"Bebê é como um cachorrinho que você ensina a falar"
(Scrubs)
Tem texto meu no blog da Gueixa. O tema: relações familiares. Passa lá.
Gafe II
Desde que o Edvaldo me apresentou a Kátia, fiquei encantado por ela. Linda, inteligente, independente, trabalhadora... Mas não via nenhuma chance de ter qualquer coisa com a garota. Com todas essas qualidades e mais alguma impublicáveis, havia um canavial de machos sedentos a cercando com ofertas e insinuações. Nada coompetitivo como sou, me resignei a ficar de espectador.
Numa festa, porém, ela surpreendeu a mim e a toda aquela macharada. Me escolheu entre todos os demais me fazendo sentir-me um verdadaeiro Tom Cruise. A partir dali foram dois anos de namoro maravilhoso.
Aprendi, ainda guri, com o Vinícius de Moraes que quem tem "mulher pra mostrar ou pra exibir" é um babaca, mas não posso negar que ficava orgulhoso quando via todo mundo torcer o pescoço para nos ver passar.
Certo dia, levando-a para casa, passamos em frente a um bar onde estavam alguns desocupados, entre eles o Costinha (que não é nome próprio, mas apelido. Imaginem o tipo), um sujeito conhecido, mas de quem nunca gostara muito pelo seu pouco e defeituoso caráter.
Enquanto passávamos ouvi o comentário do calhorda para um de seus companheiros de copo:
- Como é que pode? Um mulherão desses com um sujeito feio como o Marcos...
Não sei se a Kátia ouviu e fiz de conta que eu também não ouvira. Deixei-a em casa, arrumei uma desculpa qualquer para ir embora e fui para o dito bar.
- Cícero, uma cerveja pra cada mesa por minha conta.
Os desocupados não entenderam nada, mas fizeram a festa.
Quando estavam todos servidos, propus um brinde:
- Às mulheres maravilhosas, aos feios sortudos que elas escolhem e aos babacas invejosos!
Paguei a conta e fui embora imaginando o quanto não deveriam estar me bombardeando pelas costas, mas satisfeito.
Numa festa, porém, ela surpreendeu a mim e a toda aquela macharada. Me escolheu entre todos os demais me fazendo sentir-me um verdadaeiro Tom Cruise. A partir dali foram dois anos de namoro maravilhoso.
Aprendi, ainda guri, com o Vinícius de Moraes que quem tem "mulher pra mostrar ou pra exibir" é um babaca, mas não posso negar que ficava orgulhoso quando via todo mundo torcer o pescoço para nos ver passar.
Certo dia, levando-a para casa, passamos em frente a um bar onde estavam alguns desocupados, entre eles o Costinha (que não é nome próprio, mas apelido. Imaginem o tipo), um sujeito conhecido, mas de quem nunca gostara muito pelo seu pouco e defeituoso caráter.
Enquanto passávamos ouvi o comentário do calhorda para um de seus companheiros de copo:
- Como é que pode? Um mulherão desses com um sujeito feio como o Marcos...
Não sei se a Kátia ouviu e fiz de conta que eu também não ouvira. Deixei-a em casa, arrumei uma desculpa qualquer para ir embora e fui para o dito bar.
- Cícero, uma cerveja pra cada mesa por minha conta.
Os desocupados não entenderam nada, mas fizeram a festa.
Quando estavam todos servidos, propus um brinde:
- Às mulheres maravilhosas, aos feios sortudos que elas escolhem e aos babacas invejosos!
Paguei a conta e fui embora imaginando o quanto não deveriam estar me bombardeando pelas costas, mas satisfeito.
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