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sábado, setembro 23, 2006


É no ar que escrevo teu nome, poesia destilada. E o vento, indiferente, não deixa nada, nem teu A.
Pinto de rosa as calçadas que piso à tua caça. São tantos os sapatos depois de mim que o róseo some.
Falo às paredes em ensaio noturno e constante o que quero que saibas. O cimento morto não ama, não sabe o que é tudo o que digo.
As estrelas nunca mais caíram para ouvir meus pedidos. Nem olhas o céu a busca de meus olhos tão fixos.
O que se passa nos teus dias que não sei, mas sinto? Não dizes mais nem me contas os segredos da tua alma.
Turbilhão de horas gira os ponteiros, inquietos, nada muda. Não sei o que e nem pergunto, apenas espero sem me afastar.

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