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domingo, dezembro 17, 2006

X-mas tree


Sou piegas, mas nem tanto, por isso vou tentar dar um até logo sem muito sentimentalismo.

Muitas vezes li em blogs o autor - na maioria autora, a bem da verdade -dizendo o quanto seus leitores passaram a fazer parte de suas vidas, quanto são importantes para eles, o quanto aprenderam e coisas que tais. É meio difícil fugir disso que está se tornando lugar comum com maior ou menor dose de sentimentalismo, dependendo de quem escreve.

Quanto a aprender muito, não resta dúvida que aprendi. Os flogs e vibes retiraram da blogosfera uma quantidade imensa de adolescentes e adultos em busca da auto-afirmação, pessoas para quem o próprio umbigo é muito mais importante que a mensagem. Os blogueiros e leitores mais preocupados com o conteúdo, agradecem. E nesses meus três anos e meio de blogueiro - um e meio nesse endereço - conheci muita gente interessante; gente culta e outros nem tanto; gente chegada ao erudito e outros ao popular; gente de esquerda, de direita, de centro e apolítica; gente com muito a dizer e gente mais disposta a ouvir. Convivendo com essa diversidade aprendi a ser mais tolerante, menos refratário a idéias contrárias às minhas, mais democrático. E agradeço a vocês por isso.

Viciado em informações, mais de política do que de esportes, menos de dietas do que de bons pratos, mai de recheio que de forma, tenho adquirido informações novas a cada dia e lhes agradeço por isso.

Um amante do Brasil que se orgulha de conhecer uma boa parte dele e de ter gostado de cada pedaço, mesmo odiando algumas características locais, como a fome e a miséria do sertão ou a fartura de beleza e escassez de solidariedade de alguns litorais, conheci gente de quase todos os estados e mais um pouco de suas culturas e só posso ser grato por isso.

Por vezes me imaginei num grande hotel onde estaríamos hospedados eu e aqueles muitos freqüentadores daqui a quem admiro - e são muitos acreditem, por isso um hotel - e imaginava os rostos daqueles de quem ainda não vi a imagem e os papos intermináveis que teríamos. O bom humor de uns e as ranzinzices de outros, as discordâncias sobre o que comer e aonde ir, as discussões sobre coisas sérias e as brigas por futilidades e as madrugadas acordadas em papos intermináveis. Seria muito bom, mas não somos a Suíça e nem eu sou um Rockfeller, me resta ir conhecendo-os aos pouquinhos.

Já conheci pessoalmente três de vocês; como contatos no MSN, mais doze; no Orkut, 7 estão na minha lista e, nessa viagem que farei a partir de amanhã, tenho planos de conhecer mais três. É muito boa a sensação de se ver pela primeira vez e ter a sensação de amizade antiga.

Nos veremos em janeiro. Nesse intervalo de tempo, desejo a todos e cada um festas felizes e cercados de pessoas queridas, muita saúde e que rendam boas histórias para nos contarem depois.

Que 2007 seja um ano grandioso para todos nós e que nosso país - mais uma vez o velho desejo - consiga achar um caminho mais racional e menos politiqueiro para seu crescimento e bem estar dos que aqui vivem, amando-o ou por obrigação.

Deixem seus bilhetinhos colados na porta. Os visitarei assim que voltar.

Até logo.

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