Filho, a trepada que dura uma vida.
Crise de Vida
Em busca, sempre, de explicações simplistas que no final das contas não explicam nada, mas que satisfazem os pouco exigentes, é comum as pessoas se tranqüilizarem com justificativas cabalísticas, metafísicas, astrológicas ou simplesmente inexplicáveis para seus problemas.
A Micha propôs como tema para seu post comunitário "A Crise dos 20". Para ser franco, não entendi sequer o tema, quanto a haver crise numa idade específica é a coisa mais boba que posso imaginar.
Crise por crise, vamos lá:
- Crise do nascimento: tava tão bom dentro do útero quentinho, protegido e alimentado 24 horas por dia... Oh, Deus, por que me fizeste nascer?
- Crise do jardim da infância: estava tão bom em casa, o rei (ou rainha) do lar; dormir, comer, brincar e, ainda por cima, ser paparicado(a). Por que, Senhor, inventaste compromissos para mim, quando estava tão bem sem nenhum?
- Crise de filho mais velho: era só eu, estava tudo muito bem, o centro das atenções, ninguém com quem dividir meus brinquedos, meu chocolate e os carinhos, agora nasce essa verruga pra encher o saco. Oh, Pai, por que não esterelizaste meu pai depois que eu nasci?
- Crise da puberdade: que vergonha! Pêlos na púbis, pêlos nas axilas, pêlos nas pernas e braços, mudança de voz, interesse pelo sexo oposto, polução noturna, crescimento dos seios... Socorro! Estou virando um monstro.
E por aí vai. A cada etapa da vida, cria-se mais uma crise. Essa dos 20 eu nunca havia ouvido falar, de repente, em menos de três meses, parece que é uma teoria proposta e comprovada por todas as áreas da ciência.
Não existem crises cíclicas e, sim, fases naturais do desenvolvimento tanto físico quanto psíquico do indivíduo. Aquilo por que uma pessoa passa aos 22 anos, outra pode encarar aos 25, um terceiro aos 18 e mais uma nunca enfrentar.
A genialidade está na simplicidade, não no simplismo.
A Micha propôs como tema para seu post comunitário "A Crise dos 20". Para ser franco, não entendi sequer o tema, quanto a haver crise numa idade específica é a coisa mais boba que posso imaginar.
Crise por crise, vamos lá:
- Crise do nascimento: tava tão bom dentro do útero quentinho, protegido e alimentado 24 horas por dia... Oh, Deus, por que me fizeste nascer?
- Crise do jardim da infância: estava tão bom em casa, o rei (ou rainha) do lar; dormir, comer, brincar e, ainda por cima, ser paparicado(a). Por que, Senhor, inventaste compromissos para mim, quando estava tão bem sem nenhum?
- Crise de filho mais velho: era só eu, estava tudo muito bem, o centro das atenções, ninguém com quem dividir meus brinquedos, meu chocolate e os carinhos, agora nasce essa verruga pra encher o saco. Oh, Pai, por que não esterelizaste meu pai depois que eu nasci?
- Crise da puberdade: que vergonha! Pêlos na púbis, pêlos nas axilas, pêlos nas pernas e braços, mudança de voz, interesse pelo sexo oposto, polução noturna, crescimento dos seios... Socorro! Estou virando um monstro.
E por aí vai. A cada etapa da vida, cria-se mais uma crise. Essa dos 20 eu nunca havia ouvido falar, de repente, em menos de três meses, parece que é uma teoria proposta e comprovada por todas as áreas da ciência.
Não existem crises cíclicas e, sim, fases naturais do desenvolvimento tanto físico quanto psíquico do indivíduo. Aquilo por que uma pessoa passa aos 22 anos, outra pode encarar aos 25, um terceiro aos 18 e mais uma nunca enfrentar.
A genialidade está na simplicidade, não no simplismo.
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