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quinta-feira, agosto 18, 2005

Destino? Uma ova!


Temos mais que mania, necessidade, de encontrar razão para qualquer coisa que nos aconteça. Há quem apele para o fatalismo, astros, santos, pragas, encostos, destino, vodu... Eu prefiro cantar a "Vinheta" que Elis gravou no disco Ânima, do Milton Nascimento: "Se quieres ser feliz como me dices, no analises".

Se há uma razão sobrenatural pouco se me dá. Essas coisas são contadas como inexoráveis e, se realmente forem, não serei capaz de mudá-las. Não alimento problemas e me recuso, terminantemente, a deixar que Saturno ou Júpiter me digam o que devo fazer, vestir ou como me comportar.

Não vai ser meia dúzia de velas brancas em noite de lua cheia às margens de um riacho na roça do preto velho ou sete pulinhos nas ondas ou uma fitinha do Senhor do Bonfim que vai ditar meu dia-a-dia.

Nem inferno astral nem inferno de Dante, apenas a vida. Ela está aí, nos olhando nos olhos e a encaro de frente. Sei que no final ela sempre ganha, mas me recuso a entregar os pontos sem uma boa queda de braço.

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