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quarta-feira, setembro 12, 2007


Eis a cópia do e-mail que enviei a todos e cada um dos excelentíssimos senhores senadores:

São coisas como essa que os senhores fizeram hoje que ajudam a afastar aqueles que se dizem "nossos representantes" do cidadão comum. Os senhores colocarem o fisiologismo e os interesses pessoais acima dos interesses da nação e da Justiça nos enojam. Sinto muito pela franqueza, senador, mas não há coisa menos ruim para falar nesse momento.

Se você também quiser se manifestar, eis o endereço de todos eles.



Resposta da senadora Marisa Serrano:

Encaminhamos noticia veiculada pela mídia.

Cordialmente,

Gabinete da Senadora Marisa

Sessão secreta começa; Serrano e Casagrande pedem cassação de Renan

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília, 12/09/2007 - 14h05

Na sessão secreta que vai definir o futuro político do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagande (PSB-ES) reapresentaram em discursos ao plenário da Casa os argumentos favoráveis à cassação do peemedebista. Os dois relatores argumentaram que o Senado deve cassar o mandato de Renan uma vez que o parlamentar quebrou o decoro ao não comprovar ter renda suficiente para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento.

Depois de Serrano e Casagrande, o terceiro relator do processo no Conselho de Ética também discursou no plenário. O senador Almeida Lima (PMDB-SE), favorável à absolvição de Renan, tentou convencer os senadores de que o peemedebista tinha recursos para pagar a pensão em conseqüência dos seus rendimentos com a venda de gado em Alagoas.

Segundo relato do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que acompanha a sessão, Lima falou por mais tempo que Casagrande e Serrano. Como não é permitido usar o microfone na sessão --para evitar vazamentos do que ocorre dentro do plenário-- os senadores têm que falar bem alto para serem ouvidos pelos colegas.

Após o discurso dos relatores, os senadores inscritos para discutirem o processo contra Renan vão apresentar suas posições. Depois de Lima, o primeiro a falar foi o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que declarou voto favorável à absolvição de Renan.

Valente disse que Renan optou por fazer sua defesa oral, ao lado do advogado Eduardo Ferrão, no final da sessão secreta. Antes de Renan, o PSOL vai discursar na condição de acusadores. A representação apresentada pelo partido à Mesa Diretora do Senado deu origem à representação contra Renan no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.


Minha resposta á resposta da senadora:


Senadora, respeito a senhora e concordo com o conteúdo de seu relatório, porém não posso esquecer que: 1. O voto e a sessão foram secretos; 2. Sem querer particularizar sua participação na votação, me refiro aos senadores como um todo. Vossa excelência faz parte do todo, dos 81 que votaram, do corpo de senadores, não pode, portanto, ser totalmente isenta da responsabilidade, uma vez que os votos não foram nominais.

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