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quinta-feira, junho 22, 2006

Homem público é político; mulher pública é prostituta. Tudo a ver.


Frank, A Notícia, SC


Nessa novela toda da Varig, não penso em outra coisa senão na situação difícil por que devem estar passando os funcionários e suas famílias.




Só não reclamo das mudanças de horários nas repartições públicas em dia de jogo porque os usuários também estão em frente da televisão. Até os moribundos adiam a hora da morte para não atrapalharem a partida.




O Tribunal de Justiça de São Paulo obriga a promotoria a apagar 48 horas de gravações da entrevista que a Rede Globo fez com Suzane Von Richthofen. O juíz entende que as gravações vão contra o privilégio de sigilo na rlação entre advogado e cliente. Mais uma comprovação de que há uma grande diferença entre justiça e verdade.




Já o Ministério público Federal solicita que sejam devolvidos às autoridades suíças os documentos enviados por aquele país que comprovam que Paulo Maluf movimentou mais de US$ 200 milhões em contas numeradas abertas em bancos de lá. A justificativa é que o governo da Suíça não permite que esses documentos sejam usados como provas criminais em outros países e o Ministério Público quer manter boas relações com o governo suíço, o que poderá ajudar em investigações futuras. Na minha cabecinha pequena e quadrada, ficam algumas dúvidas: se não pode usar tais documentos, que diferença eles podem fazer no processo? Mesmo enfraquecendo as denúncias contra o político paulista, o MPF prefere não usar as provas mais consistentes contraele? Como pode a Justiça nacional se sujeitar às vontades de outro país? Sei não, mas é muita pataquada.




Hoje tem jogo, né? Hoje começam minhas férias, né? Eu não gosto de assistir a futebol, né? Bom, pelo menos vou encher a cara enquanto os amigos se esguelam diante de vinte e três desocupados suados e milionários.

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