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segunda-feira, julho 17, 2006

Vestígios


Vestígios


Vermelho é muito óbvio para se associado a sangue, embora sangue remeta de imediato a coisas ruins, também é pulso, vida.

Negro é associado a noite, luto, tristeza... Mentes negativistas as nossas. Negro é, simplesmente, a ausência das cores. Mas não é o negro uma cor? Melhor não discutir Física e seus conceitos, leis e preceitos. Basta olhar. E pode-se ver o negro, sendo, por isso, uma cor para meu olho nem sempre exato.


O branco mesclado aos dois é o contra peso entre o vermelho da vida e o negro da morte? Não necessariamente. Pode ser um bacurau voando na noite com seu grito estridente rompendo o silêncio de beira-mar. O mar dela.

O respingo rubro à direita da tela, marca de uma vida que não é qualquer, mas de quem sabe do que se trata, de quem vive e nos deixa mensagem. A marca dela em salmoura ao pôr do Sol, da papoula de seus lábios, de seu vestido para a noite branca.

Devaneios, devaneios...





Este texto é um desafio da Cláudia, tremenda artista plástica, poetisa e blogueira. Uma tentativa de decifrar seu quadro. Click no link ou na figura e vá conhecê-la. Vale a pena.




Breve estarei atualizando os links. Senhores e senhoras blogueiros que andam longe dos seus blogs, dêem sinal de vida, do contrário os excluirei, embora sentindo muito, uma vez que vários dos preguiçosos moram aquecidinhos no meu coração, mas não é justo eu remeter pessoas para lugares sem sinal de vida, não acham?

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