Mulheres
Quase impossível falar delas sem cair no lugar comum dos elogios rasgados, da admiração pela sua força e tenacidade, do respeito por serem as geradoras e criadoras da humanidade e blá, blá, blá. Não serei eu capaz de tentar homenageá-las sem pisar nesse terreno.
Alguns dos clichês usados para se homenagear as mulheres para mim são apenas balelas, outros são dramatização. Dizer que sem a mulher a humanidade sucumbiria é, no mínimo, uma imbecilidade. É óbvio, pelo menos com a tecnologia atual, que sem a mulher os seres humanos - só homens, portanto, Eca! -, deixariam de existir. No futuro, talvez, um dos sexos sejam descartável para a procriação, mas por enquanto - oba! - os dois ainda são essenciais.
Dizer que a mulher é o sexo frágil ou o sexo forte é outra babaquice. Existem mulheres que são fortalezas e existem as que atiram os filhos em lagoas embrulhadas sem sacos; existem mulheres que enfrentam onça com as mãos livres e existem mulheres que desmaiam ao verem uma barata; Existem mulheres que têm jornada tripla estudando, trabalhando fora e cuidando da família e existem dondocas de shopping, salão de beleza e praia; existem mulheres cientistas e as que sequer sabem abrir um livro; existem mulheres que enfrentam as dificuldades de peito aberto e existem as que desistem ao primeiro degrau; existem mulheres que sabem que a simples condição feminina já as fazem lindas e existem as escravas de botox, silicones e academias que, quanto mais tentam, mais ficam com a casca suave cobrindo um monstro disforme; existem mulheres que lutam por uma igualdade entre todos e existem as que são cacimbas profundas de preconceitos e ódios... Enfim, existem mulheres de verdade e as fêmeas superficiais.
As primeiras eu amo e lhes desejo felicidades, força e saúde hoje e todo o sempre; às segundas desejo que consigam crescer até tornarem-se mulheres e sigam em sua existência descartável até que a vida lhes mostre o quanto perderam ao não aprenderem a ser essenciais como as mulheres.
Alguns dos clichês usados para se homenagear as mulheres para mim são apenas balelas, outros são dramatização. Dizer que sem a mulher a humanidade sucumbiria é, no mínimo, uma imbecilidade. É óbvio, pelo menos com a tecnologia atual, que sem a mulher os seres humanos - só homens, portanto, Eca! -, deixariam de existir. No futuro, talvez, um dos sexos sejam descartável para a procriação, mas por enquanto - oba! - os dois ainda são essenciais.
Dizer que a mulher é o sexo frágil ou o sexo forte é outra babaquice. Existem mulheres que são fortalezas e existem as que atiram os filhos em lagoas embrulhadas sem sacos; existem mulheres que enfrentam onça com as mãos livres e existem mulheres que desmaiam ao verem uma barata; Existem mulheres que têm jornada tripla estudando, trabalhando fora e cuidando da família e existem dondocas de shopping, salão de beleza e praia; existem mulheres cientistas e as que sequer sabem abrir um livro; existem mulheres que enfrentam as dificuldades de peito aberto e existem as que desistem ao primeiro degrau; existem mulheres que sabem que a simples condição feminina já as fazem lindas e existem as escravas de botox, silicones e academias que, quanto mais tentam, mais ficam com a casca suave cobrindo um monstro disforme; existem mulheres que lutam por uma igualdade entre todos e existem as que são cacimbas profundas de preconceitos e ódios... Enfim, existem mulheres de verdade e as fêmeas superficiais.
As primeiras eu amo e lhes desejo felicidades, força e saúde hoje e todo o sempre; às segundas desejo que consigam crescer até tornarem-se mulheres e sigam em sua existência descartável até que a vida lhes mostre o quanto perderam ao não aprenderem a ser essenciais como as mulheres.
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