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domingo, julho 15, 2007


Foto do Terra


  • Para aqueles que previam o apocalipse com os Jogos Pan-Americanos acontecendo no Rio, péssima notícia: até o momento tudo calmo e funcionando perfeitamente. O Rio já mostrou que sabe fazer festa e não está decepcionando dessa vez. Pelo menos à distância, tudo parece tranqüilo. Para os moradores da cidade e para os turistas, talvez estejam acontecendo trânsito atrapalhado e outros contra-tempos, mas isso acontece em qualquer lugar no mundo que sedie um evento grande como esse.

Pelo menos as folhas policiais não têm mostrado nada assustador por esses dias.

Em 1992 o Rio já estava com um crescimento considerável de criminalidade, estação interminável inaugurada por Leonel Brizola, pai de uma consumidora assumida de drogas e traficante, segundo os jornais da época. A Eco-92 estava cercada de desconfiança, medo por parte da população e do governo, temor pela segurança dos mais de 100 chefes de estado que se fariam presentes, mas tudo aconteceu sem grandes atropelos. Os bandidos são violentos, sem escrúpulos, mas não são burros. Sabem que qualquer incidente sério desencadearia uma reação de grande monta por parte das polícias, sem falar que agentes à paisana das Polícias Civil e Federal estão infiltrados em todos os cantos da cidade. Os bandidos estão de férias, vendendo suas drogas a granel, assistindo às competições tranquilamente e retomando as energias para quando o evento terminar.


  • A festa de abertura foi belíssima. O COB acertou em cheio ao convidar uma carnavalesca para elaborar a festa. Muita cor, alegria e chorinho. Talvez seja o mais brasileiro dos ritmos e essa foi uma ótima oportunidade de mostrá-lo ao mundo. Os chorões do Brasil inteiro, e não são poucos, devem ter ficaldo muito felizes com a escolha. Nem tudo, porém foi perfeito. Fiquei zapeando de canal em canal em busca daquele em que o apresentador falasse menos e me deixasse ouvir melhor o som ambiente, mas não pude escapar do Galvão Bueno tentando justificar as vaias dadas a Lula. Segundo o apresentador, as vaias eram para a organização dos Jogos que anunciavam um atraso de dez minutos para a abertura. Na segunda vez que vaiaram o presidente, qual teria sido a justificativa do bobão? Não ouvi, já estava em outro canal.

Elza Soares fez uma belíssima interpretação do Hino Nacional, mas cometeu dois erros na letra. Como pouqíssima gente sabe a letra toda e correta, não ouvi ninguém comentar isso.

Outra gafe veio da torcida que confundiu esporte com política, algo que todos condenam quando é feito por governos. Vaiar os atletas estadunidenses, venezuelanos e cubanos não foi algo elegante porparte de nossa torcida. Se Bush, Chávez ou Morales estivessem presentes, aí, sim, eu aprovaria se lhes jogassem tomates podres e laranjas, mas os atletas não têm muita culpa pelas cagadas de seus governantes. Eu disse "muita culpa", por que uma pequena eles têm: terem ajudado a eleger os quatro imbecis, incluo Lula na lista.


  • O jogador de handebol cubano Rafael Capote fugiu da Vila Panamericana. Segundo a Sportv ele foi para São Caetano do Sul encontrar-se com outro jogador cubano que vive na cidade. Pobre rapaz... Se vai pedir asilo político, seria melhor para ele se os jogos fossem no Chile. Trocou Cuba pelo Brasil, pobrezinho...

  • Mudando de pau pra cavaco. A disciplina pré-requisito para o vestibular de publicidade é o Português, certo? Para se fazer uma propaganda de televisão, são usados diversos profissionais, editores, atores, diretores, redatores..., certo? Como é que nenhum deles consegue perceber e corrigir aquele rapaz, na propaganda de cerveja, que fala "se a galera toda vir pro bar?"? Sem falar nos jornalistas qu dão uma bordoada atrás da outra em nossa gramática.

  • Mudando de cavaco pra graveto: o governo de Alagoas está pagando a conta de um puteiro localizado a cem metros da residência oficial do governador. Alguém deve ter dado a ordem: "inclui aí na na folha de despesas a energia daquele puteiro na rua tal", referindo-se à casa do governador e foi mal interpretado por um funcionário que freqüentava o outro. Um errinho de comunicação.

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