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sábado, agosto 27, 2005

...nasceu burro, não aprendeu nada e esqueceu a metade.


A criatividade não tem preço, mas tem gente que sabe fazer dinheiro com ela.

Até bem poucos anos atrás os restaurantes self-service eram injustos. Quem comia pouco e quem repetia o prato várias vezes pagavam a mesma quantia, lembram disso? Era mais ou menos como se o Jô Soares e a Michele Pfeifer comessem até saciar-se e tivessem contas iguais. Os justos pagavam pelo comedores.

Aí apareceu um espertinho de Belo Horizonte e criou o self-service por quilo, ou a quilo, como popularizou-se. A partir daí o Jô Soares teria que desembolsar muito mais que a Michele Pfeifer. A idéia espalhou-se rapidamente pelo país e já chegou ao exterior, mas há de se tomar cuidado para não sair perdendo.

Por exemplo, evite pegar carne com osso, galinha com osso, a não ser que você adore uma galinha caipira com quiabo e não resista. Rabada deveria ser banida do cardápio em self-services. Os ossos pesam mais que a carne.

O mesmo inventor desse tipo de restaurante, empolgado, criou a pirâmide de pizza. Foi um fiasco, a idéia não colou. Não me perguntem que catzo é uma pirâmide de pizza que nãotenho a mínima idéia.

Pensando no self-service por quilo e quem usa o transporte coletivo urbano, me pergunto se não seria uma boa idéia se cobrar do passageiro apenas a quilometragem percorrida, como já fazem os táxis e ônibus intermunicipais. Por falar nisso, é justo o que você paga por uma passagem de avião de Belém a Fortaleza, por exemplo, quando, ao invés de ir direto do ponto A para o ponto B tem que fazer escalas em Brasília, São Paulo, Rio,... Como é que os caras calculam esses preços?

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