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quinta-feira, abril 19, 2007

Angeli, Foha de São Paulo
  • Uga! Uga! Dia do Índio. Se bem que, segundo os autores de HQ, "uga! Uga!" é língua de índio africano. Deixa isso pra lá! Diz uma lenda, sabe-se lá de que origem, que se hoje você ouvir um pássaro livre cantando, faça um pedido que ele será atendido. Pelo sim, pelo não, já fiz o meu à sabia que me acordou cantando na minha janela.
  • Diálogo que ouvi entre duas meninas. Tudo começou depois de uma delas enfiar a canela na quina de uma mesa:

- Diabo!

- Não chama que ele vem.

- É?

- É.

- Hum. CARALHO!

  • Que a violência não está fora nem dos monastérios não é novidade pra ninguém, basta abrir qualquer jornal. Mas quando ela chega perto de nós, nos faz pensar o quanto estamos indefesos em meio a tanta insegurança.

Há poucos anos fui professor do Joaldo, um garoto tímido, bonitinho, bem educado. Filho de fazendeiro, achava mais interessante os serviços da roça do que os livros, mas não causava problemas, apenas não era lá muito chegado aos estudos.

Nó segundo ano em que ele estudava comigo sua mãe, de quem eu havia me tornado amigo, morreu vítima de um ataque cardíaco. A família superou legal, unida, a grande perda. Terminei ficando amigo de toda a família, incluindo as duas irmãs, de quem também fui professor. A mais velha fez direito,a mais nova é bancária, e Joaldo abriu sua própria empresa que presta serviços à Telemar. Nos vemos quase todos os dias, já que nos tornamos quase vizinhos.

Ontem, ao abrir um site local de notícias, dou de cara com uma reportagem que narrava a prisão de Joaldo. Ele está sendo acusado de assassinar o ex-marido de sua atual namorada. O crime foi antecido por seqüesto e tortura, uma coisa pavorosa. Mais uma vez o ciúme.

  • Ainda falando sobre violência, achei ótima a sacada do Ruy Casto na Folha de São Paulo de ontem: "os americanos estão começando a entender que armas matam de vez em quando".

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