“Todo povo é uma besta que se deixa levar pelo cabresto.”
(Finado, ainda que tarde, Gen. Figueiredo)
(Finado, ainda que tarde, Gen. Figueiredo)
Autoridades
Não me façam ter vontade de me mudar para Botswana, Bangladesh, Papua-Nova Guiné ou qualquer outro lugar que não tenha tantos atrativos quanto aqui, mas que contam com minha total ignorância a seu respeito.
Não me façam me arrepender de ser como sou e sinta vontade de debandar para o lado dos que, como vossas excelências, mentem, enganam e roubam sem qualquer escrúpulo, com a falta de consciência tão limpa quanto os banheiros do Congresso, mais limpos que suas biografias.
Não me façam negar tudo o que acredito e pelo que luto tentando ser exemplo para as centenas de crianças e adolescentes com quem convivo a cada dia e me torne mais um corpo ôco de ideais vagando entre o trabalho e a casa como um autômato sem alma.
Não façam de mim mais uma ovelha encurralada em seus cercados de paus carcomidos pelos vermes que emanam de suas palavras.
Não me forcem a seguir a corrente dos eternos descontentes que se anulam diante de suas porcarias e se deixam guiar como cabritos acéfalos para onde as más intenções de vossas excelências os guiam para depois serem jogados em precipício como os ratos dos irmãos Grimm.
Gostaria de tê-los frente a frente, olhos nos olhos, de igual para igual, os senhores desprovidos de suas armaduras de autoridades que me calariam com a força de cassetetes e voz de prisão. Queria vomitar em seus sapatos lustrados por engraxates oficiais que ganham mais que professores universitários e fazer ouvir meu grito contido de indignação.
Não me façam me enojar mais do solo que amo e ao qual devo tanto!
Não me façam me arrepender de ser como sou e sinta vontade de debandar para o lado dos que, como vossas excelências, mentem, enganam e roubam sem qualquer escrúpulo, com a falta de consciência tão limpa quanto os banheiros do Congresso, mais limpos que suas biografias.
Não me façam negar tudo o que acredito e pelo que luto tentando ser exemplo para as centenas de crianças e adolescentes com quem convivo a cada dia e me torne mais um corpo ôco de ideais vagando entre o trabalho e a casa como um autômato sem alma.
Não façam de mim mais uma ovelha encurralada em seus cercados de paus carcomidos pelos vermes que emanam de suas palavras.
Não me forcem a seguir a corrente dos eternos descontentes que se anulam diante de suas porcarias e se deixam guiar como cabritos acéfalos para onde as más intenções de vossas excelências os guiam para depois serem jogados em precipício como os ratos dos irmãos Grimm.
Gostaria de tê-los frente a frente, olhos nos olhos, de igual para igual, os senhores desprovidos de suas armaduras de autoridades que me calariam com a força de cassetetes e voz de prisão. Queria vomitar em seus sapatos lustrados por engraxates oficiais que ganham mais que professores universitários e fazer ouvir meu grito contido de indignação.
Não me façam me enojar mais do solo que amo e ao qual devo tanto!
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