Vamos amar
O olhar é bom, mas não é essencial. Olhar a pessoa passar pode dar frisson, causar paixão, pensamentos românticos e até luxuriantes, mas não écondição básica. Os cegos também se apaixonam.
Depois do olhar vem a intenção do toque. Sentir a pele do outro, saber sua textura. Alisar os cabelos num cafuné tem seu encanto e causa sensação deliciosa em quem toca e em quem é tocado. Mas o toque também não éessencial. A paixão é capaz de seqüestrar um coração mesmo à distância.
Ah, você diria, mas como apaixonar-se sem um abraço? E, por acaso, alguém é capaz de explicar os caprichos de uma paixão? Até a ciência vem tentando. Pura perda de tempo e consumo de verbas de universidades. O prazer da paixão, seu encanto, está justamente no inexplicável, nas surpresas, na capacidade que ela tem de auto-gerar-se ou auto-destruir-se.
O porquê nem tento desvendar, mas a paixão pode ocorrer sem o abraço, sim.
Se ela pode ocorrer sem o abraço, é óbvio que o sexo também é dispensável para que ela aconteça. Não se pode negar que quando ela aparece quase sempre o desejo sexual a acompanha. Mas o sexo é outro departamento. Ele tem seu próprio universo.
O beijo é outro elemento sempre associado à paixão, mas nem sempre está presente. Os amantes platônicos bem sabem disso.
A paixão aparece sem ser chamada e cria seu próprio mundo, abusa da nossa boa vontade, nos faz de gato e sapato. Sempre a desejamos inteira, com olhares, toques, abraços, beijos, sexo... Ela, porém, raras vezes atinge a plenitude. Isso só ocorre se estiverem acompanhando-a o amor e a correspondência entre duas vítimas.
Amemos, então. Dói, mas não custa nada.
Depois do olhar vem a intenção do toque. Sentir a pele do outro, saber sua textura. Alisar os cabelos num cafuné tem seu encanto e causa sensação deliciosa em quem toca e em quem é tocado. Mas o toque também não éessencial. A paixão é capaz de seqüestrar um coração mesmo à distância.
Ah, você diria, mas como apaixonar-se sem um abraço? E, por acaso, alguém é capaz de explicar os caprichos de uma paixão? Até a ciência vem tentando. Pura perda de tempo e consumo de verbas de universidades. O prazer da paixão, seu encanto, está justamente no inexplicável, nas surpresas, na capacidade que ela tem de auto-gerar-se ou auto-destruir-se.
O porquê nem tento desvendar, mas a paixão pode ocorrer sem o abraço, sim.
Se ela pode ocorrer sem o abraço, é óbvio que o sexo também é dispensável para que ela aconteça. Não se pode negar que quando ela aparece quase sempre o desejo sexual a acompanha. Mas o sexo é outro departamento. Ele tem seu próprio universo.
O beijo é outro elemento sempre associado à paixão, mas nem sempre está presente. Os amantes platônicos bem sabem disso.
A paixão aparece sem ser chamada e cria seu próprio mundo, abusa da nossa boa vontade, nos faz de gato e sapato. Sempre a desejamos inteira, com olhares, toques, abraços, beijos, sexo... Ela, porém, raras vezes atinge a plenitude. Isso só ocorre se estiverem acompanhando-a o amor e a correspondência entre duas vítimas.
Amemos, então. Dói, mas não custa nada.
P.S.: Bem no clima tem coisas novas no Poetrando
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