- O Josias tem razão: o Brasil vive no bipartidarismo, mesmo tendo 27 legendas registradas no TSE. Na melhor das hipóteses, tripartidarismo. Se é assim, para que servem as outras 24 legendas? Simples, para fazer negócio.
- E o monstro fica cada vez mais feio. O calote nos EUA está cada vez mais sério. As empresas não financeiras, estão sem conseguir pagar suas dívidas, cada vez em maior quantidade. Aumentando o calote, aumenta o endividamento por conta dos juros e coisas tais e a bola de neve cresce. 1929 está cada ve mais próximo. E o deus-mercado, todo poderoso, assiste à derrocada dos governos com um sorriso cínico e ávido por esmolas.
- Hoje a Venezuela dirá, pela segunda vez, se El loco poderá se candiatar para sempre. Da p´rimeira vezz El loco perdeu, mas não desistiu e voltou à carga. Se vencer dessa ve, estará dizendo aos seus miquinhos amestrados que podem fazer o mesmo no Equador, Bolívia e Paraguai que tudo é possível do lado de baixo do Equador. Alguns blogs venezuelanos:
Muitos outros estão por aí, basta uma procuradinha por quem se interessar.
- Numa pesquisa da Folha, os próprios médicos escolheram os 16 melhores médicos especialistas. Como o link é só para assinantes da Folha ou do UOL, vou reduzir:
- Pediatra - Jayme Murahovschi, referência brasileira em gastroenterologia infantil, embora se diga pediatra generalista. Graduado na USP.
- Ginecologista - Marcelo Zugaib, desejava ser arquiteto e hoje é obstetra e ginecologista reconhecido por seus pares. Aos 38 anos já era professor titular da USP.
- Cardiologia – Adib Jatene, acreano de Xapuri, ainda na faculdade se envolveu com o doutor Euryclides Zerbini, pioneiro no transplante de corações no Brasil. Quem se junta aos bons, tende a ser um dos melhores. A velha meritocracia que anda de férias no Brasil.
- Ortopedia - Gilberto Camanho, sempre quis ser médico, mas tornou-se ortopedista por gostar de esportes. Graduado na PUC-SP, tem livros publicados e defende a subespecialidade, e assim se subespecializou em joelho.
- Oncologia - Paulo Hoff, o mais jovem de todos. Aos 40 anos já é diretor clínico do Instituto do Câncer e também é professor titular da USP. Graduado na UnB e especialiado nos EUA.
Esses são os que a Folha revelou on-line, imagino que na edição impressa tenha mais.
Infelizmente, esses homens são exceção e, por mais que se desdobrem e tenham uma equipe grande e competente, não conseguem atender a mais que um pequeníssimo percentual daqueles que precisam de médicos especialistas Brasil a dentro. Via de regra, nossos médicos são medianos e muitos, medíocres. Em se tratando de saúde pública, a coisa piora.
Sortudos aqueles que podem pagar para tratarem-se com médicos desse naipe. Nos quarenta dias em que passei em São Paulo, conheci dois grandes hoispitais e um dos melhores neurocirurgiões do país e, pela primeira vez, entendi a disparidade que existe entre médicos e médicos, hospitais e hospitais, atendimento e olhar superficial.
Utopia, mas seria ótimo se a regra fossem sujeitos como os acima.
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