- Em entrevista ao Estado de São Paulo, Lula disse que quem aceita governar por três mandatos seguidos é um ditadorzinho. Se ele está fazendo jogo de cena e esperando ser aclamado pelos eleitores e pelos coligados para se candidatar de novo, péssima notícia para nós, em vários sentidos. Primeiro porque suas chances, não há como se negar, seriam grandes; segundo que para uma emenda constitucional ser aprovada no sentido de permitir uma segunda reeleição custaria muita grana, nada lícita, diga-se de passagem. Grana para comprar parlamentares do jeitinho que FHC fez para que fosse aprovada sua própria reeleição. De qualquer maneira, fica de bom o recado indireto enviado para seu ex-amiguinho Hugo Chávez e para que nós possamos cobrar mais tarde, caso ele mude de idéia.
- Ainda tem alguém aí que guarda dinheiro em colchão? Pouco provável, né? Mas o Renanzinho disse que guardava a grana da pensão para a jornalista pelada mãe de sua filha em casa. Deu pra sacar? O cara paga R$ 12 mil de pensão e guarda essa grana em espécie, em casa. Daí, sem tempo para fazer a entrega pessoalmente, pedia para o sujeitinho da empreiteira fazer o favorzinho de levar a grana para a ex-amante. Eu devo ser muito bobo mesmo para acreditar nessa balela...
- Há cinco anos li na Veja um estudo da Unicamp associando o mal de Chagas ao consumo do açaí, no Pará. CINCO ANOS! Só agora a notícia chega ao ministério da Agricultura, ao Ministério da saúde e aos demais órgãos da imprensa. Eu gostaria de saber quantas infecções ocorreram nesse tempo podendo ser evitadas se as autoridades tivessem feito alguma coisa.
- Depois do caso de assassinato da estudante Cláudia Caron, no Paraná, cujos assassinos foram presos e um deles será tratado como menor porque cometeu o crime quatro dias antes de completar dezoito anos, ainda tem alguém que ache que o Código Penal não precise de reformas urgentes?
- Os mensaleiros que já viraram réus:
- Ânderson Adauto, ministro dos transportes, por lavagem de dinheiro;
- Anita Leocádia, ex-assessora do deputado Paulo Rocha, por lavagem de dinheiro;
- Ayana Tenório, dirigente do Banco Rural, por gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de dinheiro;
- Breno Fischerg, sócio da financeira Bônus-Banval, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
- Carlos Quaglia, dono da empresa Natimar, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
- Cristiano Paz, publicitário, por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro;
- Enivaldo Quadrado, dono da corretora Bônus-Banval, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
- Geiza Dias, ex-auxiliar da empresa de Marcos Valério, por lavagem de dinheiro;
- Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
- joão Cláudio Genu, ex-assessor do PP, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
- João Magno, ex-deputado federal do PT, por lavagem de dinheiro;
- João Paulo Cunha, deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, do PT, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato;
- José Janene, ex-deputado e ex-tesoureiro do PP, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
- José Luiz Alves, ex-chefe de gabinete de Ânderson Adauto, por lavagem de dinheiro;
- José Roberto Salgado, dirigente do Banco Rural, por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira;
- Kátia Rabello, dirigente do Banco Rural, por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira;
- Luiz Gushiken, ex-ministro da Secretaria de Comunicação, por peculato;
- MArcos Valério, Publicitário, por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro;
- Paulo Rocha, deputado federal do PT, por lavagem de dinheiro;
- Pedro Corrêa, ex-deputado federal pelo PP, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
- Pedro Henry, deputado federal pelo PP, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
- Professor Luizinho, ex-deputado federal pelo PT, por lavagem de dinheiro;
- Ramon Hollerbach, publicitário, por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro;
- Rogério Tolentino, publicitário, por lavagem de dinheiro;
- Simone Vasconcelos, ex-diretora da SMPB, empresa de Marcvos Valério, por lavagem de dinheiro;
- Vinícius Samarane, dirigente do Banco Rural, por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira.
Algumas coisinhas me chamam a atenção: 1. Tanta gente processada por formação de quadrilha, mas nenhum chefe da quadrilha processado, como José Dirceu, Delúbio, Genuíno, Lula,...; 2. Quem será condenado? Provavelmente o porteiro.
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