Aludo a uma parábola futebolística, de que é grande adepto o ex-presidente (que continue ex para todo o sempre), para reafirmar minha posição em relação à volta de Fernando Henrique Cardoso na mesma semana em que ressuscitaram o ex de triste memória.
Pelé soube a hora de parar, embora só o tenha feito após a quarta despedida. Depois dele a despedida de jogadores de grande nome tornaram-se grandes acontecimentos, com jogos de seleções, amistosos de amigos de fulano contra inimigos de sicrano e tal e coisa. Alguns não souberam parar, como Romário, que esperou o corpo dizer que não conseguia mais dar dois passos sem ser vítima de contusão. Pois na política também há de saber o momento de parar.
FHC é respeitadíssimo dentro e fora do Brasil, inclusive pelos asseclas de Lula, que, por recalque, inveja ou coisa melhor a fazer não perdem a oportunidade de comparar os dois, como se fosse possível comparar carneiro com camelo, mas perdeu a boa oportunidade de calar-se no que se refere à descriminalização da maconha, idéia que ele já defendia quando ainda ocupava o Palácio do Planalto e adjacências.
Em 2009, numa blogagem coletiva no dia 26 de junho, Dia Internacional de Combate às Drogas, postei o texto abaixo em que justificava minha posição, que, a despeito dos muitos e mesmos argumentos dos defensores da descriminalização, não mudou um milímetro. Pelo contrário, achei até novos argumentos que acrescento no final do texto.
Completamente Contra
Na história é comum encontrarmos mentiras repetidas tantas e tantas vezes e com mais convicção e detalhes a cada vez, que acabam se tornando verdades. Principalmente porque preferimos receber as informações mastigadinhas, de modo a não termos que pensar, e cheia de detalhes e argumentos, que não tenhamos que pesquisar. Mesmo que os tais argumentos sejam falaciosos.
Qual a cidade que não tem a “loura do cemitério”? A fórmula da Coca-Cola contém cocaína; Hitler está vivo e morando na Argentina; Elvis também está vivo e escondido, cansado do assédio dos fãs e da imprensa; qualquer coisa que passe pelo Triângulo das Bermudas é transportado para outra dimensão; João Paulo II assassinou João Paulo I ou algo do gênero; a CIA assassinou Marilyn a mando dos mafiosos; Xuxa viu duendes... Aliás, é capaz de aparecer gente por aqui que acredita em, pelo menos, uma das lendas acima. Normal.
Em relação Às drogas, seu consumo. Comercialização e efeitos, também não são poucos os mitos e achismos, alguns defendidos com convicção por ignorância ou interesses pessoais, repetidos e aumentados até que se tornem verdades irrefutáveis. Algumas dessas teorias, sempre acrescidas de “profundas bases científicas”, são usadas pelos defensores da legalização e/ou da descriminalização do uso e/ou do tráfico de substâncias psicotrópicas. Como sou careta das antigas, cheio de princípios éticos e morais herdados de uma educação mais ou menos conservadora, me oponho tanto à descriminalização quanto à legalização e me permito rebater vários argumentos dos droguistas, mesmo que sejam apenas com meus próprios achismos, já que eles vêm cheios de achismos alheios.
A propósito, sou contra também a descriminalização do usuário. Se eu comprar um relógio roubado, legalmente sou receptador e tão criminoso quanto o ladrão. Pois se a produção, tráfico comercialização de várias drogas é ilegal, ilegal também é que as consome e banca os crimes anteriores. O consumidor das drogas ilegais e o receptador do relógio roubado.
1. A maconha é uma droga leve.
“O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas.“(http://www.brasilescola.com/drogas/maconha.htm)
O THC se liga aos receptores neuronais responsáveis pelo controle da dor e se influencia diretamente no sistema nervoso central, não pode ser considerada uma droga leve, pra início de conversa. E por não ser leve, já é sabido que ele destrói neurônios de forma irreversível por serem justamente os neurônios que não se regeneram (alguns se regeneram, ao contrário do que se cria até há alguns anos).
Como se isso tudo fosse pouco, a Cannabis sativa tem passado por um processo de “melhoria” genética que a tornou potencialmente muito mais perigosa do que aquele fumada nos anos 60 como símbolo de renovação da mentalidade mundial. Bah!
2. A legalização diminuiria a violência porque os traficantes querem a legalização.
Cascata. O traficante pode ser a favor da legalização pró forma porque esta legalização seria um salvo conduto do governo para que ele continuasse praticando o que antes era crime, só que com a chancela do Estado. Todos os crimes praticados antes da legalização seriam anistiados, o que faria do traficante de ontem um honrado cavalheiro pagador de impostos hoje.
Mas voltemos à violência. A parte legalizada recolheria impostos, como todo negócio legal, mas o governo ficaria com uma parte muito grande do negócio, o que levaria a um mercado negro em que o traficante ficaria com todo o lucro. Isso já ocorre hoje com o tabaco e o álcool, por exemplo, obras legalizadas, mas que contam com um enorme tráfico, principalmente via Paraguai.
O Estado permitiria a comercialização e a produção das drogas ou seriam criados laboratórios e plantios também legalizados? É para isso que o cidadão que não consome drogas, um percentual esmagadoramente maior do que os consumidores, pagam impostos, para ser criada um “ministério dos bacanas”? Isso causaria protestos e, provavelmente, não passaria no Congresso.
Paralelamente a isso, os policiais, juízes, parlamentares e demais autoridades que se corrompem para darem cobertura a traficantes, e elas são muitas, não ficariam satisfeitas com a perda desse ganha-pão e partiriam para outro tipo de crime. Isso ocorre hoje, por exemplo, como ocorreu em São Paulo e Rio de Janeiro, onde as polícias investiram pesado contra os sequestros. Os sequestradores viraram cidadãos legais? Não, migraram para outro tipo de crime, como tráfico de drogas e assaltos a bancos ou assaltos a condomínios de luxo. A legalização e consequente fim da corrupção por esse motivo, levaria os bandidos a partirem para outra modalidade de crime ou ao próprio mercado negro.
3. Na Holanda os crimes diminuíram com a legalização.
Bobagem. A Holanda nunca esteve nas estatísticas de violência ou produção de drogas. O país era fim de linha, um país de consumidores, não de produtores. Aliás, hoje é um país produtor de ecstasy, que é uma droga sintética e não produto “natural” ou substrato direto como o haxixe, o ópio e outras drogas manufaturadas diretamente de um vegetal.
A Holanda não é comparativo econômico ou social para o Brasil. Vivemos realidades diferentes em todos os campos. Independentemente disso, o que se vê na Holanda atual é um questionamento sobre os ganhos e perdas que a legalização trouxe. O país virou destino dos bichos-grilos europeus, o que tem causado sérios problemas na rede de saúde pública e no tratamento dos adictos.
Há muita coisa na internet sobre isso, basta procurar um pouquinho para se informar. Seria cacete colocar tudo aqui.
4. Maconha não vicia.
Isso nem merece comentários mais alongados. Qualquer um com mais idade que um préadolescente conhece pelo menos uma pessoa que “fuma socialmente” seu charo. Que seja. Então, desafie esse xinxeiro social a ficar três dias sem dar um tapa e vai ver um sujeito subindo de costas pelas paredes.
Os especialistas que o digam, tem gente muito mais capacitada a descerrar o assunto, mas que a bicha vicia, vicia.
5. Maconha é natural, por isso é saudável
Poderia listar aqui algumas dezenas de substâncias 100% naturais que matam sem muito trabalho: curare, veneno de viúva negra, "todesstuhl" (a toxina de cogumelos venenosos), tetratoxina. Oxalato de cálcio, toxialbumina, alguns alcalóides, glicosídeo cianogênico (encontrado na mandioca brava), saponino (encontrado em hera), … O THC não mata, mas é veneno, é substância tóxica, é peçonha. Se pode aliviar as dores de doentes como cancerosos, por exemplo, pode causar ainda mais males em quem não precisa dele como remédio. É remédio que mata a longo prazo.
São muitos os argumentos dos defensores das drogas e todos eles são refutáveis, menos aquele do usuário que, defendendo causa própria, defende a legalização porque acha as drogas boas. Se é uma questão de gosto, não há como discutir. Assim também não aceito que refutem esse meu argumento: droga não presta, é uma merda e deve ser coibida de todas as formas, inclusive por repressão policial, criminalização do usuário, mesmo ele sendo considerado um doente, mas é também o financiador do crime, e proibição total, geral e irrestrita de qualquer substância psicotrópica, a não ser as utilizadas como medicamentos legalizados e com controle rígido da vigilância sanitária, ministério da Saúde e todos os organismos públicos responsáveis pela farmacologia e medicamentos nacionais.
6. Haveria superlotação de presídios se se mantivesse a criminalização do usuário
Não é necessário que o usuário seja colocado em mesmo presídios que traficantes e assassinos. Já que os defensores da descriminalização titulam os usuários de doentes, pois que se lhes dê tratamento. Que sejam criadas colônias penais e laborais, bem ao feitio das clínicas particulares, em que o interno tem de trabalhar, seja na roça, em carpintaria, em oficinas de arte ou artesanato, produzindo para manter-se ocupado com algo útil e para ajudar a manter os custos da internação.
Não são poucos os crimes que o usuário financia, do tráfico aos assassinatos de gangues em guerra pelo domínio de territórios ou na cobrança de dívidas dos usuários mal pagadores. Indiretamente, já por conta do vício, não são raros os usuários que praticam roubos e furtos para se autofinanciarem.
Ah, diriam os meus opostos, está aí mais um motivo para a descriminalização, acabariam os traficantes. Bom, a isso eu já respondi no item 2.
7. O álcool e o tabaco são tão ou mais nocivos do que a maconha
Aí acontecem dois fenômenos típicos da falta de argumentação e do relativismo esquerdista: a relativização em si e a justificativa de um erro com a prática de outro. O próprio governo de FHC, em que José Serra era ministro da Saúde, houve guerra cerrada contra o tabagismo, que persiste ainda hoje e não digo que esteja errada, e campanhas sólidas contra o alcoolismo, a venda de bebidas para menores e várias outras medidas efetivas ou subliminares relativas à questão. Grande ganho para o país, mas enquanto o ministro remava num rumo, o presidente ia na contra-maré.
Quanto a qual droga ser mais nociva, não há qualquer estudo científico comparativo, o que a ciência afirma é que as três drogas são nocivas, matam, causam prejuízos pessoais, sociais e familiares, além dos já amplamente conhecidos prejuízos financeiros. Essa argumentação é típica de crianças que chamadas de feias rebate, “feio é tu” ou “tu é mais feio que eu”. Se são todas nocivas, que sejam banidas todas.
Um caráter que jamais aparece nas pesquisas científicas e na sua divulgação alarmante pela imprensa é o caráter genético da predisposição, talvez por ser algo ainda muito difícil de mesurar, mas os cientistas sérios, mesmo sabendo da existência da pré-disposição genética à adicção, não se arriscam a determinar seu percentual de influência. É mais ou menos como dois amigos encontrarem-se diariamente após o expediente para tomarem uma cervejinha. Um dia um deles percebe que esta rotina está lhe fazendo mal e para de beber enquanto o outro não domina aquilo que tornou-se vício e já não consegue ser dominado. O segundo tem a predisposição à dependência que o outro não tem.
Mais itens poderiam ser acrescidos a esta lista, mas, se é que alguém chegou até aqui, ninguém teria paciência de ler tanto, mas, aos contrários aos meus argumentos, desafio: coloque nos comentários seus pontos a favor da descriminalização que terei prazer de rebater um a um. Já perceberam que minha posição é irremovível, né? Pois vamos ao debate, pois. Abrir as pernas para viciados e traficantes é, antes de qualquer coisa, assinatura de atestado de incompetência em enfrentar os males prévios e posteriores ao vício pelos governos, governantes e apaniguados.
Ah, antes que eu me esqueça, maconheiro é um bicho chato pra caralho!
©Marcos Pontes
23 comentários:
Marcos, parabéns pela coragem!
O trolóló de FHC, pavão renitente, que na sua vanglória pensa que lança suas "luzes" de intelectual engajado na lutaa pela "descriminalização da maconha", quando todos sabem, é um dos agentes tóxicos apontados como responsável pelo altíssimo índice de criminalidade que abate milhões de brasileiros, sem distinção de cor, sexo ou condição social.
Muito obrigada pela postagem que demonstra que liberar as drogas é dar estatuto de empresa legal ao império global do narcotráfico, anistiando os milhões de crimes cometidos no curso da sua construção, que incluem seqüestros, assaltos, abuso de menores, homicídios e genocídios. É tirar do subterrâneo os bandidos mais perversos de todos os tempos e fazer deles uma nova classe dominante, mais poderosa, mais cínica e mais adestrada na prática do mal do que todas as anteriores. Não é difícil juntar os pontos. Os campeões liberacionistas no Brasil são parceiros políticos das Farc e têm com elas um projeto de poder destinado a conquistar todo o continente. A liberação, por si, bastaria para realizar esse projeto integralmente, da noite para o dia. Quem defende a idéia com plena consciência dessa implicação é um criminoso cujo lugar é na cadeia e não em debates decentes. A quem interessar possa: sou, assim como você, um soldado na luta contra as drogas que jamais se entregará.
Concordo integralmente com você. Sou fumante inveterado e não vejo com nenhum desagrado qualquer medida de restrição ao fumo pois penso que o errado é fumar.
Por maior admiração que tenha pela postura do Fernando Henrique, acho que nosso ex-presidente perdeu uma ótima oportunidadde ficar calado.
As Igrejas e seitas, por milênios, tentam impedir que as pessoas façam sexo livremente. Apelaram para tudo, até tortura e morte. Não adianta, porque é gostoso, dá prazer.
É o caso das drogas. Não adianta proibir e reprimir, porque é gostoso e dá prazer.
É preciso respeitar a liberdade e o direito do indivíduo viver como quiser. O Importante é criar regras de convivência que respeitem quem não quer usar, como se faz com a outra droga, o tabaco.
Você não gosta, não quer? Tudo bem. Mas mandar prender quem gosta e quer, não é nada democrático.
Só para terminar, comparar comprar maconha a comprar relógio roubado é forçar muito a barra.
Marcos, tu erraste feio. Não é Ministério dos Bacanas". É "Ministério das Baganas". Bravíssimo!
Caro amigo Marco, sou morador da zona norte do RJ e pela quantidade de maconheiros que fumam seus baseados a olhos nús sem nenhuma interferência policial digo que estou surpreso!
A maconha não e legalizada!(perplexo)
Há falta o Código de barra e Governo comer um pedaço desse bolo.Um grande pedaço.
Sem falar no porta voz da campanha FHCannabis "Ateu" e "Maconheiro".
Jânio realmente tinha razão.
Na atual moda dos Kits vamos tomar muito cuidado para não implantarem um Kitmaconheiro dentro de nossas escolas.
Parabéns Marcos.
Perfeito!
Irretocável!!!
Assino aonde???
Beijocas
Carla
Como não costumo comentar em nada que leio, estou como anônimo para ser mais rapido. Meu nome é Arthur. Quero dizer que, apesar de respeitar muito a tua opinião, gostaria de expôr a minha, em relação ao teu post, e não ao assunto em si. Primeiramente, posso afirmar que tenho um vasto conhecimento na área, principalmente em termos científicos. Realmente me decepcionei FORTE com os teus argumentos, pois eu queria que fizessem sentido. Dizer que maconha MATA NEURÔNIOS é uma coisa MUITO ultrapassada! admito que deu vergonha de ler isso, coisa que minha vó diria. te desafio a me mostrar o TRABALHO CIENTÍFICO que traga tais resultados. Aproveito para te falar que essa história surgiu a partir de experimentos com macacos, que eram submetidos a mais de 6h à fumaça da maconha (sem oxigênio), então o que acontecia era que eles sofriam com a ASFIXIA e não com o THC ou os outros componentes da maconha. Outra coisa BEM importante de salientar: COMO CULPAR E JULGAR CRIMINOSO O USUÁRIO DE UMA PLANTA MILENAR QUE NASCE NA TERRA SEM QUE SEJA PRECISO A INTERVENÇÃO HUMANA? Também acho que ignorar o fato, ou melhor, argumentar em cima do fato de defensores da legalização compararem com o Alcool/tabaco um ABSURDO. É a MAIOR PROVA da FALTA DE CRITÉRIO. Por último, mesmo querendo me alongar mais, gostaria de fazer outra pergunta: sabe quantas mortes foram ASSOCIADAS A MACONHA na HISTÓRIA DA HUMANIDADE? pois então, a resposta é ZERO. Compara com os números de Alcool/tabaco. Espero ter sido claro e não desrespeitoso. Um abraço.
não consegui ler, texto muito parcial.
O problema não é se faz mal ou não...
A questão é eu poder fazer o que eu quiser, já que Deus me deu livre arbitrio...
E pesquise melhor pois a Holanda beneficiou-se com a legaliação das drogas..Se você se informar melhor, ao invés de ctrl+c ctrl+v, saberia que lá se tem a menor taxa de overdose do mundo...
É básico, não legalizam pq o governo não terá controle, além da possível diminuição da arrecadação com bebidas e cigarros, se contar em calmantes, ansioliticos etc. Durante a escravidão a coroa portuguesa proibiu a escravidão de indios por não terem controle, enquanto o tráfico negreiro era monopólio da coroa, alguem tem dúvidas de que o governo brasileiro não terá o monopólio da maconha?
Anônimo? Pra mim anônimo nunca é claro ..é desrespeitoso mesmo. afinal, vc escreve, assume e aí vem o Anônimo e comenta sem se assumir? Ah, mas ele tem jeitão de usuário das antigas...planta no vasinho, na estufa...é planta..mãe terra, pacha mamma , sacumé? (não precisa publicar...só mandei pra vc pensar nesse lance de anônimo postar comentário e não se assumir.
e mais, Marcos esse lance de livre escolha? Como assim? Cheirar ou não cheirar é uma questão individual, moral, mas é também uma questão ética, voltada para o coletivo: em qual sociedade o consumidor de drogas escolheu viver?
E que lance desse arthur de ctrl alt v...que vc copia e cola os daso da holanda? putz!!! vc convive com uma mulher que mora na holanda, panacão....
fontes: :http://www.justice.gov/dea/ongoing/britons.html
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache%3Akpd7sTheqLwJ%3Awww.drugtext.org%2Flibrary%2Farticles%2F902106.htm+Dirk+Korf+against+legalizatio+of+marijuana&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:kl7hnDGyayEJ:vidasemdrogas.cla08.net/maconha-nao-vicia/+maconha+e+mortes&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Enfia no c...desse arthur anônimo cuzão
mais um argumento..esse pra capar o anônimo enrustido a viado..o surrado argumento da liberdade de escolha...Mas uma liberdade que deixa o indivíduo preso a um vício não passa de uma liberdade simulada
Artigo e opinião lamentáveis. Sem embasamento, repleto de preconceitos e diversas tentativas frustradas de conduzir o assunto por meio de argumentos sem fundamento. Só interessa ao traficante ver a droga na ilegalidade. Tenho vários amigos que usam maconha, e já cansei de ouvi-los dizer que se fosse vendida legalmente comprariam-na, sem medo de subir um morro ou entrar em uma favela perigosa só para comprar algo que nunca fez mal a eles ou a outros. Regular o uso e a venda da maconha é retirar uma quantia gigantesca de dinheiro das mãos dos traficantes. Enfraquecer o crime organizado, retirando sua principal fonte de renda pode evitar que o meu ou os seus filhos futuramente estejam na mira da arma de um bandido comprada com o dinheiro do trafico. Será que ninguém vê isso?
Tem mais: droga usa quem quer. Não vai ser a regulação que vai criar mais dependentes. Isso é tarefa dos pais fazer. Ensinar a seus filhos o que podem ou não fazer. A tarefa do governo é combater a violência.
Por mais que os conservadores queiram "acabar" com a maconha, isso nunca vai acontecer. A milhares de anos todas as culturas das mais variadas partes do mundo usam algum tipo de "droga" para alterar a consciência.
Marcos, vc tem uma grande parcela de razão no que disse. Porém, ao comparar o álcool a maconha e o tabaco, e igualá-los em relação ao grau nocividade, é ignorância pura.
Não há estatísticas, muito menos pesquisas que provem que a maconha dá câncer de pulmão.
E nunca ouvimos falar de alguém que bateu o carro ou espancou a mulher por causa de maconha. Não estou defendendo a maconha, pois todas estas substâncias são drogas!
Concordo que deveriam liberar tudo ou proibir tudo. Porque, sejamos realistas, o álcool e o tabaco só são lícitos, devido ao tamanho da indústria que gera bilhões e bilhões. E se o álcool fosse proibido, todo mundo iria discriminá-lo.
Não vai ser um governo através de leis, ou algum texto intelectual que vai formar minha idéia e dizer o que é certo ou errado. A vida é o melhor e maior professor!
Marcos, vc tem uma grande parcela de razão no que disse. Porém, ao comparar o álcool a maconha e o tabaco, e igualá-los em relação ao grau nocividade, é ignorância pura.
Não há estatísticas, muito menos pesquisas que provem que a maconha dá câncer de pulmão.
E nunca ouvimos falar de alguém que bateu o carro ou espancou a mulher por causa de maconha. Não estou defendendo a maconha, pois todas estas substâncias são drogas!
Concordo que deveriam liberar tudo ou proibir tudo. Porque, sejamos realistas, o álcool e o tabaco só são lícitos, devido ao tamanho da indústria que gera bilhões e bilhões. E se o álcool fosse proibido, todo mundo iria discriminá-lo.
Não vai ser um governo através de leis, ou algum texto intelectual que vai formar minha idéia e dizer o que é certo ou errado. A vida é o melhor e maior professor!
Anônimo: Engraçado quando lemos que não existem estatísticas de pessoas que bateram o carro ou espancaram uma mulher depois de fumar maconha. Talvez porque seu uso seja proibido e poucas pessoas admitam ter feito essas coisas sob efeitos desse narcótico.
Não existiam estatísticas substanciais de mortalidade infantil no sertão nordestino há alguns anos atrás. Você concluiria então que lá a saúde neonatal e infantil é um sucesso, ao invés de constatar o óbvio: Que a maioria das crianças de então, sequer tinham certidão de nascimento. Nasciam em casa, morriam e eram enterradas no quintal, anônimas.
Mas já que quer estudos, segue um que já ajuda a desmentir sua argumentação falaciosa:
http://www.braha.org/pt/drogas-psicoativas/256
E mais outro:
http://www.growroom.net/board/topic/21418-estudo-liga-maconha-a-acidentes-de-transito-na/
Mas vá lá e faça sua marcha pela liberação. Transforme traficantes em magnatas. A indústria do tabaco e do álcool está mesmo precisando de um pouco de concorrência.
Já havia me esquecido. Maconha e violência doméstica (ao anônimo que disse não haverem estatísticas para isso):
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/12/20/alcool-esta-associado-a-30-dos-casos-de-violencia-domestica-e-sexual-contra-mulheres.jhtm
Ah, antes que eu me esqueça, maconheiro é um bicho chato pra caralho!
Esse argumento foi o melhor. O mais racional, verdadeiro.
Parabéns!
¬¬
Se mais pessoas soubessem porque a maconha foi proibida, menos pessoas seriam a favor da proibição.
Nunca houve embasamento científico. A proibição sempre serviu como instrumento de criminalização da pobreza.
Foi proibida arbitrariamente no Brasil com o samba, o candomblé, a capoeira e demais práticas que eram vistas como de exclusividade dos negros.
Para compreender por que a maconha foi proibida no Brasil recomendo o artigo "É Racista a Criminalização da Maconha no Brasil", do advogado André Barros:
http://andrebarrospolitica.blogspot.com/2011/05/e-racista-criminalizacao-da-maconha-no.html
Somos contra clique e veja porque
http://bobagensbr.blogspot.com/2011/05/contra-maconha.html
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