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domingo, março 25, 2007

Quadro de Eduardo Depinho


Falta II

Sinto saudades dela
como a prostituta do hímem,
uma saudade conformada
com jeito de nunca mais.

Sinto a falta dela
como quem sente a falta
do que nunca teve,
uma falta de quem sempre faltou.

Por essa saudade e essa falta
choro choro de carpideira,
choro sem sentimento,
apenas pelo prazer da lágrima quente.




Tem conto meu na Revista Extremo 21. Tendo um tempinho, passe lá.

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