"ESTE É UM PAÍS EM QUE AS PROSTITUTAS GOZAM, OS TRAFICANTES CHEIRAM E EM QUE UM CARRO USADO VALE MAIS QUE UM CARRO NOVO. É OU NÃO É UM PAÍS DE CABEÇA PARA BAIXO?
"(Tom Jobim)
"(Tom Jobim)
Porque é tão difícil colocar um corrupto na cadeia, no Brasil:
Quando ocorre uma denúncia é aberto um inquérito policial, aí...
1. Havendo indícios de veracidade o inquérito é encaminhado ao Ministério Público...
2. O M.P. analisa, apura os fatos e pede à justiça que julgue e condene os culpados...
3. Havendo condenação (coisa rara), o réu pode recorrer a um tribunal de segunda instância...
4. Mantida a sentença, o réu tem mais uma chance de entrar com dois recursos: um especial, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outro, extraordinário, no Superior Tribunal Federal (STF)...
5. Aí a defesa pode protelar o processo por meio de dispositivos legais como agravos, embargos, mandados de segurança. Durante todo esse tempo o réu continua em liberdade, via hábeas corpus conseguidos pela defesa...
6. Quando o STJ julga, finalmente, o caso, mesmo que mantenha a condenação, o processo vai para o STF, para que seja apreciado o recurso extraordinário. Outra vez os dispositivos de protelação são utilizados pela defesa...
7. Com isso o réu continua gozando de liberdade. O acúmulo de processos (o número de corruptos processados é enorme!) no STF pode fazer com que um caso complexo leve até 15 anos para ser concluído. Isso significa que o crime pode prescrever e o corrupto escapar da cadeia. Aliás, isso tem sido regra e não excessão.
Lógico que esse é o caminho legal, mas no meio pode aparecer um daqueles juízes que vendem sentenças ou o réu morrer (infelizmente também raro uma vez que, como é sabido, vaso ruim não quebra).
Hoje aproveitei o intervalo do almoço para procurar uma cadeira mais confortável para usar em frente ao computador. Numa das lojas em que entrei não havia nem um funcionário por perto. Fui entrando, entrando, olhando os móveis... Lá no fundo, estatelada numa cama em exposição, com o cabelo todo desgrenhado e babando pelo canto da boca uma senhora de uns quarenta anos dormia roncando.
Bate um desejo de que todas as noites sejam iguai...
Quando ocorre uma denúncia é aberto um inquérito policial, aí...
1. Havendo indícios de veracidade o inquérito é encaminhado ao Ministério Público...
2. O M.P. analisa, apura os fatos e pede à justiça que julgue e condene os culpados...
3. Havendo condenação (coisa rara), o réu pode recorrer a um tribunal de segunda instância...
4. Mantida a sentença, o réu tem mais uma chance de entrar com dois recursos: um especial, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outro, extraordinário, no Superior Tribunal Federal (STF)...
5. Aí a defesa pode protelar o processo por meio de dispositivos legais como agravos, embargos, mandados de segurança. Durante todo esse tempo o réu continua em liberdade, via hábeas corpus conseguidos pela defesa...
6. Quando o STJ julga, finalmente, o caso, mesmo que mantenha a condenação, o processo vai para o STF, para que seja apreciado o recurso extraordinário. Outra vez os dispositivos de protelação são utilizados pela defesa...
7. Com isso o réu continua gozando de liberdade. O acúmulo de processos (o número de corruptos processados é enorme!) no STF pode fazer com que um caso complexo leve até 15 anos para ser concluído. Isso significa que o crime pode prescrever e o corrupto escapar da cadeia. Aliás, isso tem sido regra e não excessão.
Lógico que esse é o caminho legal, mas no meio pode aparecer um daqueles juízes que vendem sentenças ou o réu morrer (infelizmente também raro uma vez que, como é sabido, vaso ruim não quebra).
Hoje aproveitei o intervalo do almoço para procurar uma cadeira mais confortável para usar em frente ao computador. Numa das lojas em que entrei não havia nem um funcionário por perto. Fui entrando, entrando, olhando os móveis... Lá no fundo, estatelada numa cama em exposição, com o cabelo todo desgrenhado e babando pelo canto da boca uma senhora de uns quarenta anos dormia roncando.
Bate um desejo de que todas as noites sejam iguai...
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