"All we need is love"
(John Lenon)
(John Lenon)
25 anos
Me lembro bem. Estava saindo para a escola, estudava à tarde. Minha mãe assistia ao telejornal do meio-dia. De passagem pela sala ouvi a Leda Nagle anunciar o assassinato de John Lenon. Aquilo me petrificou.
Não sou fanático por nada ou ninguém, não tenho idolatrias e chego mesmo a ser iconoclasta vez por outra, mas algumas poucas mortes de famosos me deixaram para baixo e a de Lenon foi uma delas.
Quando guri via meus irmãos mais velhos aprendendo a tocar Beatles no violão ou na escaleta, ouvia-os discutindo com os amigos sobre letras e a aparência do quarteto, acompanhava a infinita disputa entre os seguidores de Lenon e MacCartney sobre quem era o melhor, qual era o gênio do grupo, os defensores de George Harrison o julgavam injustiçado. Nessa efervescência, que dura até hoje e promete durar muito mais, passei a escutar as músicas da banda e os discos solo, conheci a banda Wings, de Paul e Linda, e a obra de Lenon sem a banda. Procurava traduzir as letras das músicas de que mais gostava com meu inglês paraplégico.
Algumas dessas músicas me parecem diferentes cada vez que as ouço, talvez seja efeito da melhoria da qualidade dos cds e dos cd-players, o fato é que a obra de John me parece renovada a cada dia.
Ouvir a música em que Milton Nascimento chora o assassinato do ídolo ainda me traz lágrimas.
Pouco me importam os zilhões de livros, filmes, reportagens de jornais ou revistas que tentam destrinchar a vida de John, as fofocas pró e contra o homem que foi, o que me interessa é a obra, única, linda e criativa que, pela própria impossibilidade, nem Chapman nem Michael Jackson ou quem quer que seja jamais destruirá. Mesmo que eu fosse o único no mundo, o que, ainda bem, não sou, muito pelo contrário, John Lenon continua vivo, muito vivo, mais vivo que muitos de nós, aguçando nossa sensibilidade.
Não sou fanático por nada ou ninguém, não tenho idolatrias e chego mesmo a ser iconoclasta vez por outra, mas algumas poucas mortes de famosos me deixaram para baixo e a de Lenon foi uma delas.
Quando guri via meus irmãos mais velhos aprendendo a tocar Beatles no violão ou na escaleta, ouvia-os discutindo com os amigos sobre letras e a aparência do quarteto, acompanhava a infinita disputa entre os seguidores de Lenon e MacCartney sobre quem era o melhor, qual era o gênio do grupo, os defensores de George Harrison o julgavam injustiçado. Nessa efervescência, que dura até hoje e promete durar muito mais, passei a escutar as músicas da banda e os discos solo, conheci a banda Wings, de Paul e Linda, e a obra de Lenon sem a banda. Procurava traduzir as letras das músicas de que mais gostava com meu inglês paraplégico.
Algumas dessas músicas me parecem diferentes cada vez que as ouço, talvez seja efeito da melhoria da qualidade dos cds e dos cd-players, o fato é que a obra de John me parece renovada a cada dia.
Ouvir a música em que Milton Nascimento chora o assassinato do ídolo ainda me traz lágrimas.
Pouco me importam os zilhões de livros, filmes, reportagens de jornais ou revistas que tentam destrinchar a vida de John, as fofocas pró e contra o homem que foi, o que me interessa é a obra, única, linda e criativa que, pela própria impossibilidade, nem Chapman nem Michael Jackson ou quem quer que seja jamais destruirá. Mesmo que eu fosse o único no mundo, o que, ainda bem, não sou, muito pelo contrário, John Lenon continua vivo, muito vivo, mais vivo que muitos de nós, aguçando nossa sensibilidade.
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