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domingo, setembro 27, 2009

Republicação

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Poste de 4 anos atrás. O Hino Nacional tem sido motivo de manchetes, notícias e brincadeiras nas últimas semanas, graças à cantora esquecida que, antes de admitir sua vergonha em não saber cantar o Hino, mesmo sendo de um tempo em que o mesmo era ensinado nas escolas obrigatoriamente, preferiu criticar a letra como se a culpa fosse do mundo e não de sua ignorância.

Em setembro de 2005 eu publiquei esta minha livre interpretação da letra de Osório Duque Estrada:

"Quem dá sardinha em lata em plena beira de mar é coqueiro"
- Aldir Blanc-

Ouviram do Ipiranga

Foi ouvido, desde as margens tranqüilas do Riacho do Ipiranga, o grito barulhento de um povo bravo e lutador. A partir daí os raios brilhantes da Liberdade iluminaram o céu do país como um sol.
Se a garantia da igualdade prometida pelos ideais da Revolução Francesa nosso povo conseguiu conquistar com decisão, no colo da Liberdade desafiamos a nossa própria morte com o peito aberto para defendê-la.
Salve! Salve! Nossa Pátria amada, adorada.
Desce à terra brasileira um raio brilhante de amor e de esperança, basta o Cruzeiro do Sul aparecer com sua grandeza no céu do Brasil.
Um país que já nasce grande, lindo, forte, gigante que nada teme e que já mostra os reflexos dessa grandeza no próprio futuro.
Entre todas as pátrias, amada é o Brasil, nossa Pátria adorada.
Essa Pátria é a mãe atenciosa e carinhosa de todos que nela nascem.
No novo continente, a América, o Brasil encontra-se em posição privilegiada pela beleza magnífica, um mar e um céu sem fim. O país brilha como o ornato de pedras preciosas da coroa do continente, que por si só já mostra a majestade.
Nossa natureza é rica, única, sendo essa a terra mais alegre, mais brilhante. A fauna e a flora são as mais ricas do planeta. Com tudo isso nesta terra nossas vidas são as mais românticas, mais cheias de amor.
Salve! Salve! Nossa Pátria amada, adorada.
A bandeira estrelada que o Brasil mostra erguida que seja o símbolo eterno do amor e que o verde dessa bandeira exprima as glórias que tivemos em nossa história e a paz que teremos no futuro.
Se o Brasil precisar pegar em armas para defender a Justiça, não verá nenhum brasileiro fugir da luta e os que o amam não terão medo da morte ao defendê-la.
Entre todas as pátrias, a amada é o Brasil. Nossa Pátria adorada.
Essa Pátria é a mãe atenciosa e carinhosa de todos que nela nascem.


Essa "tradução" livre do nosso hino mostra como eram idelaistas e românticos nossos ancestrais e como as gerações futuras - incluindo as nossas - traíram esses ideais.

2 comentários:

Carlos Caldas disse...

Caro Marcos, muito boa sua interpretação de um texto comumente complexo e desrespeitado pelo midiáticos políticos e esportistas. Sou a favor da execução do hino nacional nas escolas, como um projeto de civismo que não deveria acabar no próprio hino.

Jurema Cappelletti disse...

Marcos, depois de ler esta adaptação do Hino Nacional, só falta insistir para que você se una aos que estão dispostos a , pelo menos, tentar enxotar aquela camarilha tenebrosa de Brasília.

O endereço é
http://bravagentebrasileira.ning.com/.

É só entrar, não precisa nem bater na porta.



Um abração, Ju






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