- Mas antes de mudar de assunto, reitero o convite para lerem o livro da Compulsão Diária, Beatriz Mecozzi Moura. O download é gratuito e as críticas recebidas até o momento são muito boas, o que me isenta de cabotinismo. Quem quiser, basta clicar no selo aí na coluna da direita. Leiam, depois me digam.
Agora, sim, mudando de papo e contando uma historinha. Olheiros do Lion, da França, vieram à Bahia para assistirem a um tal Derrand jogar. Os tais mafiosos fantasiados de empresários do futebol, asseguraram que o jogador de Feira de Santana era um craque e que o time francês deveria pensar no caso de contratá-lo.
Lógico que um bom jogador já era suficiente para chamar a atenção do clube, mas o nome do craque, Derrand, era um bom presságio.
Ao terem o primeiro contato com Derrand, os olheiros não tiveram lá grande impressão, era um rapagote atarracado com um pouco mais de um metro e sessenta de altura. Isso não queria dizer muita coisa, Romário é baixinho, Maradona é tampinha e mesmo Pelé não é lá nenhum gigante.
No bate papo com Derrand, os franceses perguntaram se o jogador tinha alguma ascendência francesa, isso facilitaria para que ele tivesse passaporte daquele país.
Derrand disse que não, que toda sua família era nordestina desde o primeiro deles que talvez tivesse brotado das areias vermelhas do sertão.
- Se você não é francês, de onde vem seu nome?, perguntaram os olheiros.
Veio a explicação do atleta:
- Meu nome de verdade é Severino Assunção, esse negócio de Derrand foram os repórteres que inventaram. Lá em Caetité, onde nasci, o povo me chamava de cu-de-rã, mas o pessoal da rádia resolveu adminuir pra ficar mais fácil de falar.
Baixinho, bom de bola e simplório, o pobre Derrand.
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