Benett, Diário dos Campos, PR
A Louise me mandou esse link. Isso só confirma o que qualquer cidadão mais ou menos informado sabe que ocorre no Brasil a 506 anos. Todos os fornecedores dos governos federal, estaduais ou municipais, são eternos suspeitos. O problema é que para Serra e Alckimin a coisa fica mais difícil que para Lula e o PT. Se o presidente e/ou seu partido estavam comprando o dossiê, o que pode se configurar crime, o fato de Serra e Alckimin poderem estar envolvidos com a máfia das ambulâncias seria um crime muito mais grave. Daí uma segunda alternativa: Vedoin e seus asseclas poderiam estar fazendo jogo duplo, incriminam o presidente e o PT por um lado, por outro deixam Alckimin e Serra numa situação suspeita e delicada, tendo muito o que explicar nessas duas últimas semanas antes das eleições.
A terceira hipótese que me vem à mente é a possibilidade de que somente o PT do Mato Grosso esteja envolvido, esperando lucros futuros resolveu ajudar Mercadante sujando Serra. Vedoin, pouco se importando com política, quer é grana, seja de onde vier, limpa ou não (de preferência não). Serra e Alckimin podem ser culpados ou inocentes e isso pouco se lhe dá. No fundo eu acho que jamais saberemos a verdadeira verdade. A coisa está sendo tratada em patamares que nós, simples palhaços pagadores de impostos, jamais saberemos. Punição para alguém? Somente para os pés-rapados. Serra, Lula, Alckimin e todos os demais caciques sairão arranhados, mas somente escoriações leves. Continuarão suas vidas de cacique como se nada tivesse acontecido.
- Dona Cecília está muito bem. O socorro rápido foi crucial para salvar sua vida. Agora são necessários a medicação e sessenta dias de repouso.
- A segurança pública, que parecia ser o calcanhar de Aquiles na campanha de Alckimin, foi muito bem encarada por ele no programa eleitoral da última sexta-feira. Falaciosas ou não, suas explicações foram muito claras e deixaram uma boa impressão. O simples fato de ele não deixar de tocar no assunto já é louvável.
- Só no Brasil mesmo, pais onde as leis são feitas por bandidos para deixarem bandidos à vontade. O tal Vedoin, réu confesso, marginal da alta roda, encontrava-se em liberdade, flanando de um lado para o outro, com todos os seus milhões arrebanhados de maneira ilícita, ainda à sua disposição e fazendo negociatas nas barbas de todo mundo. Tranqüilo como quem sabe que não será punido, vendia dossiês contra Serra e Alckimin (me fez até lembrar as chantagens que ACM gosta de fazer a seus adversários dizendo que tem dossiês contra eles). Flagrado com R$ 1,7 milhão destinado para a compra do dossiê, outro marginal deu nomes aos bois e envolve um assessor direto do presidente da república.
A Louise me mandou esse link. Isso só confirma o que qualquer cidadão mais ou menos informado sabe que ocorre no Brasil a 506 anos. Todos os fornecedores dos governos federal, estaduais ou municipais, são eternos suspeitos. O problema é que para Serra e Alckimin a coisa fica mais difícil que para Lula e o PT. Se o presidente e/ou seu partido estavam comprando o dossiê, o que pode se configurar crime, o fato de Serra e Alckimin poderem estar envolvidos com a máfia das ambulâncias seria um crime muito mais grave. Daí uma segunda alternativa: Vedoin e seus asseclas poderiam estar fazendo jogo duplo, incriminam o presidente e o PT por um lado, por outro deixam Alckimin e Serra numa situação suspeita e delicada, tendo muito o que explicar nessas duas últimas semanas antes das eleições.
A terceira hipótese que me vem à mente é a possibilidade de que somente o PT do Mato Grosso esteja envolvido, esperando lucros futuros resolveu ajudar Mercadante sujando Serra. Vedoin, pouco se importando com política, quer é grana, seja de onde vier, limpa ou não (de preferência não). Serra e Alckimin podem ser culpados ou inocentes e isso pouco se lhe dá. No fundo eu acho que jamais saberemos a verdadeira verdade. A coisa está sendo tratada em patamares que nós, simples palhaços pagadores de impostos, jamais saberemos. Punição para alguém? Somente para os pés-rapados. Serra, Lula, Alckimin e todos os demais caciques sairão arranhados, mas somente escoriações leves. Continuarão suas vidas de cacique como se nada tivesse acontecido.
- Em 1997 foi assassinado o radialista Ronaldo Santana, aqui em Eunápolis. O assassino foi preso, mas o mandante nunca. O primeiro nome suspeito foi do então prefeito, Paulo Dapé, amiguinho de ACM e sua gang. Durante muito tempo Dapé ficou pongado nos bagos do dono da Bahia e sequer foi ouvido pela Justiça. Hoje está rompido com o cacique e seu netinho do cabeção, a semente da maldade que está crescendo mais do que desejariam os homens de bem. Nesse final de semana a troupe governista esteve por aqui fazendo campanha. Netinho do Cão, em reunião privada na casa de um puxa, empresário local, falou ofídios e calangos contra o ex-aliado, falou que teria argumentos para fuder (sic) Paulo Dapé. Coincidentemente ou não, imediatamente começou-se a falar novamente do envolvimento de Dapé no assassinato do radialista. É assim que se faz a justiça nessas terras de Pindorama, entenderam, tolinhos? Quem se interessar pelas notícia pode dar uma olhadinha nessa coluna de um jornalista locar. Atente para a primeira e para a sétima notas e vejam se não dá o que pensar.
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