Pesquisar neste blog e nos da lista

segunda-feira, novembro 06, 2006

Drummond


Até Logo


Na palma da mão
Tem uma poesia inacabada
Que acrescenta um verso a cada dia.
Na outra mão
Uma página em branco
E se mais mãos tivesse
Mais sangue se faria tinta
Para outras poesias serem escritas.
Veia poética
É a do homem que faz poemas
Com as pontas dos dedos
Como o poeta que se foi voando
Com suas asas portáteis
Escrever nas nuvens
Suas linhas celestiais.
Morrer de amor
Não é para qualque um,
Somente para quem viveu de amor,
Cantou o amor,
Escreveu o amor,
Transmitiu amor
E perdeu um grande amor.
O poeta, não tendo mais quem não o amasse,
Foi apaixonar os anjos.
O maior de todos os vivos poetas
Está fazendo vestibular
Para maior poeta do céu.



Louise, Gabriel, Ursula e Val, eu avisei que não valia a pena.

Nenhum comentário: