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sexta-feira, janeiro 06, 2006

Um aluno de 13 anos conversando com outro:
- Deixa de ser burroo!! O cara do ramones morreu de cancêr na próspora
!

(Retirada de uma comunidade do Orkut)


Que viagem!
Viagem de Férias

Férias são boas e necessárias. Eu ia escrever legais e necessárias, mas a palavra legal teria duplo sentido e ambos corretamente aplicáveis na oração. Legal como dentro da lei; lógico a lei prevê as férias, é obrigação do empregador e direito do empregado. Legal, gíria, uma coisa boa. Pois é, férias é uma coisa boa, é legal.

Me veio a dúvida. Legal ainda pode ser considerada gíria? Nos anos 60 era gíria, palavra nova incorporada à linguagem coloquial. Gíria, porém, é uma expressão da moda, tem prazo de validade, então legal não é mais gíria. Ou é? Que me respondam os estudiosos.

Se legal mudou de sentido numa língua que já tem palavras sobrando ao ponto de algumas poderem ser consideradas palavras mortas, uma expressão foi completamente alterada em seu sentido por causa de um humorista.

Antes do Renato Aragão, pronunciar "pra variar" significava fazer diferente. Amor, você não vai de carro para o trabalho?", "pra varias, eu vou andando". Lógico, esse emprego ainda é válido e correto, mas virou sinônimo de "a mesma coisa. "Joãozinho, atrasado de novo?", "pra variar...", ouseja, Joãozinho é contumaz em seus atrasos. Aliás, as novas gerações só conhecem a expressão para esse uso. Teste um adolescente e tire a prova.

Bom, como eu ia dizendo, férias são legais, pra varia. Que viagem!

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