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quarta-feira, dezembro 28, 2005

Pára o trem que minha avó caiu!


Posers
Poser

Ser poser é ser fashion. Legal, comecei com um vocabulário bem poser. Eles se acham autênticos, mas são iguaizinhos e estão em todos os lugares, são aqueles que se destacam por contestação constante sobre tudo o que se mostra à sua frente e, quando míopes, pelos óculos de aros grossos e pretos.

Na net estão sempre contra qualquer coisa, "odiando" (essa é a palavra mais usada pelo poser) o que o senso comum gosta, ou "amando" (essa é a segunda palavra mais usada pelo poser). Para odiar ou amar o poser usa dos argumentos mais esdrúxulos que se possa imaginar ou simplesmente não usam nenhum.

Costumam acreditar em qualquer idiotice que lêem ou ouvem num papinho regado a Smirnoff Ice ou a proseco. Nunca leram Paulo Coelho, mas o odeiam, ou leram Paulo Coelho e o amam, porque é moda odiá-lo ou amá-lo; nunca leram um livro ou uma crônica de jornal de Luis Fernando Veríssimo, mas amam Veríssimo por seus textos que circulam em profusão na internet, mesmo depois do próprio Veríssimo dizer que a maioria daqueles textos não serem de sua autoria. Claro que eles não conhecem essa afirmação do escritor gaúcho, ele falou isso em entrevista para jornal.

Me perdi em divagações. Não era sobre os posers que queria falar, mas as palavras às vezes tomam as rédeas de uma redação e terminam se organizando por vontade própria. Minha intenção era falar das retrospectivas que costumamos fazer nos finais de ano e dos planos para o próximo período, mas já que saiu isso aqui, que fique, afinal de contas eu "odeio" os posers.

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