posição, pediu o afastamento de Sarney. Reitero a minha postura firme pela apuração rigorosa de todas as denúncias.

                         Já li a nota da Bancada em plenário e confesso que refleti muito sobre ir à tribuna e falar mais sobre esse assunto. Tenho posição clara sobre essa crise e tenho falado à imprensa todos os dias com muita transparência e verdade. O problema é que sou um viciado por trabalho e acho que o povo brasileiro merece que eu continue a me dedicar de corpo e alma às questões para as quais fui eleito. Como já disse, posso falar com muita tranquilidade sobre este tema, pois tenho atuado na vida pública com  transparência e profundo respeito ao bem público.

                        Mas só falar não basta, o  que verdadeiramente o Brasil precisa é um novo Senado e essa longa crise deve surtir  efeitos: temos a presença dura do Ministério Público, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas na Casa.Com certeza todos os culpados deverão de ser rigorosamente punidos.  

Todas as medidas tomadas para conter os gastos públicos no Congresso Nacional terão meu inteiro apoio. 

Defendo ainda a transparência total, mas infelizmente não é o que acontece hoje, por isso apresentei nesta Casa Legislativa o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 209/05, que prevê tornar insuscetíveis de fiança e de liberdade provisória os crimes de corrupção ativa e passiva.

Sou autor também da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 23, que visa instituir o Orçamento Participativo a nível federal.Acredito que um orçamento participativo poderá evitar a maior parte dos desvios de recursos, pois a população saberá o que e como fiscalizar. 

Apresentei também a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 50/2006 que prevê o fim do voto secreto em todas as situações no âmbito do Congresso Nacional.

Sou autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 153/2009 que altera o art. 24 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para vedar o financiamento de campanha eleitoral por pessoa jurídica que tenha firmado contrato administrativo com a Administração Pública pertinente a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações, decorrente de licitação ou de sua dispensa.

Um abraço fraterno,

PAULO PAIM

Senador-PT/RS

 

Caros leitores, sintam-se à vontade para copiar e mandar em seus próprio nome, caso desejarem. Os endereços dos e-mail dos parlamentares está aqui:

acmjr@senador.gov.br <acmjr@senador.gov.br>,  adelmir.santana@senador.gov.br <adelmir.santana@senador.gov.br>,  almeida.lima@senador.gov.br <almeida.lima@senador.gov.br>,  alvarodias@senador.gov.br <alvarodias@senador.gov.br>,  antval@senador.gov.br <antval@senador.gov.br>,  arthur.virgilio@senador.gov.br <arthur.virgilio@senador.gov.br>,  augusto.botelho@senador.gov.br <augusto.botelho@senador.gov.br>,  cesarborges@senador.gov.br <cesarborges@senador.gov.br>,  cicero.lucena@senador.gov.br <cicero.lucena@senador.gov.br>,  cristovam@senador.gov.br <cristovam@senador.gov.br>,  crivella@senador.gov.br <crivella@senador.gov.br>,  delcidio.amaral@senador.gov.br <delcidio.amaral@senador.gov.br>,  demostenes.torres@senador.gov.br <demostenes.torres@senador.gov.br>,  ecafeteira@senador.gov.br < ecafeteira@senador.gov.br>,  eduardo.azeredo@senador.gov.br <eduardo.azeredo@senador.gov.br>,  eduardo.suplicy@senador.gov.br <eduardo.suplicy@senador.gov.br>,  efraim.morais@senador.gov.br <efraim.morais@senador.gov.br>,  eliseuresende@senador.gov.br <eliseuresende@senador.gov.br>,  expedito.junior@senador.gov.br <expedito.junior@senador.gov.br>,  fatima.cleide@senadora.gov.br <fatima.cleide@senadora.gov.br>,  fernando.collor@senador.gov.br <fernando.collor@senador.gov.br>,  flavioarns@senador.gov.br <flavioarns@senador.gov.br>,  flexaribeiro@senador.gov.br <flexaribeiro@senador.gov.br>,  francisco.dornelles@senador.gov.br <francisco.dornelles@senador.gov.br>,  garibaldi.alves@senador.gov.br <garibaldi.alves@senador.gov.br>,  gecamata@senador.gov.br <gecamata@senador.gov.br>,  geraldo.mesquita@senador.gov.br <geraldo.mesquita@senador.gov.br>,  gilberto.goellner@senador.gov.br <gilberto.goellner@senador.gov.br>,  gilvamborges@senador.gov.br <gilvamborges@senador.gov.br>,  gim.argello@senador.gov.br <gim.argello@senador.gov.br>,  heraclito.fortes@senador.gov.br <heraclito.fortes@senador.gov.br>,  ideli.salvatti@senadora.gov.br <ideli.salvatti@senadora.gov.br>,  inacioarruda@senador.gov.br <inacioarruda@senador.gov.br>,  j.v.claudino@senador.gov.br <j.v.claudino@senador.gov.br>,  jarbas.vasconcelos@senador.gov.br <jarbas.vasconcelos@senador.gov.br>,  jayme.campos@senador.gov.br <jayme.campos@senador.gov.br>,  jefferson.praia@senador.gov.br <jefferson.praia@senador.gov.br>,  joaodurval@senador.gov.br <joaodurval@senador.gov.br>,  joaopedro@senador.gov.br <joaopedro@senador.gov.br>,  joaoribeiro@senador.gov.br <joaoribeiro@senador.gov.br>,  jose.agripino@senador.gov.br <jose.agripino@senador.gov.br>,  josenery@senador.gov.br <josenery@senador.gov.br>,  jtenorio@senador.gov.br <jtenorio@senador.gov.br>,  katia.abreu@senadora.gov.br <katia.abreu@senadora.gov.br>,  leomar@senador.gov.br <leomar@senador.gov.br>,  lobaofilho@senador.gov.br <lobaofilho@senador.gov.br>,  lucia.vania@senadora.gov.br <lucia.vania@senadora.gov.br>,  magnomalta@senador.gov.br <magnomalta@senador.gov.br>,  maosanta@senador.gov.br <maosanta@senador.gov.br>,  marco.maciel@senador.gov.br <marco.maciel@senador.gov.br>,  marconi.perillo@senador.gov.br <marconi.perillo@senador.gov.br>,  maria.carmo@senadora.gov.br <maria.carmo@senadora.gov.br>,  marinasi@senado.gov.br <marinasi@senado.gov.br>,  mario.couto@senador.gov.br <mario.couto@senador.gov.br>,  marisa.serrano@senadora.gov.br <marisa.serrano@senadora.gov.br>,  mercadante@senador.gov.br <mercadante@senador.gov.br>,  mozarildo@senador.gov.br <mozarildo@senador.gov.br>,  neutodeconto@senador.gov.br <neutodeconto@senador.gov.br>,  osmardias@senador.gov.br <osmardias@senador.gov.br>,  papaleo@senador.gov.br <papaleo@senador.gov.br>,  patricia@senadora.gov.br <patricia@senadora.gov.br>,  paulo.duque@senador.gov.br <paulo.duque@senador.gov.br>,  paulopaim@senador.gov.br <paulopaim@senador.gov.br>,  raimundocolombo@senador.gov.br <raimundocolombo@senador.gov.br>,  renan.calheiros@senador.gov.br <renan.calheiros@senador.gov.br>,  renatoc@senador.gov.br <renatoc@senador.gov.br>,  robertocavalcanti@senador.gov.br <robertocavalcanti@senador.gov.br>,  romero.juca@senador.gov.br <romero.juca@senador.gov.br>,  romeu.tuma@senador.gov.br <romeu.tuma@senador.gov.br>,  rosalba.ciarlini@senadora.gov.br <rosalba.ciarlini@senadora.gov.br>,  sarney@senador.gov.br <sarney@senador.gov.br>,  sergio.guerra@senador.gov.br <sergio.guerra@senador.gov.br>,  serys@senadora.gov.br <serys@senadora.gov.br>,  simon@senador.gov.br <simon@senador.gov.br>,  tasso.jereissati@senador.gov.br <tasso.jereissati@senador.gov.br>,  tiao.viana@senador.gov.br <tiao.viana@senador.gov.br>,  valdir.raupp@senador.gov.br <valdir.raupp@senador.gov.br>,  valterpereira@senador.gov.br <valterpereira@senador.gov.br>,  webmaster.secs@senado.gov.br <webmaster.secs@senado.gov.br>,  wellington.salgado@senador.gov.br <wellington.salgado@senador.gov.br>,  zambiasi@senador.gov.br <zambiasi@senador.gov.br>

sábado, agosto 08, 2009

1000

1000

Nós, brasileiros, temos uma certa atração pelos múltiplos de dez e os comemoramos com mais gosto as conquistas decimais. Como bom brasileiro, não poderia deixar de comemorar meu milésimo post nesse blog.

Antes de criar o Simpatia e Esculacho, eu já havia tido dois blogs, um no finado Weblogger, que não passou de seis meses de vida porque o hospedeiro era muito chinfrim, e um no Zip Net, de onde fui defenestrado depois de encabeçar uma campanha contra aquele sistema de comentário em que é necessário ser adivinho para traduzir as letrinhas anti-spam.

A idéia inicial era comentar notícias menos divulgadas, as coisas que nos acontecem cotidianamente e que pouco nos damos conta, que aparecem lá na trigésima página do terceiro caderno de um jornal qualquer, mas que influenciam diretamente em nossas vidas.

Depois vieram as crônicas e poesias por conta própria e daí para a política, culpa de nossos representantes nos três Poderes que fazem milhões de bobagens por metro quadrado a cada dia. Como bom inconformado, pratico constantemente o esporte de malhar a corja.

Em todas as fases tive o prazer de conhecer muita gente legal, travar amizades reais, lançar meus livros e ser bem acolhido em todo o país e em alguns lugares do exterior, lê gente talentosa e alguns nem tanto, enfim, pelas páginas do blog vivi minha vida paralela que intercedia constantemente na vida de carne e osso.

Reconheço que nem sempre fui bom em reciprocidades. negligenciei algumas amizades, alguns amigos desapareceram, outros deixaram de ser tão amigos e muita gente nova surgiu e vem surgindo.

A cada fase, um grupo de pessoas afinadas com elas surgia. Na época dos textos engraçados, apareciam os humoristas, no tempo das poesias conheci vários poetas, na fase das crônicas apareceram muitos cronistas e agora na longa fase política muitos outros inconformados têm aparecido, cada um com seu enfoque crítico sobre a realidade nacional e todos influenciando e/ou informando para minhas críticas e convicções. Me sinto privilegiado em conhecer tantos brasileiros inteligentes, articulados, críticos das injustiças, desmandos e incompetência dos nossos gestores públicos. Me sinto honrado em fazer parte, mesmo que ínfima, de seu grupo de contatos. Se não compareço mais amiúde é porque os demais interesses diários são muitos e vez por outra o tempo fica escasso, mas isso não é o suficiente para diminuir minha admiração e respeito, além de gratidão, pelos meus leitores constantes ou eventuais.

Obrigado a todos por me suportarem mil vezes nesses pouco mais de quatro anos e por continuarem suportando por vários outros que virão.

quarta-feira, agosto 05, 2009

999

AUTO_lute

  • Estou muito chateado com o Twitter. O site tem-se tornado um grande fórum de debates sobre todos os assuntos em tempo real e com muita gente inteligente, contra e pró o governo. Eu estava também feliz por ter aumentado consideravelmente o número de seguidores. De repente me vejo proibido de acessar o meu perfil e perco todos os contatos.

 

  • O jeito foi fazer um novo perfil e começar do zero com seguidos e seguidores. Quem lê este blog e me segue no Twitter, aí em cima, na coluna da direita, está o link para meu novo perfil. Aguardo-os por lá com muito prazer para continuarmos com os debates ae troca de idéias.

 

  • Como todo mundo, estou esta tarde acompanhando as discussões no Senado. O primeiro desaponttamento já veio. Sarney não teve grandeza de espírito e o mínimo de caráter para se desculpar pelas cagadas que fez e faz e pedir renúncia. Juro que sou um otimista.

 

  • Mas não deixou de mostrar seu maucaratismo. Para defender-se de acusação de nepotismo, empurrou a responsabilidade para a filha. Isso, sim, que é um bom pai.

segunda-feira, agosto 03, 2009

998

OPI-002.eps

  • Às vezes me acho bom nessas coisas de análise política. Já falei aqui dos interesses de lula e do PT no apoio a Sarney. Não era incondicional, apenas eleitoreiro. Bastou ver uma pequena ameaça no horizonte em relação à eleição da Terrorista-Quase-Humana para pular fora do barco como se nunca tivesse estado a bordo. Um canalha que não tem amigos, apenas interesses.

 

  • Saca briguinha de criança na escola: “tia, Raimundinho xingou minha mãe”, “tia, Severino pisou no meu pé”, “tia, Genoveva me chamou de gorda”… Assim está o Senado. Trezentas representações da oposiçãocontra Sarney no Conselho de Ética e não chega-se a lugar nenhum porque a “tia” é relapsa. Aí a situação, sem argumentos para defender Z’El Bigodon contra ataca apresentando denúncia contra o líder do PSDB e nenhuma das denúncias sérias é investigada com seriedade e profundidade. “Tia, Joãozinho soltou outro pum”.

 

  • E Sarney, mesmo negando e fazendo-se de vítima, continua aprontando. Com desembargador do tribunal de Justiça de São Paulo na algibeira, censurou o Estadão impedindo o jornal paulista de apresentar reportagem com dados das investigações contra Fernando, filho de Sarney.

 

  • Os jornais comeram mosca no final de semana. Todos deram como certa a renúncia de Sarney. Hoje ele vem a público e diz que sequer pensou em renúncia. isso que dá, senhores jornalistas, acreditarem em assessores de imprensa de um ou de outro lado.

 

  • Muita coisa a se postar, pouco tempo para tal. Aproveitando o momento, peço desculpas aos leitores pela falta de visita a seus blogs. Não imaginam o quanto sinto falta disso, mas é por completa falta de tempo. Assim que puder, voltarei à rotina.

©Marcos Pontes

sábado, agosto 01, 2009

997

Meu post de quatro anos atrás. vemos que algumas moscas mudaram nesse período, mas a bosta continua a mesma:

Democracia neste país é relativa, mas corrupção é absoluta.

(Paulo Brossard)

O festival de cabeças cortadas continua nas esferas próximas ao poder central. Dessa vez foi o presidente do Partido Liberal, o mesmo partido do vice-presidente José Alencar, Valdemar Costa Neto. Ao contrário do que ocorre no Japão, onde os políticos flagrados em atos de corrupção ou arrependidos, vão a público pedir desculpas à população e assumir suas culpas e ao contrário do que aconteceu hoje na Argentina, onde três senadores foram condenados pela Justiça por terem comprado votos, a renúncia de Costa Neto do seu mandato de deputado federal foi apenas uma maneira de se livrar de uma possível cassação e, conseqüentemente, da perda de seus direitos políticos por até 8 anos.
Esse mecanismo já foi utilizado há pouco tempo pelos senadores Antônio Carlos Magalhães, do PFL-BA e Não Sei Quê Lá Arruda, do DF. Isso confirma aquela minha afirmativa de alguns dias atrás de que os maiores beneficiados por essas leizinhas são os próprios políticos corruptos e safados. Por isso eles não mudarão tais leis tão cedo. Não lhes interessa isso. Ao contrário de ser um ato de coragem é um ato de COVARDES! SAFADOS, CORRUPTOS, LADRÕES E COVARDES!
No Partido dos Trabalhadores o presidente Tarso Genro disse que vai pedir explicações a 15 parlamentares envolvidos com as contas de Marcos Valério. Enfim alguém começou a mexer-se e exigir desses senhores esclarecimentos. A população, mormente sua parte que votou neles, espera que se essas explicações não forem convincentes e abonadas por provas cabais, eles sejam excluídos do PT, sejam cassados antes de renunciarem e excluídos da vida pública.
Acontece, porém, dentro do partido, um movimento de cinco parlamentares, entre eles o ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, e o ex-líder do PT na Câmara, Professor Luisinho, na intenção de renunciarem em bloco. Se fizerem isso estarão assumindo uma culpa indubitável. Mas o líder atual, Arlindo Chinaglia, já disse que isso não está ocorrendo. Esperemos. Honestamente, não quero que renunciem, mas que deixem seus futuros serem decididos pelos julgamentos como homens e esperem suas penas, se for o caso, no exercício de seus mandatos. Basta um covarde nesse momento.
Aí vem o presidente do PSDB e admite que o partido fez uso de "caixa 2" nas campanhas eleitorais. Isso também não foi nenhum arroubo de coragem e hombridade, mas apenas a admissão de uma culpa que todos estamos carecas de saber que é prática nas campanhas de todos os partidos e de todos os políticos. Tentam dar uma de bons moços, mas comigo não cola.
Nesse momento estou assistindo ao depoimento do deputado José Dirceu no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Como esse depoimento deve chegar a altas horas da noite, prefiro falar a respeito amanhã. Mas uma coisa me chamou atenção até o momento. O deputado Roberto Jefferson passou a tentar implicar o presidente Lula na tramóia toda. Isso me surpreendeu. Até o momento ele estava poupando Lula, de repente, ao mesmo tempo em que os políticos do PFL e do PSDB resolvem atacar diretamente o presidente, Jefferson muda seu discurso. Ninguém me tira da cabeça que esse calhorda está a serviço de alguém e essa mudança de rumo parece me dar razão.