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segunda-feira, abril 21, 2008

clayton

  • Os candidatos a prefeitos pelos PT reuniram-se em Brasília na semana passada. Cada um recebeu dos cabeças do partido uma cartilha mostrando que pontos deveriam ser explorados por eles em suas campanhas. O mote principal está nas realizações do governo federal, em outras palavras, os candidatos petistas não precisam ter idéias próprias para suas administrações, não precisam ter plataforma, deverão pegar carona na popularidade de Lula. O culto à personalidade tão amplamente usado pelos países autocráticos, sejam eles de esquerda ou de direita, mas todos ditaduras, está de volta fantasiado de democracia. A vaidade do presidente está sendo explorada por seus asseclas à exaustão nas barbas dos demais poderes e da imprensa e ninguém fala nada. Quando essa merda começar a feder, talvez o Judiciário se dê conta que deixou correr solto e egocentrismo de Lula e o puxa-saquismo dos demais da gang. Esses puxa-sacos souberam utilizar-se do carisma inegável de Lula para colocarem-no em evidência enquanto mandam e desmandam no país e agora esperam contar com a fortificação dessa estratégia com o apoio maciço de seus candidatos e daqueles que forem eleitos. Todo cuidado é pouco com essa gente, fiquemos espertos.

 

  • E a titica se espalha no continente. Com a eleição de Lugo, o Paraguai vai seguir a linha "bolivariana" d'El Loco e já começa a dar dor de cabeça ao Brasil propondo rever os contratos de Itaipu. Tudo o que o Parguai fez na hiderelétrica foi permitir o uso das água, a construção foi feita com know-how, projeto e pessoal brasileiros, a maior parte da administração e manutenção é nossa, mas o cara vai querer que paguemos mais pela energia produzida. Amigo de Lula e sua gang, Lugo vai ficar à vontade para impor suas metas e, não estranhem, depois de fazer algum barulho nos jornais, o governo brasileiro aceitará as exigências paraguaias. Adepto da teologia da Libertação, Lugo, muito provavelmente, não terá pulso, vontade ou apoio para fazer as mudanças que o país precisa há mais de dois séculos. A autoridade do presidente, que nunca foi grande coisa por ali, deverá diminuir, a partir do momento em que a Teologia da Libertação prega que o povo deve gerir seu progresso. Isso é lindo no papel, mas como esperar que um povo que tem um dos maiores índices de analfabetismo do planeta consiga administrar as complexidades de um governo federal? Para o nosso bem, brasileiros, espero estar redondamente enganado, embora ache que não esteja, e se as coisas mudarem em terras guaranis não será para melhor.

 

  • O general Heleno, com o apoio do Comando Maior do Exército, e agora do DEM, não tem se dobrado à política separatista de Lula. Recusa-se a aceitar o conceito de "nação indígena" argumentando que isso fere a soberania nacional, no que está corretíssimo. Roraima é um dos estados mais pobres da federação, vivendo basicamente da agricultura. Ao se dar aos indígenas o direito às terras e à administração dessas terras, algo como um terço do estado, o governo federal está lavando as mãos, permitindo uma guerra próxima de acontecer entre fazendeiros e indígenas. A violência está batendo às portas e depois de deflagrada, será difícil segurar. Sendo os índios iniputáveis em vários crimes e contando com a chancela de organismos federais, ONG nacionais e estrangeiras e com a imprensa internacional de penas prontas para tomarem seu partido, a coisa ficará feia para aqueles que querem produzir de verdade, gerar alimentos, empregos e rendas. Missionários e "cientistas" estrangeiros entram com muito mais facilidade em terras indígenas que cidadãos brasileiros ou mesmo o Exército. O governo federal, ao invés de ouvir os argumentos do comandante militar da Amazônia, tenta intimidá-lo exigindo explicações. Não esqueçamos que a Reserva Raposa Terra do Sol faz fronteira com a Guiana (o paraíso dos contrabandistas de ouro, animais silvestres e outras riquezas amazônicas) e com a Venezuela (terra d'El Loco, o filhote de Hitler que acha que pode governar o mundo), além de ser cobiçada por países do primeiro mundo, comandandos pelos EUA.

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