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terça-feira, dezembro 05, 2006

J. Marcos, Diário do Aço, MG


  • Atualizados os links. Saíram alguns, aqueles que pararam de escrever, entraram novos. Mais alguns devem vir por aí. Aproveitem, tem muita gente boa.

  • Não saia com ele.com é um site muito engraçado. Bom..., não exatamente engraçado, mas a gente consegue dar boas risadas. Sádico? Machista? Não, não é isso, mas alguns depoimentos são realmente hilariantes. Outros, são chocantes e a gente até imagina o sofrimento daquelas mulheres.

  • Passagem comprada, hotel reservado... Mas essas férias que não chegam!

  • No Japão, primeiro se preocupam em prevenir, corrigir ou minimizar os erros, depois procuram-se os culpados. No Brasil, primeiro aponta-se o dedo duro pra alguém e esbraveja-se "FOI ELE!".
    Eu estava na padaria e encontro a mãe de um dos piores alunos que já tive. Depois de reprovar duas vezes na mesma série e a caminho da terceira reprovação, o Conselho de Classe decidiu promovê-lo, as reprovações não estavam adiantando, talvez na série seguinte, depois de altas horas com as pedagogas e com a psicóloga, ele resolvesse levar a escola com alguma seriedade. Não adiantou. A família, por fim, resolveu mandá-lo para uma escola pública.
    Aos dezessete anos passou a fumar, a beber, a andar com uma turminha nada recomendável. Filho de médico renomado, diretor de hospital e mais algumas funções sociais que não cabe aqui relatar, o garoto aprontava, mas tinha as costas quente.
    Voltemos à padaria.
    A mãe estava conversando com uma amiga comum, minha e dela, também médica. Ao me ver, dispara: "tá vendo, Marcos, você não soube ensinar matemática pro Fulaninho, pois agora eu vou ser avó!"
    Opa! Peralá! Que porra tem a ver minha matemática com a má educação que ele teve em casa? Que porra é essa de que eu "não soube" ensinar ao moleque se uma colega de turma dele ganhou a Olimpíada Brasileira? Que porra tem a ver matemática com gravidez e irresponsabilidade?
    Sem querer criar quizumba, ainda mais num lugar público às seis horas da tarde, padaria cheia, apenas perguntei "o que a matemática tem a ver com isso?"
    E ela "ele não soube usar a 'tabelinha'".
    Ah! Agora, sim, está explicado! Como professor de matemática, devo ensinar a molecadinha a usar tabelinha... Entendi...
    Aproveitei a presença da amiga médica ao lado e devolvi: "Hein, Jaque?, acho que alguém não soube foi ensinar biologia a ele".
    Ué, o garoto é filho de médico.

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