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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Os psiquiatras dizem que: uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental... Fique de olho em três dos seus amigos. Se eles parecerem normais, o retardado é você!!


Confesse!


BBB BBB BBB BBB BBB e BBB


Me lembro de uma discussão que ocorria em relação a'Os Trapalhões quando eu era moleque. O programa passava aos domingos, antes d'O Fantástico. Os intelectualóides classe-média, espécime abundante na fauna urbana brasileira, falavam mal do programa, achavam o humor do quarteto sem profundidade, repetitivo, pichavam seus telespectadores de debilóides alienados e mais um tanto de adjetivos pouco elogiosos. Os Trapalhões, porém, eram um dos maiores índices de audiência da tv naquele tempo. Todos os jargões criados pelos humoristas eram repetidos nas escolas, nostrabalhos, nas conversas de botequim e até em outros programas.

O mesmo fenômeno se repete com os Big Brothers. Pouca gente admite queassiste, mesmo aqueles que negam sentar em frente à tv para assistirem àquele zoológico urbano, não conseguem deixar de dar pitacos sobre os concorrentes, seus vícios, suas manias e suas qualidades mais deletérias. Falar bem das qualidades alheias não é muito da cultura do nosso povo, a não ser que sejam unanimidades ditadas pela mídia, como Ayrton Sena, por exemplo.

Como um observador auto-didata do comportamento humano, curioso com a ação e reação das pessoas diantes das mais diversas situações cotidianas, a maneira diversa que aquelas de idades e origens diferentes se comportam defronte a um mesmo problema, os trejeitos faciais e corporais que dizem mais que as palavras quando cada um tem que encarar decisões a serem tomadas emergencialmente ou quando se tem alguma solução a decidir, confesso que, quase todos os dias, assisto ao programa.

Populacho? Alienação? Síndrome de "dona Candinha"? Que sejam, ou talvez nada disso. Não ouso expor minhas observações, principalmente por serem empíricas, emoções deixadas à parte, simpatias descartadas não pelas pessoas, mais, inegavelmente, por certas posturas. Queiram ou não, é diversão. Barata e rasa, mas diversão por ser real, mesmo comseus artificialismos e manipulações, mais profunda que as telenovelas calhordas, caducas e repetitivas como as músicas de Roberto Carlos das últimas duas décadas.

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