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segunda-feira, agosto 15, 2005

"O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um."
(Não sei quem disse, mas concordo)


Manias e Superstições

Há uma confusão entre mania e superstição. Difícil, às vezes, diferenciar uma da outra. Algumas superstições são levadas tão a sério que viram mania.

Não passar por baixo de escadas, por exemplo, é uma superstição universal. O que pouca gente se dá conta é que essa superstição surgiu do medo de que algo que se encontresobre a escada despenqu na cabeça do pedestre.

Entrar ou sair de casa com o pé direito é outra aplicada em todo o mundo e a explicação está no preconceito que se tinha contra os canhotos. Aliás, canhoto é um dos nomes dados ao capiroto, o diabo. Até bem pouco tempo era comum os pais obrigarem seus filhos canhestros (que também significa errado) a fazerem suas tarefas com a mão direita. Sem querer e sem saber estavam, indiretamente, ajudando o rebento a exercitar os dois hemisférios do cérebro. Existem teorias que por causa disso alguns gênios eram canhotos, como Leonardo da Vinci e Charles Chaplin.

Eu tenho algumas manias também, além de superstições, é claro.

Sempre calço o pé esquerdo primeiro. Quando vou comprar sapatos o vendedor sempre entrega o pé direito para eu provar e peço que me traga o esquerdo. Não há superstição, apenas mania. Se calço o esquerdo antes, me sinto desconfortável.

Minha cama, há anos, é posicionada na posição leste-oeste. Por que? Sei lá! Mania.

Além de ter abscissa e ordenada, minha cama está de um modo que eu coloque o pé direito no chão antes do esquerdo. Isso é superstição e ocorre até mesmo em hotéis ou na casa de um amigo que em esteja hospedado.

Não uso escovas de dentes vermelhas. Mania.

Gosto que borboletas pousem em mim. Superstição.

No dia 31 de dezembro coloco uma cédula de dinheiro sob a palmilha do sapato do pé direito que usarei à noite. Superstição.

No dia do meu aniversário não telefono pra ninguém. Mania.

Furo com o indicador o bolo de qualquer festa em que for. Nem mania e nem superstição, mas já virou folclore.

Não como qualquer vegetal cheio de sementes como figo e kiwi. Mamão e maracujá só depois de retirá-las. Nem mania, nem superstição, muito menos folclore. É frescura mesmo.

E agosto é o mês do cachorro doido. Crendice popular.

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