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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Zope, A Charge On Line


  • Os fundos de emergência que deveriam ser usados para reconstruir New Orleans e ajudar à população atingida pelo furacão Katrina estão sendo desviados. Não é nenhum consolo, apenas a confirmação que não é só aqui no Terceiro Mundo que a corrupção age sem se preocupar se o que está sendo roubado pode salvar vidas. Isso acontece aonde basta haver um ser humano. Triste humanidade...

  • Por falar em corrupção, que dizer que ressuscitaram a SUDAM e a SUDENE... Ai, ai, ai, como os caras-de-pau dão sempre um jeitinho para não perderem o osso. Momento Marquinhos de OGUM: Dentro de um ano surgirá na mídia o primeiro caso de corrupção nesses órgãos.

  • Eu já ouvira falar do documentário Saravah, do francês Pierre Barouh, rodado no Brasil em 1969, mas ainda não tivera a chance de assisti-lo. Assisti hoje.
    Para quem é apaixonado por músicas dos anos 30 a 50, as interpretações teatrais dos cantores e cantoras, as bandas cheias de metais e de músicos bem formados, ver Maria Betânia, Paulinho da Viola, Vinícius de Moraes e mais um monte de gente que faz parte da história da MPB e que anda ofuscada por meteoros como Latino, É o Tchan, o funk, o hip-hop e outras coisinhas tipo fast-music, de digestão e descarte tão rápidos quanto um McSalada, o filme fez um bem danado.
    Barouh era apixonado pela música brasileira e foi um dos muitos responsáveis pela popularização dela na Europa. Filmou os artistas em momentos de descontração e espontaneidade, como era comum na época de "uma câmara na mão e uma idéia na cabeça". A qualidade técnica, óbvio, não é grande coisa, mas como documento, é imperdível.
    A propósito, pela primeira vez vi uma imagem de Baden Powell sorrindo. Jovem e demonstrando o maior prazer no que fazia, é bonito ver o sorriso nos lábios daquele gênio sisudo.

  • Já que pelo menos dois perguntaram ontem, as férias começarão por Natal. Hum, praia, água de coco, lagosta, bundinhas de biquini daqui pra lá, de lá pra cá... Isso se o Cindacta me deixar chegar lá.

  • Tadinho do Colega... Casado há, mais ou menos, 8 meses, teve que separar-se temporariamente da Querida, que teve que ir a São Paulo fazer um curso. Apaixonados, ligam-se duas vezes ao dia, pelo menos.
    Há dois meses distantes um do outro, telefonam de manhã para dizerem o que farão durante o dia e à noite para despedirem-se e contarem o que aconteceu no intervalo.
    Querida é ciumentíssima, sem motivo, diga-se de passagem. Colega é arriado por ela, fiel, bom caráter, trabalhador, ótima pessoa.
    Ontem à noite, ao sair do trabalho, Colega recebeu o convite de Amigo, também bom sujeito, bom pai, companheiro, porém casado há mais de 15 anos, seguro da relação e já por demais conhecido pela esposa, para tomarem uma cervejinha, um bate papo espantarem o cansaço e o calor, que estava terrível.
    Não haviam terminado a primeira garrafa. Colega sentiu saudade da amada. Sacou o celular para ouvir a voz dela e alertá-la que não o encontraria em casa, caso ligasse antes dele. Enquanto conversavam, ele sentado a uma mesa colocada na calçada, passou um grupinho barulhento de garotas, falando alto, dando risadas.
    Hoje, durante o rabalho, o celular de Colega toca. Era Querida, exasperada. Só se ouvia Colega se explicando: "claro que não tinha ninguém lá, meu bem... Estávamos só eu e Amigo, juro por Deus... Foi na rua, amor, não era conosco... Mas, bem, tenho culpa se tinha um monte de gente escandalosa na rua?... Mas, amorzinho, pensa diretinho, eu ia ligar pra você se estivesse aprontando alguma?... Não, bem, você está vendo coisas..." E o pobre coitado repetia e repetia e repetia os mesmos argumentos, mesmo porque não haviam outros, a verdade é simples e pura.
    Querida, provavelmente, não dormira de ontem pra hoje, uma pulga maior que um hipopótamo atrás da orelha e o torturado Colega prometia que de hoje em diante não sairia mais, ficaria em casa assistindo à televisão. Vai suar um bom bocado para convencê-la. O inocente está pagando pelos pecados de tantos cafajestes.

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