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quinta-feira, março 23, 2006

"Eu sou burra, mas sou gostosa", palavra de ordem das ninfetas.


Eder, Charge Online
Foi difícil escolher uma charge. Hoje o Charge Online está fantástico!




Minha bola de cristal fumê me diz que em breve acabarão os concursos, sejam vestibulares, para emprego, para promoção. O método de seleção será o da adivinhação ou da aceleração.
Deixem-me explicar como funciona. Fica-se sabendo da disponibilidade de vagas ou adivinh-ase que ela exista, daí será selecionado quem chegar primeiro. Por que isso? Simples, em breve todos descobrirão que são minoria, que são únicos e cada um reivindicará cotas para si próprio. Um dirá "eu só tenho o olho esquerdo, sou minoria, quero cota", outro dirá "meu pai se chama Josevaldo e minha mãe, Quitéria. Sou minoria, quero cota", um terceiro argumentará "ninguém tem impressão digital igual à minha. Sou único, quero cota". Para satisfazer a todos e ser politicamente correto, cada um terá sua cota de benessses. As cotas de trabalho, competência, mérito, aí é outra história. Ninguém é obrigado a tê-las. Sabendo que todos têm cotas, um rebelde dirá "eu não reivindiquei cota pra mim, sou o único que não tem cota, sou minoria, quero cota.
Ontem o jornal A Tarde, de Salvador, mostra uma matéria sobre a união dos albinos baianos que exigem uma política de inclusão para eles, por serem minoria.
Filhos de putas todos aqueles que vêm com esses papos de excluídos e babaquices que tais. Vão estudar! Vão trabalhar! Se esforcem, escorados sociais!
Há bem pouco tempo os governos eram apedrejados por suas políticas paternalistas, hoje todo cidadão olha para seu umbigo e esquece que a sociedade é composta por todos e não só pelos iguais a ele. Tô de saco cheio dessa babaquice de politicamente correto!
E tem mais, se eu sou minoria nesse tipo de raciocínio, quero cota! Não sei pra quê, mas quero!




Hoje eu vi o cúmulo da maldade.
Foi presa uma quadrilha em Eunápolis que vendia carteiras de motorista, inclusive para outros estados. Entre os presos tem um velho conhecido meu. Garoto novo, uns 25 anos, divorciado e pai de um garoto de 4 anos. No final da tarde sentei na praça para comer um acarajé. A ex-esposa desse camarada chegou com o filhinho esentaram-se na mesa ao lado. Do nada apareceu um sujeito, falando alto botou o dedo na cara da criança e falou pra todo mundo ouvir: "teu pai tá preso! Teu pai é ladrão! Tomara que ele apodreça na cadeia!".
Todo mundo ficou chocado, muitos, que sequer sabem de quem a criança é filha, não entenderam nada. A mãe, em pânico, não conseguiu reagir. Eu mesmo, que adoro me meter nesse tipo de confusão, não tive reação. O dono da banca expulsou o cara e ficou um silêncio de morte no local, só quebrado pelos choros da criança e da mãe.
Há algum tempo me perguntava por aqui se esses bandidos de colarinho branco, como esse rapaz que trabalhava num emprego desejado por muitos, não pensam nos filhos quando fazem suas falcatruas. Juro que estou maiz zangado com o pai que fez o filho passar por uma situação dessas do que do maluco inconseqüente que marcou essa criança pra sempre.




Para aqueles que ficaram curisos sobre o Seminário Sertãozinho/97, por fim o Gabriel começou a narrar o acontecido. Espero que ele não continue, muitos podres poderão vir à tona. Alguém aí conhece um bom advogado? Se é que existem advogados bons. A quem interessar possa, é só seguir o link.

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