Os filhos são o esporte predileto das mães.
Mães
Ontem estava assistindo a uma reportagem sobre mães presidiárias. A cada quinze dias elas têm direito à visita dos filhos menores e sofrem muito na hora da despedida. Ficam destruídas e choram pela distância e por terem provocado essa distância entre elas e suas crias.
Elas contam os dias de alcançarem a liberdade e prometem fazer de tudo para que o futuro de suas crianças seja diferente do seu. Sofrem por antecedência pelos riscos que as crianças correm de repetir seus erros. Tiram delas a força para se manterem firmes e sonham com o que poderão fazer para darem uma vida digna e justa para os pequenos que dependem delas. E assim não são todas as mães?
Não me interessam as mães irresponsáveis, as que abandonam seus filhos em lixeiras ou os atiram em lagos envoltos em sacos plásticos. Essas não são mães, mas amantes irresponsáveis ou com desvios mentais que não se precaveram ou que achavam usar um bebê como forma de prender o amante, receita antiga e, quase sempre, mal sucedida. Filhos só prendem pais responsáveis, mas não varões interessados em sexo. Refiro-me, sim, àquelas abnegadas que vivem para seus filhos, amando-os incondicionalmente, muitas vezes surpreendidas pelo tamanho desse amor, que julgavam exagero de outras mães, até que sentiram no próprio peito o sentimento tomando conta de tudo.
As mães, quer queiram, quer não, passam a viver apenas a metade de sua vida, a outra metade é dos filhos. Elas se sacrificam, perdem noites, passam privações, mudam suas agendas, seu guarda-roupas, suas prioridades em função dos indefesos a quem deram vida e sentem-se responsáveis por essas vidas, o que realmente são. Sua vida é secundária e se expremem como a laranjas para tirarem todo o sumo, todo o sabor que a vida pode dar, conciliam e sincronizam suas vidas com as de seus rebentos. Quando têm um parceiro ao lado, conseguem arrumar espaço para administrarem mais essa vida. Mulheres são como gatos, têm sete vidas, mas, mais competentes que os gatos, conseguem viver todas ao mesmo tempo, não esperam uma acabar para darem início à próxima.
Mães são mulheres múltiplas. Cuidando de tantos, ainda acham tempo para suas aspirações pessoais, para sua vaidade, para seus aprendizados e cada coisa que fazem ou programam é sempre nos plural. E nem sempre nos damos conta disso.
Não paramos para imaginar suas noites de apreensão e insônia quando adoecemos, com seu coração apertado quando demoramos a chegar da rua, das muitas agonias que passam quando não conseguimos o sucesso numa prova, no vestibular, na entrevista de emprego... Com seu ar impávido, despedaçada por dentro, têm sempre um sorriso e um alento para nos darem força e depois choram escondidas para não vermos o quanto sofrem dobrado.
Elas nos ninam e nos acordam para a vida. Nos acalentam e nos despertam; nos afagam e castigam mesmo quando dói nelas mesmas; são nossos faróis e nos seguem, zelando à distância.
Para elas somos seus eternos bebês e são humildes depois que crescemos e aceitam que estamos mais preparados para a vida que elas próprias, se deixam guiar e passam a obedecer nossas ordens quando dizemos qual o melhor caminho a trilhar para resolver aqueles probleminhas cotidianos que perdemos o jeito para resolver com o passar dos anos. Querem nosso colo, desejam ser nossas filhas e nos amam com seus olhinhos de criança.
Justo que haja um dia das mães! Pelo menos nesse dia podemos refletir melhor sobre sua importância e valorizar mais o amor que recebemos gratuitamente e que sabemos que será eterno, mesmo quando as desapontamos, as ferimos, as machucamos. Elas têm o perdão pronto para nos envolver e recebemos como se esse amor todo fosse uma obrigação, não nos damos ao trabalho de reconhecer isso no dia a dia, precisamos ser lembrados pela Associação Comercial, pois que assim seja.
Já beijou sua mãe hoje? Já disse que a ama? Então não perca tempo, não espere mais um ano. Faça isso agora e ela nem perguntará por que você está se derretendo todo, simplesmente abrirá os braços e lhe receberá como receberá a cada dia que você se oferecer. Tente amá-la pelo menos um pouquinho do tanto que ela lhe ama.
Elas contam os dias de alcançarem a liberdade e prometem fazer de tudo para que o futuro de suas crianças seja diferente do seu. Sofrem por antecedência pelos riscos que as crianças correm de repetir seus erros. Tiram delas a força para se manterem firmes e sonham com o que poderão fazer para darem uma vida digna e justa para os pequenos que dependem delas. E assim não são todas as mães?
Não me interessam as mães irresponsáveis, as que abandonam seus filhos em lixeiras ou os atiram em lagos envoltos em sacos plásticos. Essas não são mães, mas amantes irresponsáveis ou com desvios mentais que não se precaveram ou que achavam usar um bebê como forma de prender o amante, receita antiga e, quase sempre, mal sucedida. Filhos só prendem pais responsáveis, mas não varões interessados em sexo. Refiro-me, sim, àquelas abnegadas que vivem para seus filhos, amando-os incondicionalmente, muitas vezes surpreendidas pelo tamanho desse amor, que julgavam exagero de outras mães, até que sentiram no próprio peito o sentimento tomando conta de tudo.
As mães, quer queiram, quer não, passam a viver apenas a metade de sua vida, a outra metade é dos filhos. Elas se sacrificam, perdem noites, passam privações, mudam suas agendas, seu guarda-roupas, suas prioridades em função dos indefesos a quem deram vida e sentem-se responsáveis por essas vidas, o que realmente são. Sua vida é secundária e se expremem como a laranjas para tirarem todo o sumo, todo o sabor que a vida pode dar, conciliam e sincronizam suas vidas com as de seus rebentos. Quando têm um parceiro ao lado, conseguem arrumar espaço para administrarem mais essa vida. Mulheres são como gatos, têm sete vidas, mas, mais competentes que os gatos, conseguem viver todas ao mesmo tempo, não esperam uma acabar para darem início à próxima.
Mães são mulheres múltiplas. Cuidando de tantos, ainda acham tempo para suas aspirações pessoais, para sua vaidade, para seus aprendizados e cada coisa que fazem ou programam é sempre nos plural. E nem sempre nos damos conta disso.
Não paramos para imaginar suas noites de apreensão e insônia quando adoecemos, com seu coração apertado quando demoramos a chegar da rua, das muitas agonias que passam quando não conseguimos o sucesso numa prova, no vestibular, na entrevista de emprego... Com seu ar impávido, despedaçada por dentro, têm sempre um sorriso e um alento para nos darem força e depois choram escondidas para não vermos o quanto sofrem dobrado.
Elas nos ninam e nos acordam para a vida. Nos acalentam e nos despertam; nos afagam e castigam mesmo quando dói nelas mesmas; são nossos faróis e nos seguem, zelando à distância.
Para elas somos seus eternos bebês e são humildes depois que crescemos e aceitam que estamos mais preparados para a vida que elas próprias, se deixam guiar e passam a obedecer nossas ordens quando dizemos qual o melhor caminho a trilhar para resolver aqueles probleminhas cotidianos que perdemos o jeito para resolver com o passar dos anos. Querem nosso colo, desejam ser nossas filhas e nos amam com seus olhinhos de criança.
Justo que haja um dia das mães! Pelo menos nesse dia podemos refletir melhor sobre sua importância e valorizar mais o amor que recebemos gratuitamente e que sabemos que será eterno, mesmo quando as desapontamos, as ferimos, as machucamos. Elas têm o perdão pronto para nos envolver e recebemos como se esse amor todo fosse uma obrigação, não nos damos ao trabalho de reconhecer isso no dia a dia, precisamos ser lembrados pela Associação Comercial, pois que assim seja.
Já beijou sua mãe hoje? Já disse que a ama? Então não perca tempo, não espere mais um ano. Faça isso agora e ela nem perguntará por que você está se derretendo todo, simplesmente abrirá os braços e lhe receberá como receberá a cada dia que você se oferecer. Tente amá-la pelo menos um pouquinho do tanto que ela lhe ama.
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