De pernas pro ar
De repente a vidinha pasmaceira sofre um terremoto.
O que antes mostrava-se tão calmo passa a ser um furacão. Nada mais permanece no devido lugar. O bolso que estva tranqüilino e aquecido passa a sentir-se magro e com frio. As sensações tão equilibradas tornam-se suscetíveis às mínimas mudanças de clima. As cestezas mil sofrem um golpe e dão lugar às dúvidas incontáveis. A vida não é mais a mesma. Não se repetem mais os mesmos dias.
O coração calejado recebe um tratamento de pedra ume e fica fininho, suave, à disposição de outras dores.
As decisões tomadas são traídas e tudo volta à estaca zero. Quem se encontrava tão confortável no planalto, de repente se vê perdido numa enorme planície. E essa planície já era esperada. Ela já dava aviso de que aproximava-se. É outra a vida e são renovadas as dores e amores ("pra que rimar amor e dor?", já disse o poeta, mas essa rima torna-se inevitável pelo menos uma vez na vida de cada um).
Caminhemos, então, planície afora à espera de um novo platô.
O que antes mostrava-se tão calmo passa a ser um furacão. Nada mais permanece no devido lugar. O bolso que estva tranqüilino e aquecido passa a sentir-se magro e com frio. As sensações tão equilibradas tornam-se suscetíveis às mínimas mudanças de clima. As cestezas mil sofrem um golpe e dão lugar às dúvidas incontáveis. A vida não é mais a mesma. Não se repetem mais os mesmos dias.
O coração calejado recebe um tratamento de pedra ume e fica fininho, suave, à disposição de outras dores.
As decisões tomadas são traídas e tudo volta à estaca zero. Quem se encontrava tão confortável no planalto, de repente se vê perdido numa enorme planície. E essa planície já era esperada. Ela já dava aviso de que aproximava-se. É outra a vida e são renovadas as dores e amores ("pra que rimar amor e dor?", já disse o poeta, mas essa rima torna-se inevitável pelo menos uma vez na vida de cada um).
Caminhemos, então, planície afora à espera de um novo platô.
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