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domingo, março 26, 2006

Os últimos jamais serão os primeiros.


Bessinha, Charge Online


Minha bissexta amiga Thereza da Praia também postou a lista dos deputados-pizzaioli.




Já se fala muito na saída de Palocci e em Mercadante para substituí-lo. Mercadante é um dos maiores críticos internos da política econômica atual, aí fica a pergunta: se ele assumir o Ministério da Fazenda, devemos esperar uma guinada brusca na economia?




Quando um cara se candidata a um grande cargo, deve olhar primeiro, antes de avaliar o adversário, sua própria biografia. Hoje a Folha de São Paulo traz uma matéria documentada e bem escrita mostrando que o banco oficial de São Paulo, o Nossa Caixa, recebeu ordens do Palácio dos Bandeirantes, ou seja, do governador Geraldo Alckimin, para ajudar jornais, revistas, programas de rádio e tv indicados pelos deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo "Bispo Gê" Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB), todos da base de apoio do governador. Lógico que os veículos beneficiados e o governo paulista negam, mas os documentos apresentados pela Folha deixam muito poucas dúvidas. Cada vez nos é provado com mais certeza que os políticos são todos iguais e tratam o dinheiro público como tratam o salário de suas lavadeiras. Geraldinho Chuchu perdeu mais um ponto comigo, o primeiro foi ao casar-se com o PFL.




O embaixador do Haiti no Brasil, Emmanuel Antonio Fénelon, morreu em um hospital em Brasília. Ele era diabético e sofria de hipertensão arterial. Coitado, sai do país mais pobre das Américas para morrer longe de casa onde a saúde é uma das mais mal tratadas do mundo.




Qual é o maior sonho do caseiro Nildo, hein? Hein? Chuta aí!
Em entrevista ele diz que agora só deseja morar longe do Brasil. Sei, sei... Miami, aguarde o último asilado político brasileiro. Logo, logo algum dos advogados paulistas que o receberão em breve deverá bancar a viagem e ganhar uns pontinhos na mídia.




Tratando o tráfico como uma empresa como outra qualquer que apenas não assina a carteira de seus empregados poque a lei, injusta, não permite, seus xerifes atacam forte no marketing. No Rio de Janeiro, ao comprar um papelote demaconha ou de cocaina o viviado recebe um cupom. Ao juntar dez cupons ele ganha o décimo papelote "degrátis". E isso não é invenção minha, não, é fato.

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